Postado Seg 14 Fev 2011 - 15:36
A visita do Vitória de Guimarães era considerada um dos mais duros testes do Benfica esta temporada. A equipa de Jorge Jesus, tal como disse o técnico encarnado, não tem mais crédito pontual e estava obrigada a vencer, esperando depois por uma escorregadela do FC Porto em Braga. Por outro lado, o Vitória de Guimarães, que ainda não tinha perdido com os candidatos ao título esta época, procurava repetir a vitória da temporada transacta a contar para a Taça de Portugal para ficar a apenas um ponto do Sporting.
Jorge Jesus, na antevisão ao encontro com os minhotos, tinha dito que dar espectáculo não era prioridade para os seus jogadores. No entanto, na partida com o Vitória de Guimarães, o Benfica exibiu-se em grande nível e o resultado final apenas peca por escasso.
Aos 24 minutos surgiu o primeiro golo dos campeões nacionais, marcado por Sidnei, que tem aproveitado bem as oportunidades após a saída de David Luiz. No entanto, antes do tento inaugural, já eram várias as ocasiões que o Benfica tinha criado para marcar.
As águias jogavam bem, davam espectáculo e obrigavam Nilson a ser um dos melhores da partida, que fez de tudo para impedir o avolumar do resultado. Aos 28 minutos, registou-se uma das melhores jogadas do encontro. Quando se esperava que Cardozo cobrasse um livre directamente à baliza, o paraguaio iniciou uma jogada estudada que só não deu golo porque Salvio exagerou na pontaria e acertou no poste.
O lance era o reflexo da confiança do Benfica na partida, que continuava a desperdiçar as oportunidades de golo, com a mais flagrante a acontecer ao minuto 41, quando Gaitán cabeceou o esférico à barra.
O resultado ao intervalo era escasso, tendo em conta o volume ofensivo da equipa da casa, que chegou a ter a posse de bola acima dos 70 por cento. A equipa de Manuel Machado não incomodou Roberto ao longo dos primeiros 45 minutos e perder apenas por 1-0 era lisonjeador para os minhotos.
Na segunda parte a toada manteve-se e o Benfica apenas demorou quatro minutos para voltar a marcar e terminar com qualquer esperança do Vitória de Guimarães em dar a volta ao marcador, algo que a turma de Manuel Machado já fez por diversas vezes neste campeonato, nomeadamente em Alvalade.
O golo de Pablo Aimar, após assistência de Sidnei, deu mais tranquilidade ao Benfica, que até ao final da partida baixou a intensidade do encontro, embora mantivesse o controlo do encontro. Todavia, esse não foi o último golo do jogo, pois Carlos Martins, fazendo jus à exibição dos campeões nacionais, fechou o resultado no último lance do encontro, com um «chapéu» a Nilson.
Antes disso, Cardozo tinha tido uma grande oportunidade para também fazer o gosto ao pé, mas o internacional paraguaio falhou uma grande penalidade, ao rematar o esférico ao lado da baliza adversária.
A melhor oportunidade do Vitória de Guimarães em todo o jogo apenas aconteceu aos 83 minutos, num lance em que Edgar obrigou Roberto a aplicar-se e a defender o esférico para canto.
A conquista dos três pontos permite ao Benfica pressionar o FC Porto e dificultar a tarefa dos azuis e brancos na cidade dos arcebispos, até porque o Sporting de Braga, após a derrota do Vitória de Guimarães, tem a oportunidade de ultrapassar os rivais minhotos e subir ao quarto lugar.
Para além disso, permite encarar os próximos jogos com o máximo de confiança, numa altura em que os encarnados vão defrontar o Estugarda, a meio da semana, para a Liga Europa e o Sporting, no Estádio de Alvalade, na próxima jornada do campeonato, ronda que já foi antecipada pelo FC Porto, que derrotou o Nacional por 3-0.
ZeroZero
Jorge Jesus, na antevisão ao encontro com os minhotos, tinha dito que dar espectáculo não era prioridade para os seus jogadores. No entanto, na partida com o Vitória de Guimarães, o Benfica exibiu-se em grande nível e o resultado final apenas peca por escasso.
Aos 24 minutos surgiu o primeiro golo dos campeões nacionais, marcado por Sidnei, que tem aproveitado bem as oportunidades após a saída de David Luiz. No entanto, antes do tento inaugural, já eram várias as ocasiões que o Benfica tinha criado para marcar.
As águias jogavam bem, davam espectáculo e obrigavam Nilson a ser um dos melhores da partida, que fez de tudo para impedir o avolumar do resultado. Aos 28 minutos, registou-se uma das melhores jogadas do encontro. Quando se esperava que Cardozo cobrasse um livre directamente à baliza, o paraguaio iniciou uma jogada estudada que só não deu golo porque Salvio exagerou na pontaria e acertou no poste.
O lance era o reflexo da confiança do Benfica na partida, que continuava a desperdiçar as oportunidades de golo, com a mais flagrante a acontecer ao minuto 41, quando Gaitán cabeceou o esférico à barra.
O resultado ao intervalo era escasso, tendo em conta o volume ofensivo da equipa da casa, que chegou a ter a posse de bola acima dos 70 por cento. A equipa de Manuel Machado não incomodou Roberto ao longo dos primeiros 45 minutos e perder apenas por 1-0 era lisonjeador para os minhotos.
Na segunda parte a toada manteve-se e o Benfica apenas demorou quatro minutos para voltar a marcar e terminar com qualquer esperança do Vitória de Guimarães em dar a volta ao marcador, algo que a turma de Manuel Machado já fez por diversas vezes neste campeonato, nomeadamente em Alvalade.
O golo de Pablo Aimar, após assistência de Sidnei, deu mais tranquilidade ao Benfica, que até ao final da partida baixou a intensidade do encontro, embora mantivesse o controlo do encontro. Todavia, esse não foi o último golo do jogo, pois Carlos Martins, fazendo jus à exibição dos campeões nacionais, fechou o resultado no último lance do encontro, com um «chapéu» a Nilson.
Antes disso, Cardozo tinha tido uma grande oportunidade para também fazer o gosto ao pé, mas o internacional paraguaio falhou uma grande penalidade, ao rematar o esférico ao lado da baliza adversária.
A melhor oportunidade do Vitória de Guimarães em todo o jogo apenas aconteceu aos 83 minutos, num lance em que Edgar obrigou Roberto a aplicar-se e a defender o esférico para canto.
A conquista dos três pontos permite ao Benfica pressionar o FC Porto e dificultar a tarefa dos azuis e brancos na cidade dos arcebispos, até porque o Sporting de Braga, após a derrota do Vitória de Guimarães, tem a oportunidade de ultrapassar os rivais minhotos e subir ao quarto lugar.
Para além disso, permite encarar os próximos jogos com o máximo de confiança, numa altura em que os encarnados vão defrontar o Estugarda, a meio da semana, para a Liga Europa e o Sporting, no Estádio de Alvalade, na próxima jornada do campeonato, ronda que já foi antecipada pelo FC Porto, que derrotou o Nacional por 3-0.
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