Postado Dom 5 Abr 2015 - 11:56
A maioria dos pilotos que sofrem de depressão oculta a doença das companhias e das autoridades aéreas.
O copiloto da Germanwings, Andreas Lubitz, que se suspeita terá despenhado deliberadamente um avião da companhia, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), sofreria de depressão e, segundo a investigação em curso, teria feito na véspera buscas na internet sobre métodos de suicídio.
Segundo um estudo divulgado pelo diário alemão "Bild", o caso de Andreas Lubitz, não é único entre os pilotos, que procuram esconder os problemas de saúde dos seus superiores.
A análise, do diretor do departamento de medicina da Organização Civil Internacional da Aviação (ICAO, em inglês), Anthony Evans, datada de novembro de 2013, revela a existência de défices graves no acompanhamento dos pilotos em matéria de saúde mental.
Cerca de 60% dos pilotos que sofrem algum tipo de depressão decidem continuar a voar sem comunicar aos empregadores, segundo o estudo, baseado na análise de 1.200 casos de pilotos com depressão.
Já cerca de 15% optam por tratar-se em segredo com medicamentos que conseguem pelos seus próprios meios e apenas 25% declara ao empregador que está a fazer tratamento.
O estudo resulta da observação de casos entre 1997 e 2001, segundo o "Bild", que sublinha a enorme pressão a que são submetidos os pilotos e o facto de um diagnóstico de depressão implicar o seu afastamento do serviço.
JN
O copiloto da Germanwings, Andreas Lubitz, que se suspeita terá despenhado deliberadamente um avião da companhia, que fazia a ligação entre Barcelona (Espanha) e Dusseldorf (Alemanha), sofreria de depressão e, segundo a investigação em curso, teria feito na véspera buscas na internet sobre métodos de suicídio.
Segundo um estudo divulgado pelo diário alemão "Bild", o caso de Andreas Lubitz, não é único entre os pilotos, que procuram esconder os problemas de saúde dos seus superiores.
A análise, do diretor do departamento de medicina da Organização Civil Internacional da Aviação (ICAO, em inglês), Anthony Evans, datada de novembro de 2013, revela a existência de défices graves no acompanhamento dos pilotos em matéria de saúde mental.
Cerca de 60% dos pilotos que sofrem algum tipo de depressão decidem continuar a voar sem comunicar aos empregadores, segundo o estudo, baseado na análise de 1.200 casos de pilotos com depressão.
Já cerca de 15% optam por tratar-se em segredo com medicamentos que conseguem pelos seus próprios meios e apenas 25% declara ao empregador que está a fazer tratamento.
O estudo resulta da observação de casos entre 1997 e 2001, segundo o "Bild", que sublinha a enorme pressão a que são submetidos os pilotos e o facto de um diagnóstico de depressão implicar o seu afastamento do serviço.
JN