Postado Ter 1 Mar 2011 - 17:21
André Villas-Boas foi o homem do futebol escolhido para padrinho da 9ª edição da Taça Coca-Cola e esteve na manhã desta terça-feira na apresentação do torneio para jovens. O técnico do FC Porto admitiu que José Mourinho foi um elemento «fundamental» no seu começo de carreira mas, ao contrário do líder do Real Madrid, Villas-Boas não se considera «nada de especial» como treinador.
Luís Figo, Ricardo Quaresma, Yannick Djaló, Fábio Coentrão e, agora, André Villas-Boas. O treinador do FC Porto foi o primeiro «não-jogador» a ser convidado para apadrinhar a Taça Coca-Cola e apostou num discurso educativo na apresentação da prova juvenil.
«Acima de tudo considero que este torneio é importante para transmitir uma série de valores que os jovens podem levar, depois, para a sua vida profissional. A generosidade é melhor que o individualismo. A coragem é melhor que a cobardia. Os bons valores devem-se guardar para o dia-a-dia», começou por defender o técnico dos azuis e brancos.
Ainda ao longo da iniciativa desta terça-feira, André Villas-Boas respondeu a várias perguntas dos presentes. Desde Mourinho até às suas qualidades individuais, o treinador dos dragões falou de tudo. E acabou por surpreender.
«Ter sido adjunto de Mourinho foi fundamental. No percurso que uma pessoa constrói também se quer acreditar que se tem alguma competência e se é especial mas Mourinho foi, sem qualquer dúvida, uma das pessoas mais importantes na minha vida profissional e que ajudou bastante na minha formação», assumiu, antes de acrescentar que «como treinador, não sou nada de especial. Quero acreditar que o que faço é bom e acredito que um dia chegarei ao sucesso. Gostava de poder crescer e se puder transmitir esse sentimento a estes jovens, melhor ainda. Para se chegar ao topo é preciso muito, muito trabalho», alertou Villas-Boas.
Hoje na sua «cadeira de sonho», como não se cansa de repetir, o técnico do FC Porto lá acabou por referir que outras profissões pensou seguir. No final, deixou o conselho de quem sabe a um aspirante a treinador. «Pensei em ser treinador com 17, 18 anos. Antes, como todas as outras crianças, quis ser muita coisa, desde jogador de futebol a astronauta. […] Recomendo-te a não seguir este caminho [de treinador]. Há uma exigência mental e emocional muito desgastante. Podemos ser bem pagos, algumas recompensas são óptimas, mas é uma profissão exigente, que cativa, mas que tem muito que se lhe diga», analisou André Villas-Boas.
O torneio deste ano, para equipas masculinas e femininas, passará por dez distritos e tem início a 12 de Março na Madeira. A final terá lugar a 4 de Junho no Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia, ou seja, no Olival.
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Luís Figo, Ricardo Quaresma, Yannick Djaló, Fábio Coentrão e, agora, André Villas-Boas. O treinador do FC Porto foi o primeiro «não-jogador» a ser convidado para apadrinhar a Taça Coca-Cola e apostou num discurso educativo na apresentação da prova juvenil.
«Acima de tudo considero que este torneio é importante para transmitir uma série de valores que os jovens podem levar, depois, para a sua vida profissional. A generosidade é melhor que o individualismo. A coragem é melhor que a cobardia. Os bons valores devem-se guardar para o dia-a-dia», começou por defender o técnico dos azuis e brancos.
Ainda ao longo da iniciativa desta terça-feira, André Villas-Boas respondeu a várias perguntas dos presentes. Desde Mourinho até às suas qualidades individuais, o treinador dos dragões falou de tudo. E acabou por surpreender.
«Ter sido adjunto de Mourinho foi fundamental. No percurso que uma pessoa constrói também se quer acreditar que se tem alguma competência e se é especial mas Mourinho foi, sem qualquer dúvida, uma das pessoas mais importantes na minha vida profissional e que ajudou bastante na minha formação», assumiu, antes de acrescentar que «como treinador, não sou nada de especial. Quero acreditar que o que faço é bom e acredito que um dia chegarei ao sucesso. Gostava de poder crescer e se puder transmitir esse sentimento a estes jovens, melhor ainda. Para se chegar ao topo é preciso muito, muito trabalho», alertou Villas-Boas.
Hoje na sua «cadeira de sonho», como não se cansa de repetir, o técnico do FC Porto lá acabou por referir que outras profissões pensou seguir. No final, deixou o conselho de quem sabe a um aspirante a treinador. «Pensei em ser treinador com 17, 18 anos. Antes, como todas as outras crianças, quis ser muita coisa, desde jogador de futebol a astronauta. […] Recomendo-te a não seguir este caminho [de treinador]. Há uma exigência mental e emocional muito desgastante. Podemos ser bem pagos, algumas recompensas são óptimas, mas é uma profissão exigente, que cativa, mas que tem muito que se lhe diga», analisou André Villas-Boas.
O torneio deste ano, para equipas masculinas e femininas, passará por dez distritos e tem início a 12 de Março na Madeira. A final terá lugar a 4 de Junho no Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia, ou seja, no Olival.
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