Postado Sex 4 Mar 2011 - 10:10
A subida do preço dos alimentos pode levar Portugal a viver um período de insegurança alimentar, com as frutas e legumes a arriscarem-se a ser os primeiros excluídos da dieta dos portugueses, alerta a Associação Portuguesa de Nutricionistas.
"O preço é um dos factores que leva à decisão de compra dos alimentos. É evidente que a subida do preço pode condicionar as escolhas alimentares", declara à agência Lusa a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN), Alexandra Bento.
Mesmo que o país não atravesse "focos de fome", a insegurança alimentar será uma realidade. "Podemos ter dificuldade de acesso nos alimentos e na escolha dos alimentos correctos. Daqui podem advir erros alimentares que se reflectem no estado de saúde", avisa Alexandra Bento.
Estas consequências não são imediatas, revelando-se em problemas de saúde que demoram tempo a surgir, como a obesidade ou problemas cardiovasculares. "Se já tenho dificuldade na gestão do meu dinheiro e não tenho noção como devo organizar o meu dia alimentar, então posso ter uma mistura explosiva. Determinadas franjas da população podem começar a ter um dia alimentar que não é equilibrado", refere a nutricionista.
As frutas e os legumes são o grupo "mais preocupante". Geralmente são considerados alimentos caros pela população e estão já presentes em quantidade insuficiente na dieta portuguesa.
Na mais recente Balança Alimentar Portuguesa, publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em Novembro passado, é salientado um défice de frutos, hortícolas e leguminosas secas. Pelo contrário, há um excesso de gorduras saturadas, carne e peixe.
Jornal de noticias
"O preço é um dos factores que leva à decisão de compra dos alimentos. É evidente que a subida do preço pode condicionar as escolhas alimentares", declara à agência Lusa a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas (APN), Alexandra Bento.
Mesmo que o país não atravesse "focos de fome", a insegurança alimentar será uma realidade. "Podemos ter dificuldade de acesso nos alimentos e na escolha dos alimentos correctos. Daqui podem advir erros alimentares que se reflectem no estado de saúde", avisa Alexandra Bento.
Estas consequências não são imediatas, revelando-se em problemas de saúde que demoram tempo a surgir, como a obesidade ou problemas cardiovasculares. "Se já tenho dificuldade na gestão do meu dinheiro e não tenho noção como devo organizar o meu dia alimentar, então posso ter uma mistura explosiva. Determinadas franjas da população podem começar a ter um dia alimentar que não é equilibrado", refere a nutricionista.
As frutas e os legumes são o grupo "mais preocupante". Geralmente são considerados alimentos caros pela população e estão já presentes em quantidade insuficiente na dieta portuguesa.
Na mais recente Balança Alimentar Portuguesa, publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) em Novembro passado, é salientado um défice de frutos, hortícolas e leguminosas secas. Pelo contrário, há um excesso de gorduras saturadas, carne e peixe.
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