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#1
 ' . Biinhaa

' . Biinhaa
Moderadora
Moderadora
Uma boa noite de sono resulta numa energia acrescida e numa saúde revigorada.

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São vários os processos complexos que ocorrem na mente e no cérebro adormecidos. A privação do sono pode causar graves impactos no bem-estar físico e psicológico dos indivíduos. A privação crónica do sono, por qualquer razão, afecta significativamente a saúde e sanidade, o desempenho e a segurança dos indivíduos.


Ciência comprova importância do sono
Vários estudos têm demonstrado que a privação do sono pode levar à redução dos níveis das hormonas de crescimento humano (conhecidas como Human Growth Hormones, HGH, somatotropina, entre outras designações).
Essas hormonas de crescimento são necessárias para os mecanismos de reparação que afectam todos os órgãos do corpo. Quanto menos quantidade de HGH um indivíduo tiver, menos oportunidade tem o corpo de reparar os danos que tenham ocorrido durante todo o curso normal do dia.
Controlam muitas funções, são responsáveis pela vitalidade, energia e todos os benefícios de saúde que associamos à juventude. Quando o corpo obtém o descanso e o sono convenientes, a libertação da HGH é facilitada. Na verdade, a maior parte desta hormona é libertada durante o sono.
Uma diminuição da secreção da hormona do crescimento humano durante o sono terá um impacto negativo sobre a proliferação celular, a reparação dos tecidos e a tolerância à glicose – um factor de risco para diabetes e obesidade. Outros estudos indicam que existe também uma ligação directa entre a quantidade de níveis de HGH e da gordura corporal.
A redução dos níveis de HGH está associada ao aumento de armazenamento de gordura no tecido corporal. Na obesidade, o sono tem sido relatado como perturbador, e um conjunto emergente de evidências sugere que a duração do sono curto está associada a um aumento da gordura corporal, alterações das funções metabólicas e sonolência diurna.
Há evidências que sugerem que a perda de sono resulta noutros desequilíbrios hormonais que também têm um impacto negativo, incluindo uma secreção elevada de cortisol (a hormona do stress), que pode causar uma diminuição da produção de colagénio na pele, aumento da perda de água, supressão do sistema imunitário, resistência à insulina, e distúrbio no metabolismo ósseo.
Finalmente, os estudos demonstram ainda que as pessoas que dormem entre seis horas e meia e sete horas e meia por noite vivem mais tempo. E pessoas que dormem oito horas ou mais, ou então que dormem menos de seis horas e meia, vivem menos tempo. Existem tantos riscos para quem dorme muito como para quem dorme pouco.
A grande surpresa é que o sono longo começa quando alguém dorme mais de oito horas, ou seja, dormir oito horas e meia pode ser pior do que dormir apenas cinco horas.

Cronobiologia
Pesquisas que envolvem a cronobiologia, isto é, a ciência do tempo, que fornece elementos do sono e dos ciclos de vigília e os relaciona com o funcionamento biológico, ajudam a esclarecer melhor os mecanismos envolvidos no sono e na falta dele.
Durante todo o período de 24 horas, os nossos corpos passam por ciclos chamados ritmos circadianos, e é durante estas fases diárias recorrentes do sono, actividade, temperatura corporal, produção hormonal e outros processos, que o equilíbrio das funções corporais ocorre.
Os ritmos circadianos desempenham um papel importante no início do sono, na sua duração e qualidade. Embora haja semelhanças entre as pessoas, quando e onde estes ciclos ocorrem, há também variabilidade em relação a um determinado indivíduo.
Um ponto-chave parece ser descobrir quais são os nossos ritmos pessoais: a nossa performance encontra-se no pico no início da manhã ou um pouco mais tarde? Gostamos mais do dia ou gostamos mais da noite? Se prestarmos atenção ao nosso corpo e escutarmos a sua mensagem podemos perceber quais são os nossos próprios ritmos.

Fases do sono
O sono não é apenas uma fonte de regeneração de funções corporais. O seu papel na saúde mental e no bem-estar parece ser igualmente importante. Durante o sono, passamos, em geral, por cinco fases, que podem ser monitorizadas e medidas segundo a actividade das ondas cerebrais.
Essas fases progridem num círculo, desde a fase 1 para o sono de movimento rápido dos olhos (do inglês Rapid Eye Movement, REM), uma fase muito interessante ao nível da actividade mental e dos sonhos, retornando, logo de seguida, à fase 1. Passamos quase 50% do nosso tempo total de sono na fase 2, cerca de 20% em sono REM e os restantes 30% nas outras etapas.
● Fase 1
Trata-se de um sono leve do qual podemos ser despertados com facilidade. Os nossos olhos movem-se muito lentamente e a actividade muscular diminui.
● Fase 2
Os movimentos dos olhos param e as nossas ondas cerebrais tornam-se mais lentas, com picos ocasionais de ondas rápidas, chamados fusos do sono.
● Fase 3
As ondas cerebrais (denominadas ondas delta) são extremamente lentas, mas começam a surgir intercaladas com ondas mais pequenas e mais rápidas.
● Fase 4
O cérebro produz ondas delta, quase em exclusivo. É difícil alguém acordar durante os estágios 3 e 4, que juntos são chamados de sono profundo. Nesta fase não há nenhum movimento do olho ou actividade muscular.

