Postado Sáb 5 Mar 2011 - 10:45
Ella Claxton é uma bebé inglesa, de nove meses, que esteve morta durante 25 minutos, logo à nascença. Foi ressuscitada pela equipa médica da maternidade do Rosie Hospital, em Addenbrooke, integrada na rede pública de hospitais da Universidade de Cambridge, Inglaterra. A mãe, Rachel Claxton está agora a dinamizar uma campanha de recolha de fundos para a instituição que lhe salvou a filha.
Rachel recorda os “45 minutos” mais longos e penosos da sua vida, os primeiros da de Ella. “Só me lembro de ver sangue a escorrer-lhe do nariz, médicos, especialistas e parteiras por todo o lado”, conta no site do hospital.
Pelo canto do olho, conseguiu perceber tudo o que faziam à filha: alguém a fazer massagem cardíaca, sacos com sangue a passar. E o silêncio, lembra-se, que ninguém lhe explicou nada.
A placenta rompeu durante o parto, interrompendo o fornecimento de sangue e de oxigénio a Ella, soube mais tarde. E também percebeu mais tarde que a bebé esteve clinicamente morta durante 25 minutos.
Depois de reanimada, Ella foi transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos do Rosie Hospital e foi nessa unidade que a equipa médica colocou um cobertor térmico por cima da recém-nascida, para que a temperatura baixasse para os 33,5º, menos quatro graus do que a temperatura normal. Um procedimento adoptado para reduzir os danos cerebrais na pequena Ella.
O efeito da hipotermia induzida é idêntico ao da hibernação, no qual as funções como a respiração, os batimentos cardíacos, a actividade cerebral e a pressão sanguínea são garantidas com menos oxigénio e energia.
Três dias depois, os médicos começaram a subir gradualmente a temperatura, a um ritmo de 0,5º diários. E onze dias depois, Ella Claxton teve alta médica.
"Hoje, acho que o tratamento de arrefecimento salvou a minha filha de danos graves no cérebro ou até da morte. Tem quase dez meses e está a crescer muito bem", contou Rachel. "Faz fisioterapia regularmente, porque ainda não começou a gatinhar e os médicos aperceberam-se que o lado direito é mais fraco. Mas isso não é nada, ela está connosco e isso é um milagre".
Dez meses passados, Rachel decidiu dinamizar uma campanha para doar 7 milhões de libras (8,2 milhões de euros) ao do Rosie Hospital, para reformar uma ala da maternidade. Metade dessa verba já foi arrecadada.
Jornal de noticias
Rachel recorda os “45 minutos” mais longos e penosos da sua vida, os primeiros da de Ella. “Só me lembro de ver sangue a escorrer-lhe do nariz, médicos, especialistas e parteiras por todo o lado”, conta no site do hospital.
Pelo canto do olho, conseguiu perceber tudo o que faziam à filha: alguém a fazer massagem cardíaca, sacos com sangue a passar. E o silêncio, lembra-se, que ninguém lhe explicou nada.
A placenta rompeu durante o parto, interrompendo o fornecimento de sangue e de oxigénio a Ella, soube mais tarde. E também percebeu mais tarde que a bebé esteve clinicamente morta durante 25 minutos.
Depois de reanimada, Ella foi transferida para a Unidade de Cuidados Intensivos do Rosie Hospital e foi nessa unidade que a equipa médica colocou um cobertor térmico por cima da recém-nascida, para que a temperatura baixasse para os 33,5º, menos quatro graus do que a temperatura normal. Um procedimento adoptado para reduzir os danos cerebrais na pequena Ella.
O efeito da hipotermia induzida é idêntico ao da hibernação, no qual as funções como a respiração, os batimentos cardíacos, a actividade cerebral e a pressão sanguínea são garantidas com menos oxigénio e energia.
Três dias depois, os médicos começaram a subir gradualmente a temperatura, a um ritmo de 0,5º diários. E onze dias depois, Ella Claxton teve alta médica.
"Hoje, acho que o tratamento de arrefecimento salvou a minha filha de danos graves no cérebro ou até da morte. Tem quase dez meses e está a crescer muito bem", contou Rachel. "Faz fisioterapia regularmente, porque ainda não começou a gatinhar e os médicos aperceberam-se que o lado direito é mais fraco. Mas isso não é nada, ela está connosco e isso é um milagre".
Dez meses passados, Rachel decidiu dinamizar uma campanha para doar 7 milhões de libras (8,2 milhões de euros) ao do Rosie Hospital, para reformar uma ala da maternidade. Metade dessa verba já foi arrecadada.
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