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Postado Qua 2 Mar 2011 - 23:01
O Benfica venceu o Sporting por 2-1 e está na final da Taça da Liga. Repetindo um filme já visto, os encarnados voltaram a marcar mesmo nos últimos minutos do encontro e deixaram por terra um leão bastante combativo. Postiga abriu o marcador para o Sporting mas Cardozo, que falhou um penálti, empatou para o clube da Luz. Aos 92 minutos foi Javi Garcia a acertar nas redes e levar a equipa de Jorge Jesus à final de Coimbra.
Dérbi que é dérbi merece em campo os melhores. Jorge Jesus apostou nessa máxima e não ofereceu descanso a nenhum dos habituais titulares, mesmo depois de considerar a sua equipa mais forte que a adversária e admitir que, se tiver que perder algum troféu, seja este, a Taça da Liga.
José Couceiro, estreante no outro banco, acabou por lançar a equipa esperada, sem Valdés, que treinou toda a semana condicionado, e com Vukcevic nas costas dos avançados.
O Sporting, apesar de viver um momento difícil, subiu ao relvado da Luz com confiança e foi dos pés do aniversariante André Santos que saiu o primeiro remate do jogo. Na resposta, Cardozo falhou por muito, muito pouco a abertura do marcador.
Aos dez minutos, a partida deu aos leões a primeira contrariedade. Carriço lesionou-se num lance com Saviola e de imediato pediu a substituição. Para o seu lugar entrou Polga, mas a braçadeira de capitão passou directa para os braços de Hélder Postiga, actual figura maior da abnegação leonina.
Aos 14 minutos o Benfica criou a primeira grande ocasião do encontro. Gaitán entrou na área pelo lado esquerdo e serviu Cardozo que, apesar do seu 1,93m, não chegou ao esférico. Salvio, ao segundo poste, não foi capaz de direccionar a bola para as redes.
Algum tempo volvido seguiu-se o golo do Sporting. Assinalava o relógio 21 minutos quando se deu a surpresa, ou meia-surpresa, na Luz. Os leões beneficiam de um livre indirecto a partir da esquerda, a bola é bombeada para a área, Roberto «volta ao início da temporada» e sai de forma extemporânea, permitindo a antecipação de Hélder Postiga para a abertura do marcador.
Aos 32 minutos é a vez dos benfiquistas gritarem bem alto. Javi Garcia e Anderson Polga envolvem-se, agarram-se e não se largam na área verde e branca e o juiz Jorge Sousa acaba a assinalar grande penalidade a favor dos encarnados. Foi notório o crescimento de euforia no estádio lisboeta mas Cardozo, chamado à conversão, assistiu incrédulo à grande parada de Rui Patrício.
Ainda assim, as celebrações do guarda-redes e colegas do Sporting durou muito pouco. Dois minutos, para sermos mais precisos: um cruzamento da direita encontrou Óscar Cardozo no segundo andar, sobre Evaldo, e o paraguaio redimiu-se em bola corrida, de cabeça, para o tento do empate.
A pressão das águias foi-se intensificando com o avançar do tempo e, ainda na primeira parte, Cardozo e Martins tentaram a sua sorte. O avançado viu um lance de perigo (bem) anulado por ter dominado o esférico com o braço e o médio internacional português apenas conseguiu apontar o seu tiro à bancada.
O reatamento trouxe uma equipa da casa focadíssima na baliza adversária e um Sporting auto-controlado. Aos 50 minutos Fábio Coentrão criou uma jogada ao seu estilo e ofereceu a Cardozo o 2-1 mas Tacuara atirou para as cadeiras do anel superior.
Aos 53, comprovando que havia leões sem medo, Postiga trabalhou bem à entrada da área de Roberto e rematou fortíssimo por cima da trave.
Num dos lances seguintes o nível de decibéis voltou a subir na capital: Salvio caiu na área depois de se cruzar com a boa saída de Patrício e reclamou grande penalidade. Jorge Sousa apenas se dirigiu à zona defensiva do clube de Alvalade para mandar levantar o argentino e mostrar-lhe o cartão amarelo.
Sobre a hora de jogo foi a vez de André Santos visar novamente a baliza encarnada. O jovem que completa hoje 22 anos bem tentou dar uma prenda a si próprio e aos adeptos leoninos, repetindo a tentativa aos 70 minutos, mas não conseguiu desfeitear o guardião espanhol.
Quem ia fazendo uma desfeita aos sportinguistas era Rui Patrício. O número 1 verde e branco demorou muito tempo a pontapear uma bola perfeitamente controlada e quando o fez encontrou Cardozo pela frente. A Luz quase assistiu ao nascimento de um golo anedótico.
Do outro lado do campo, embora com menos intensidade, o Sporting lá ia tentando fazer pela vida. Yannick e Torsiglieri, um de pé direito e outro de cabeça, não fizeram mais do que passar a bola às luvas de Roberto.
Aos 82 minutos, mantendo a tradição de «carregar» na fase final dos jogos, o Benfica aproximou-se bastante do triunfo. Javi Garcia enviou o esférico à trave já com Patrício batido e viu Saviola recambiar a recarga para fora. Aos 87, foi Coentrão a colocar à prova o guarda-redes. Aos 88, foi Luisão a cabecear muito ao lado. Entretanto, em contra-ataque, Matías e Yannick não foram capazes de silenciar o estádio. Aos 92, num filme já visto, Javi Garcia deu a vitória e a explosão de alegria final no ninho da águia.
