Postado Dom 6 Fev 2011 - 15:41
O consumo moderado de cerveja diminui o risco de doenças cardiovasculares e não contribui para a obesidade nem para a formação da chamada «barriga de cerveja», conclui um estudo britânico.
Uma equipa de investigadores do departamento de epidemiologia e saúde pública da University College de Londres descobriu que a cerveja ajuda a prevenir a ocorrência de enfartes do miocárdio e que os consumidores regulares desta bebida alcoólica têm menos probabilidade de sofrer de doenças cardiovasculares do que os abstémios.
O estudo, que concluiu que os benefícios da cerveja são semelhantes aos do vinho, foi realizado na República Checa, o país europeu com maior índice de consumo de cerveja por pessoa, junto de 945 homens e 1052 mulheres.
Os resultados alcançados mostram que as pessoas que consomem, em média, uma cerveja por dia estão mais protegidas contra as doenças cardiovasculares do que as que nunca ingerem a bebida.
No entanto, o estudo orientado pelo professor inglês Martin Bobak revelou igualmente que a protecção está associada apenas ao consumo moderado, já que as pessoas que bebem, em média, duas cervejas por dia têm maior risco de enfarte do que os abstémios.
A investigação, apresentada pelo docente britânico, analisou igualmente a relação entre a cerveja e a obesidade, obtendo resultados que desmistificam a ideia de que o consumo da bebida leva à formação da chamada «barriga de cerveja».
O estudo concluiu que, nos homens, há uma relação positiva mas não significativa entre a cerveja e a obesidade abdominal (medida pela proporção cintura-anca), enquanto nas mulheres o consumo moderado está até associado a um menor índice de massa corporal.
Para o nutricionista da Universidade do Porto Manuel Rocha de Melo, que também esteve presente na divulgação da pesquisa, existem estudos recentes que concluem que a obesidade não está relacionada com a cerveja, mas com os alimentos habitualmente associados ao consumo da bebida, como os fritos e os aperitivos salgados.
Segundo o especialista em nutrição, a cerveja apresenta um valor calórico inferior à generalidade dos refrigerantes e tem nutrientes importantes para uma alimentação equilibrada, como a vitamina B e a fibra solúvel, que esta bebida alcoólica fornece em tanta quantidade como o sumo de laranja.
Manuel Rocha de Melo salientou ainda que a cerveja é a maior fonte de silício na alimentação, um elemento fundamental à boa mineralização óssea e que ajuda a prevenir a osteoporose.
Uma equipa de investigadores do departamento de epidemiologia e saúde pública da University College de Londres descobriu que a cerveja ajuda a prevenir a ocorrência de enfartes do miocárdio e que os consumidores regulares desta bebida alcoólica têm menos probabilidade de sofrer de doenças cardiovasculares do que os abstémios.
O estudo, que concluiu que os benefícios da cerveja são semelhantes aos do vinho, foi realizado na República Checa, o país europeu com maior índice de consumo de cerveja por pessoa, junto de 945 homens e 1052 mulheres.
Os resultados alcançados mostram que as pessoas que consomem, em média, uma cerveja por dia estão mais protegidas contra as doenças cardiovasculares do que as que nunca ingerem a bebida.
No entanto, o estudo orientado pelo professor inglês Martin Bobak revelou igualmente que a protecção está associada apenas ao consumo moderado, já que as pessoas que bebem, em média, duas cervejas por dia têm maior risco de enfarte do que os abstémios.
A investigação, apresentada pelo docente britânico, analisou igualmente a relação entre a cerveja e a obesidade, obtendo resultados que desmistificam a ideia de que o consumo da bebida leva à formação da chamada «barriga de cerveja».
O estudo concluiu que, nos homens, há uma relação positiva mas não significativa entre a cerveja e a obesidade abdominal (medida pela proporção cintura-anca), enquanto nas mulheres o consumo moderado está até associado a um menor índice de massa corporal.
Para o nutricionista da Universidade do Porto Manuel Rocha de Melo, que também esteve presente na divulgação da pesquisa, existem estudos recentes que concluem que a obesidade não está relacionada com a cerveja, mas com os alimentos habitualmente associados ao consumo da bebida, como os fritos e os aperitivos salgados.
Segundo o especialista em nutrição, a cerveja apresenta um valor calórico inferior à generalidade dos refrigerantes e tem nutrientes importantes para uma alimentação equilibrada, como a vitamina B e a fibra solúvel, que esta bebida alcoólica fornece em tanta quantidade como o sumo de laranja.
Manuel Rocha de Melo salientou ainda que a cerveja é a maior fonte de silício na alimentação, um elemento fundamental à boa mineralização óssea e que ajuda a prevenir a osteoporose.