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#1
 DarkCode

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Administrador
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Bater é uma das formas de a criança conseguir o que quer. Principalmente se a experiência lhe mostrar que essa atitude funciona.

O melhor que temos a fazer é prevenir, e para isso devemos dar atenção e divertirmo-nos com os nossos filhos, sempre que possível. Criando um ambiente familiar tranquilo, e servindo nós próprios de exemplo em relação às atitudes corretas, a criança sente-se mais calma, mais segura, com menos necessidade de chamar a atenção dos pais e com menos tendência para resolver os seus problemas através da violência física.

O nosso exemplo é fundamental e não devemos perder qualquer oportunidade de ensinar aos nossos fi lhos que a violência não é uma forma aceitável de resolver os conflitos. Devemos preocupar-nos em ensiná-los a respeitarem os outros e as suas opiniões e a terem em conta os seus desejos.

Também faz parte da prevenção limitar a visualização de programas de televisão ou a participação em jogos de computador com conteúdos muito violentos. Limitar não significa proibir, o que apenas poderá estimular ainda mais a curiosidade da criança para a violência.

É claro que poderá haver exceções, como por exemplo a criança jogar um jogo de computador mais violento (por exemplo, de guerra ou com lutas corporais) na companhia de um dos pais, que fará o filtro necessário entre a ficção e a realidade.

Tão importante como o aspeto anterior é limitar o contacto dos nossos fi lhos com crianças ou adultos violentos, que servem de modelos incorretos e de uma barreira às atitudes que queremos fomentar.

Devemos estar atentos a todas as oportunidades que se nos apresentam para elogiar os comportamentos corretos das crianças. Quando, perante uma situação desagradável e desencadeadora de stress, a criança consegue ultrapassá-la sem recorrer à violência, devemos elogiá-la por isso. É importante não cair no erro de considerar que todos os comportamentos adequados da criança são o esperado e que por isso nada tem de ser elogiado. Pelo contrário, o elogio deve sair fácil e espontâneo da nossa boca. E se a situação foi realmente complicada, uma recompensa extra, social de preferência, ou material excecionalmente, pode ajudar a cimentar a atitude correta.

Quando uma criança pequena bate num dos pais, não nos devemos esquecer de que ignorar um comportamento é uma forma muito eficaz de levar ao seu desaparecimento e pode ser utilizado para pequenas faltas sem importância. No entanto, se esse bater se torna um hábito, o pior erro que podemos fazer é ignorar ou continuar com avisos e mais avisos, enquanto a criança continua a bater. Desta forma ela nunca irá levar os pais a sério e irá sempre tentar esticar a corda em situações futuras. É importante passar a mensagem de que as consequências pelo mau comportamento existem e são aplicadas quando necessário.

Quando a situação envolve outras crianças, a nossa atitude nunca pode ser a de ignorar, de avisar ou simplesmente de dizer não. Há que terminar o comportamento de imediato e estabelecer a consequência. A regra «não se bate nos irmãos» é mesmo para cumprir, e quem não o fizer sofre as consequências, como ficar de castigo ou a retirada temporária de algum privilégio, como ver televisão, jogar no computador ou utilizar o telemóvel do pai. O castigo deve ser imediato, sem avisos e sem ameaças, para que criança entenda que aquela atitude não é de todo tolerada.

É importante que a criança que bate seja capaz de reparar o seu erro, pedindo desculpa. Mas este pedido deve ser espontâneo e verdadeiro, não imposto nem um mero exercício de hipocrisia. Se acontece naturalmente, a criança deve ser elogiada pelo seu ato. Mas se nada acontece, uma conversa pode ter lugar mais tarde, já com os ânimos serenados, procurando perceber o porquê da sua reação intempestiva e levando-a a considerar que pedir desculpa é a coisa mais natural do mundo.

Lux

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