ZeroZero
Dérbi que é dérbi merece em campo os melhores. Jorge Jesus apostou nessa máxima e não ofereceu descanso a nenhum dos habituais titulares, mesmo depois de considerar a sua equipa mais forte que a adversária e admitir que, se tiver que perder algum troféu, seja este, a Taça da Liga.
José Couceiro, estreante no outro banco, acabou por lançar a equipa esperada, sem Valdés, que treinou toda a semana condicionado, e com Vukcevic nas costas dos avançados.
O Sporting, apesar de viver um momento difícil, subiu ao relvado da Luz com confiança e foi dos pés do aniversariante André Santos que saiu o primeiro remate do jogo. Na resposta, Cardozo falhou por muito, muito pouco a abertura do marcador.
Aos dez minutos, a partida deu aos leões a primeira contrariedade. Carriço lesionou-se num lance com Saviola e de imediato pediu a substituição. Para o seu lugar entrou Polga, mas a braçadeira de capitão passou directa para os braços de Hélder Postiga, actual figura maior da abnegação leonina.
Aos 14 minutos o Benfica criou a primeira grande ocasião do encontro. Gaitán entrou na área pelo lado esquerdo e serviu Cardozo que, apesar do seu 1,93m, não chegou ao esférico. Salvio, ao segundo poste, não foi capaz de direccionar a bola para as redes.
Algum tempo volvido seguiu-se o golo do Sporting. Assinalava o relógio 21 minutos quando se deu a surpresa, ou meia-surpresa, na Luz. Os leões beneficiam de um livre indirecto a partir da esquerda, a bola é bombeada para a área, Roberto «volta ao início da temporada» e sai de forma extemporânea, permitindo a antecipação de Hélder Postiga para a abertura do marcador.
Aos 32 minutos é a vez dos benfiquistas gritarem bem alto. Javi Garcia e Anderson Polga envolvem-se, agarram-se e não se largam na área verde e branca e o juiz Jorge Sousa acaba a assinalar grande penalidade a favor dos encarnados. Foi notório o crescimento de euforia no estádio lisboeta mas Cardozo, chamado à conversão, assistiu incrédulo à grande parada de Rui Patrício.
Ainda assim, as celebrações do guarda-redes e colegas do Sporting durou muito pouco. Dois minutos, para sermos mais precisos: um cruzamento da direita encontrou Óscar Cardozo no segundo andar, sobre Evaldo, e o paraguaio redimiu-se em bola corrida, de cabeça, para o tento do empate.
A pressão das águias foi-se intensificando com o avançar do tempo e, ainda na primeira parte, Cardozo e Martins tentaram a sua sorte. O avançado viu um lance de perigo (bem) anulado por ter dominado o esférico com o braço e o médio internacional português apenas conseguiu apontar o seu tiro à bancada.
O reatamento trouxe uma equipa da casa focadíssima na baliza adversária e um Sporting auto-controlado. Aos 50 minutos Fábio Coentrão criou uma jogada ao seu estilo e ofereceu a Cardozo o 2-1 mas Tacuara atirou para as cadeiras do anel superior.
Aos 53, comprovando que havia leões sem medo, Postiga trabalhou bem à entrada da área de Roberto e rematou fortíssimo por cima da trave.
Num dos lances seguintes o nível de decibéis voltou a subir na capital: Salvio caiu na área depois de se cruzar com a boa saída de Patrício e reclamou grande penalidade. Jorge Sousa apenas se dirigiu à zona defensiva do clube de Alvalade para mandar levantar o argentino e mostrar-lhe o cartão amarelo.
Sobre a hora de jogo foi a vez de André Santos visar novamente a baliza encarnada. O jovem que completa hoje 22 anos bem tentou dar uma prenda a si próprio e aos adeptos leoninos, repetindo a tentativa aos 70 minutos, mas não conseguiu desfeitear o guardião espanhol.
Quem ia fazendo uma desfeita aos sportinguistas era Rui Patrício. O número 1 verde e branco demorou muito tempo a pontapear uma bola perfeitamente controlada e quando o fez encontrou Cardozo pela frente. A Luz quase assistiu ao nascimento de um golo anedótico.
Do outro lado do campo, embora com menos intensidade, o Sporting lá ia tentando fazer pela vida. Yannick e Torsiglieri, um de pé direito e outro de cabeça, não fizeram mais do que passar a bola às luvas de Roberto.
Aos 82 minutos, mantendo a tradição de «carregar» na fase final dos jogos, o Benfica aproximou-se bastante do triunfo. Javi Garcia enviou o esférico à trave já com Patrício batido e viu Saviola recambiar a recarga para fora. Aos 87, foi Coentrão a colocar à prova o guarda-redes. Aos 88, foi Luisão a cabecear muito ao lado. Entretanto, em contra-ataque, Matías e Yannick não foram capazes de silenciar o estádio. Aos 92, num filme já visto, Javi Garcia deu a vitória e a explosão de alegria final no ninho da águia.
ZeroZero
