A gama Cinema 3D da LG já está no mercado, com modelos equipados com ecrãs LCD retroiluminados por LED entre 32 a 55 polegadas e preços desde 990 euros. A grande novidade da nova gama, constituída por 12 modelos, é a utilização da tecnologia passiva para criar as imagens tridimensionais. Neste sistema, os óculos não incluem qualquer eletrónica, o que significa que são muito mais económicas, mais leves e sem problemas de autonomia.

Os óculos passivos têm ainda, segundo a LG, outras vantagens, como a menor resistência à passagem de luz (cortam menos brilho da imagem porque não incluem painéis LCD) e um maior ângulo de visão.

O sistema passivo funciona através da polarização da luz, o que significa que os ecrãs incluem filtros que "dividem" a imagem em duas partes, uma para o olho esquerdo e outra para o olho direito. As lentes dos óculos são também polarizadas de modo a estarem "alinhadas" com o ecrã. É a mesma tecnologia que se utiliza nas salas de cinema nacionais.

A LG garante que esta tecnologia permite imagens totalmente livres de cintilação (os óculos passivos não têm obturadores), mais fluida (os dois olhos recebem todos os fotogramas e não apenas uma parte) e sem efeito de cruzamento (crosstalk, quando as imagens que deveriam ser vista por um dos olhos são vistas pelo outro olho).

A LG, que vai manter a tecnologia de óculos ativos nos televisores plasma, acredita que os novos modelos passivos vão levar a marca a liderar o mercado, com uma quota de 40%.

Na apresentação à imprensa, foi também estreada a primeira curta-metragem nacional portuguesa em 3D. Mateus, realizada por Augusto Fraga, foi produzido com apoio da LG e contém um misto de cenas 2D e 3D para reforçar a mensagem do filme.

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