Sono REM
Durante o sono REM a respiração torna-se mais acelerada e irregular e os nossos olhos giram com rapidez em várias direcções; já os músculos ficam temporariamente paralisados. O nosso ritmo cardíaco aumenta e a pressão arterial sobe.
Quando despertamos durante o sono REM, lembramo-nos dos sonhos de forma muito próxima. O primeiro período de sono REM ocorre, em geral, cerca de 70 a 90 minutos depois de adormecermos. Um ciclo completo de sono leva, em média, 90 a 110 minutos.
O primeiro ciclo de sono de cada noite contém períodos relativamente curtos de REM e períodos longos de sono profundo. Conforme a noite avança, aumentam os períodos de sono REM, enquanto diminui a profundidade do sono. De manhã, as pessoas passam quase todo o seu tempo de sono nos estágios 1, 2 e REM.
Durante o sono REM processamos informações de uma forma acelerada. Actualmente há evidências de que, de alguma forma, os movimentos dos olhos servem um propósito ao nível das competências de reequilíbrio cognitivo e emocional.

É um facto aceite que a privação de sono na fase REM é particularmente prejudicial ao bem-estar mental. A falta de sono pode ser prejudicial por duas razões:
1. Pode afectar a distribuição proporcional das fases do sono, impedindo que os períodos de recuperação física decorram correctamente.
2. Pode reduzir a proporção de sono REM, o que implica a falta de integração cognitiva e tempo de processamento.
Tendo tudo isto em conta, em circunstâncias normais estamos bem equipados para regenerar a nossa mente durante o sono, enquanto a vida segue o seu curso. Mas, quando vivemos fortes experiências emocionais, como é o caso de eventos negativos ou traumas que ocorrem nas nossas vidas, ou quando somos submetidos a períodos prolongados de stress, podemos ter uma sensação de já não estar no controlo.

Nesse ponto, um círculo vicioso pode ter início. Se uma circunstância externa afecta a qualidade do sono, a falta de sono irá impedir-nos de processar e compensar de forma adequada a informação, e impede a regeneração e o equilíbrio do corpo e da mente.

Perda de sono crónica
As consequências da privação do sono diminuem a performance, a agilidade (uma redução de uma hora e meia no sono nocturno pode resultar numa redução de vigilância diurna até 32%), a memória e as alterações cognitivas (a diminuição da atenção e sonolência diurna excessiva prejudica a nossa memória, bem como a nossa capacidade de pensar e de processar informação).
Se o sono se tornar perturbado e alterado por períodos prolongados, esse fenómeno irá resultar numa má qualidade de vida. A falta de sono também é um factor importante na perda de memória e nos sintomas de depressão, que incluem desmotivação na execução das actividades diárias e pensamentos negativos recorrentes.
A perda de sono crónica conduz a mais do que a uma perda de energia, levando a uma perda de coordenação, foco e tempo de reacção. Esta pode ser o resultado de um efectivo distúrbio do sono, ou pode resultar no tempo numa desordem do sono.

Higiene do sono

Entre as condições patológicas e a versão ideal de sono profundo, existe uma grande variedade de sinais e de sintomas diferentes entre eles. Desenvolver um sentido de bom senso quanto ao que ainda é normal e o que já não é parece ser importante na manutenção da boa higiene do sono.
As pesquisas sugerem que a manutenção de ciclos regulares de sono e de vigília, e a redução das fontes de luz para o mínimo durante o sono, são dois dos factores de importância crucial em matéria de higiene do sono. Eis o que podemos fazer para ajudar a manter os ritmos de sono saudável:
● Observar a rotina de sono
Temos de aprender a reconhecer como dormimos, que tipo de sono fazemos, onde e quando estamos a dormir bem e onde o sono é interrompido.
● Ambiente envolvente
Para além de ser importante ir para a cama em horários regulares, as condições envolventes também são muito valorizadas na persecução de um sono tranquilo e reparador. Assim, é essencial manter o quarto escuro durante o sono e ainda evitar ruídos, pois estes activam a produção de cortisol.
● Identificação de riscos potenciais
Uma vez que reconhecemos que estamos habituados a um padrão de sono que não é o ideal, a questão que se coloca é: porquê? Torna-se necessário observar as nossas rotinas diárias e hábitos mais de perto, a fim de descobrir as fontes que perturbam o nosso sono.

Será que fazemos uma dieta saudável? Estamos sujeitos a muito stress no trabalho? Existe um conflito na família? Qual é o nível da nossa actividade física? Usufruímos de algum relaxamento e de tempo livre? Quais são os factores que nos afastam de um ritmo circadiano convencional (trabalho por turnos, trabalho nocturno)? A identificação de potenciais fontes é fundamental para iniciar a mudança.

● Manutenção dos níveis de fluidos
Uma vez que o sono é um período de perda de água e de líquidos, é importante encorajar o organismo a manter os níveis saudáveis de água, tanto nas células como nos tecidos conjuntivos.
É por isso que os cuidados cosméticos aplicados à noite devem ser extra-hidratantes, para ajudarem a preservar e a promover a saúde e a força da barreira da pele. Um cuidado regular ao nível interno também é uma parte importante da preparação para uma boa noite de sono.

#2
 Convidad

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Convidado
Com a minha vida apartir de agora acabou-se o sono saudavel.

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