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#1
 marianamartins'

marianamartins'
Administradora
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Saiba toda a história do esfaqueamento em Soure Escolasecmartinhoareas

O episódio aconteceu quarta-feira de manhã, entre dois alunos – André (agressor) e Uriel (vítima) - da Escola Secundária Martinho Árias, em Soure, mas há muito mais para contar. A BOLA conseguiu declarações exclusivas de várias pessoas ligadas ao caso: ouvimos o director da Escola, o padrasto do agressor, um aluno do estabelecimento de ensino e também o capitão da GNR de Montemor-o-Velho.

«Acto isolado!» — JOÃO RAMOS PEREIRA (DIRECTOR DA ESCOLA)
O director do estabelecimento de ensino onde tudo aconteceu, João Ramos Pereira, mostrou-se incrédulo com o sucedido: «Na nossa escola é um caso completamente isolado. Sou presidente há 12 anos e nunca se tinha verificado um acto destes».
Sobre os procedimentos que serão tomados internamente, o director afirma: «A escola levantou um processo disciplinar ao aluno e decorre um processo de inquérito para saber quais foram as motivações que estiveram por detrás deste assunto. Estamos a averiguar, mas até ao momento ainda não conseguimos encontrar explicações.»
Questionado sobre a forma de ser de André (agressor), João Ramos Pereira nem hesitou: «Nada fazia prever uma situação destas! É um aluno recente na escola, entrou este ano lectivo, frequenta um Curso de Educação e Formação de Assistente Comercial, que lhe possibilita obter o diploma do 9º Ano com certificação profissional. O curso dura dois anos, ele está no primeiro. É um aluno normal, com notas razoáveis e nunca notámos dificuldades na sua adaptação, nem sequer ele se queixou do que quer que fosse. O historial do André é normal, nunca foi acusado de mau comportamento, nem nunca teve qualquer processo disciplinar. Era um aluno normal até ao momento, o que dificulta ainda mais a nossa explicação».
Ainda assim, e apesar do sucedido, fez questão de deixar uma mensagem de agradecimento ao jovem agressor e ao seu padastro: «Obviamente que lamento a situação, mas quero também destacar a atitude do rapaz e do seu padastro em colaborarem com as autoridades».

ALUNO DO 11º ANO PEDIU ANONIMATO
Tudo aconteceu muito rápido e quase não há relatos de alunos que tenham assistido ao momento do esfaqueamento. Ainda assim, um jovem que frequenta o 11º ano naquele estabelecimento de ensino contou alguns pormenores: «No dia anterior ao sucedido tinha havido uma discussão entre o André e um amigo do Uriel. Nessa altura também estavam outros amigos do André, mas onde não se verificaram quaisquer confrontos físicos. Ontem, depois do esfaqueamento, eu estava aqui à porta da escola com alguns amigos e vimos o André a fugir por um carreiro aqui à frente da escola e logo a seguir saíram outras pessoas à procura dele. Foi então que nos disseram que ele tinha dado umas facadas no Uriel».

«Quando chegámos, agressor e vítima não estavam na escola» — CAPITÃO TEIXEIRA DA GNR DE MONTEMOR-O-VELHO
Parco em palavras, o Capitão Teixeira, do Posto de Destacamento da GNR de Montemor-o-Velho, explicou as diligências que foram providenciadas: «Quando chegámos à escola já lá não estavam o agressor e a vítima. Depois do agressor se ter apresentado voluntariamente no posto, o que fizemos foi levá-lo ao Tribunal Judicial de Soure, onde depois lhe foram aplicadas as medidas de coacção.»
O Tribunal decretou que o jovem ficasse retido em casa até novas ordens.(e sem pulseira electrónica, convém afirmar). O Capitão Teixeira explica o que a Lei prevê nestas situações: «Segundo a Lei, daqui a 3 meses a medida de coacção terá que ser revista obrigatoriamente. Aí, o Tribunal deliberará sobre a nova medida de coacção a ser aplicada».

«O André está todo negro da pancada que levou» — DAVID BRITO (PADASTRO DO AGRESSOR)
Estivemos também na povoação de Santo Isidro, freguesia de Gesteira, concelho de Soure, precisamente onde o agressor reside na companhia da mãe e do padastro, ambos Missionários da Igreja Evangélica, que há cerca de 3 anos vieram do Brasil, seu País de origem, para Portugal. Vivem de doações, de acções sociais e também de pequenos part-times, uma vez que não têm emprego fixo.
E foi precisamente o padastro, de seu nome David Brito, que aceitou prestar declarações, dando conta da sua revolta e disparando em várias direcções: «O André é um miúdo normal, nada fazia prever isto. Ao que sei, no dia anterior houve um confronto entre o Uriel e amigos do André, que a partir daí se sentiu ameaçado e levou a faca para a escola para se defender. Ele não tinha hipóteses com os outros rapazes, que têm todos mais corpo do que ele. Ontem, antes das aulas começarem, logo de manhã, às 8.30 horas, o André levou pancada desse grupo, e no intervalo seguinte, cerca das 10 horas, o Uriel voltou a agredi-lo. Aí ele, para se defender, utilizou a faca de cozinha que tinha levado de casa sem nós sabermos de nada».
No seu discurso, David Brito não tem qualquer problema em acusar a escola: «Acho incrível como ninguém da escola chamou a atenção para o que se tinha passado no início das aulas. Nem o André nem o Uriel foram chamados à atenção por ninguém e depois os colegas do André ainda foram impedidos de ajudá-lo. Logo, ele teve que se defender sozinho. Não há segurança alguma na escola!»
Demonstrando-se preocupado com o estado de saúde da vítima, David Brito também revelou como se encontra o filho da sua companheira: «O André está todo inchado da pancada que levou, tem arranhões na cara, está todo negro junto ao olho. Isto tudo porque ninguém o defendeu».
- desculpem o comentário mas...(coitado do menino -.-)

- O rapaz foi operado ao tórax, ao abdómen e ao coração (onde as feridas chegaram). Agora está estável.

Agora pergunto... era a faca que ele levou de casa ou era a navalha do tal amigo dele?
e o que lhe vai acontecer? o outro ficou na situação em que ficou e este? (;

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