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Postado Sex 18 Fev 2011 - 13:54
Jorge Jesus tinha dito que queria ver no Estádio da Luz um Estugarda assustado com as recentes exibições do Benfica. Contudo, os alemães não mostraram qualquer receio dos campeões nacionais e isso, aliado a um possível excesso de confiança, resultou numa vitória sofrível por 2-1, que dá vantagem portuguesa na eliminatória, embora o resultado seja perigoso.
O golo que permitiu a reviravolta do Benfica faz com que os encarnados se afastem de alguns factos históricos negativos, que chegaram a ser pensados ao longo do jogo, como o facto de os encarnados nunca terem triunfado na Alemanha. Na segunda volta, em solo germânico, as águias vão entrar em campo em vantagem mas terão que fazer melhor do que da única vez que lá se deslocaram, onde perderam por 3-0 em 2004, na altura também para a Taça UEFA.
Sem Saviola, que cumpriu castigo, o treinador encarnado promoveu a estreia de Jara a titular nas competições europeias. O jovem avançado acabou por se revelar decisivo, ao apontar o segundo golo do Benfica, que deu a vitória aos comandados de Jorge Jesus.
Porém, antes do golo de Jara e da explosão de alegria no Estádio da Luz, o Benfica mostrou uma grande desorganização ao longo do primeiro tempo e acabou por ir para intervalo a perder por 1-0, muito por culpa de um Estugarda que entrou em campo com a lição bem estudada. O estudo acabou por ter resultados práticos à passagem do minuto 21, altura em que os germânicos se colocaram na frente do marcador, com um grande golo de Martin Harnik, que aproveitou o facto de a defesa do Benfica estar muito subida.
Sven Ulreich, guarda-redes do Estugarda, raramente foi incomodado durante a primeira parte e os encarnados não conseguiam imprimir a dinâmica e o ritmo de jogo que é costume nos jogos das competições nacionais. Por isso, urgia a necessidade de mudar de atitude na etapa complementar e a verdade é que tal aconteceu, culminando com a reviravolta no marcador.
O Estugarda manteve a performance dos primeiros 45 minutos, mas o Benfica, pelo contrário, melhorou. Fábio Coentrão, Gaitán, e Pablo Aimar começaram por testar a atenção do guarda-redes adversário. A isso o Estugarda respondia com segurança nas saídas para o ataque, obrigando a que a defesa do Benfica se mantivesse atenta e não subisse muito no terreno, fazendo, com isso, que o volume ofensivo dos encarnados não fosse tão elevado.
Mas Cardozo acabou por deitar por terra a estratégia do Estugarda aos 70 minutos, que foi destruída por completo dez minutos depois, com o golo de Jara. O Estugarda ainda ameaçou com uma bola ao poste, mas o triunfo não saiu das mãos dos encarnados.
O Benfica melhorou da primeira para a segunda parte e deu a volta ao marcador. Ainda assim, o resultado de 2-1, embora dê vantagem aos campeões nacionais, é perigosa e os comandados de Jorge Jesus, que nunca venceram na Alemanha, terão que jogar com máximas cautelas na próxima semana.
ZeroZero
O golo que permitiu a reviravolta do Benfica faz com que os encarnados se afastem de alguns factos históricos negativos, que chegaram a ser pensados ao longo do jogo, como o facto de os encarnados nunca terem triunfado na Alemanha. Na segunda volta, em solo germânico, as águias vão entrar em campo em vantagem mas terão que fazer melhor do que da única vez que lá se deslocaram, onde perderam por 3-0 em 2004, na altura também para a Taça UEFA.
Sem Saviola, que cumpriu castigo, o treinador encarnado promoveu a estreia de Jara a titular nas competições europeias. O jovem avançado acabou por se revelar decisivo, ao apontar o segundo golo do Benfica, que deu a vitória aos comandados de Jorge Jesus.
Porém, antes do golo de Jara e da explosão de alegria no Estádio da Luz, o Benfica mostrou uma grande desorganização ao longo do primeiro tempo e acabou por ir para intervalo a perder por 1-0, muito por culpa de um Estugarda que entrou em campo com a lição bem estudada. O estudo acabou por ter resultados práticos à passagem do minuto 21, altura em que os germânicos se colocaram na frente do marcador, com um grande golo de Martin Harnik, que aproveitou o facto de a defesa do Benfica estar muito subida.
Sven Ulreich, guarda-redes do Estugarda, raramente foi incomodado durante a primeira parte e os encarnados não conseguiam imprimir a dinâmica e o ritmo de jogo que é costume nos jogos das competições nacionais. Por isso, urgia a necessidade de mudar de atitude na etapa complementar e a verdade é que tal aconteceu, culminando com a reviravolta no marcador.
O Estugarda manteve a performance dos primeiros 45 minutos, mas o Benfica, pelo contrário, melhorou. Fábio Coentrão, Gaitán, e Pablo Aimar começaram por testar a atenção do guarda-redes adversário. A isso o Estugarda respondia com segurança nas saídas para o ataque, obrigando a que a defesa do Benfica se mantivesse atenta e não subisse muito no terreno, fazendo, com isso, que o volume ofensivo dos encarnados não fosse tão elevado.
Mas Cardozo acabou por deitar por terra a estratégia do Estugarda aos 70 minutos, que foi destruída por completo dez minutos depois, com o golo de Jara. O Estugarda ainda ameaçou com uma bola ao poste, mas o triunfo não saiu das mãos dos encarnados.
O Benfica melhorou da primeira para a segunda parte e deu a volta ao marcador. Ainda assim, o resultado de 2-1, embora dê vantagem aos campeões nacionais, é perigosa e os comandados de Jorge Jesus, que nunca venceram na Alemanha, terão que jogar com máximas cautelas na próxima semana.
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