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Postado Dom 15 Ago 2010 - 17:37
Um «Rodeio à brasileira» foi cancelado no sábado em Aldeia da Ponte, no concelho do Sabugal, após o provimento de uma Providência Cautelar avançada pela associação ANIMAL, informa a Lusa.
Segundo o documento do Tribunal Judicial do Sabugal, que decretou a providência cautelar a que a Lusa teve acesso, «o prejuízo resultante da presente providência não excede o dano que com ela se pretende evitar», já que o «interesse económico e lúdico», (...) «não é superior ao cumprimento dos direitos dos animais inscritos no diploma legal vigente...».
«Não existe qualquer possibilidade de se traduzir em dinheiro o direito dos animais protegido pelo direito supra identificado», refere o Juiz que proferiu a decisão.
O evento de «Rodeio» previsto no âmbito das festas de Santo António, organizadas pela comissão de festas local, estava no entanto aprovado pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), segundo Mário Cowboy, cidadão brasileiro que, disse à Lusa, produz estes eventos em Portugal desde 2000.
Confrontada com a autorização do IGAC, Rita Silva, presidente da ANIMAL - Associação em defesa dos direitos de todos os animais, ironiza que «vivemos em Portugal, onde basicamente as pessoas fazem o que querem porque nada lhes vai acontecer».
«Não entendendo como esse organismo pode autorizar um evento que não se enquadra na lei das actividades taurinas», disse à Lusa.
Rita Silva, explicou que «sempre» que tomam conhecimento da marcação de um evento deste género, actuam judicialmente, «como no ano passado em Estói», cuja decisão judicial lhes foi igualmente favorável.
«Nesse caso ¿ em Estói -, as autoridades de segurança não actuaram como deviam», situação que «serviu de pedagogia», segundo a representante da ANIMAL, pois esta sexta-feira, «o juiz, sabendo o que se passou em Estói», quis ele próprio «certificar-se que o mesmo não aconteceria, fazendo notificar rapidamente as forças responsáveis».
Para Mário Cowboy, nome artístico por que é conhecido o também cantor de sertanejo, «essa gente ¿ Associação ANIMAL, não sabe o que é um rodeio, e não devem saber o que é maltratar um animal», disse à Lusa.
O organizador destes «Rodeios» em Portugal, defende que «um homem de 60 quilos a montar num animal de 600 quilos, que tem o instinto de saltar, não é maltratar».
Mário Cowboy adiantou ainda à Agência Lusa que, hoje mesmo, está a decorrer um «Rodeio à brasileira», igualmente autorizado pelo IGAC, para a localidade vicentina de Porto Covo.
Segundo o documento do Tribunal Judicial do Sabugal, que decretou a providência cautelar a que a Lusa teve acesso, «o prejuízo resultante da presente providência não excede o dano que com ela se pretende evitar», já que o «interesse económico e lúdico», (...) «não é superior ao cumprimento dos direitos dos animais inscritos no diploma legal vigente...».
«Não existe qualquer possibilidade de se traduzir em dinheiro o direito dos animais protegido pelo direito supra identificado», refere o Juiz que proferiu a decisão.
O evento de «Rodeio» previsto no âmbito das festas de Santo António, organizadas pela comissão de festas local, estava no entanto aprovado pela Inspecção-Geral das Actividades Culturais (IGAC), segundo Mário Cowboy, cidadão brasileiro que, disse à Lusa, produz estes eventos em Portugal desde 2000.
Confrontada com a autorização do IGAC, Rita Silva, presidente da ANIMAL - Associação em defesa dos direitos de todos os animais, ironiza que «vivemos em Portugal, onde basicamente as pessoas fazem o que querem porque nada lhes vai acontecer».
«Não entendendo como esse organismo pode autorizar um evento que não se enquadra na lei das actividades taurinas», disse à Lusa.
Rita Silva, explicou que «sempre» que tomam conhecimento da marcação de um evento deste género, actuam judicialmente, «como no ano passado em Estói», cuja decisão judicial lhes foi igualmente favorável.
«Nesse caso ¿ em Estói -, as autoridades de segurança não actuaram como deviam», situação que «serviu de pedagogia», segundo a representante da ANIMAL, pois esta sexta-feira, «o juiz, sabendo o que se passou em Estói», quis ele próprio «certificar-se que o mesmo não aconteceria, fazendo notificar rapidamente as forças responsáveis».
Para Mário Cowboy, nome artístico por que é conhecido o também cantor de sertanejo, «essa gente ¿ Associação ANIMAL, não sabe o que é um rodeio, e não devem saber o que é maltratar um animal», disse à Lusa.
O organizador destes «Rodeios» em Portugal, defende que «um homem de 60 quilos a montar num animal de 600 quilos, que tem o instinto de saltar, não é maltratar».
Mário Cowboy adiantou ainda à Agência Lusa que, hoje mesmo, está a decorrer um «Rodeio à brasileira», igualmente autorizado pelo IGAC, para a localidade vicentina de Porto Covo.
