Postado Ter 8 Mar 2011 - 17:00
O Shakhtar Donestk e o Arsenal são as duas equipas que partem em vantagem para a segunda mão dos oitavos-de-final disputados esta terça-feira. Se os ucranianos já estão a viver uma experiência inédita nesta fase da Liga dos Campeões e procuram prolongar o sonho contra a Roma, o Arsenal vai também tentar fazer algo que nunca fez: eliminar o Barcelona.
Shakhtar a sonhar largo, Roma a dar tudo por tudo
O Shakhtar tem surpreendido na Liga dos Campeões e, depois de deixar o Sp. Braga pelo caminho na fase de grupos, está pronto para fazer cair a AS Roma. Os mineiros foram ao mítico Olimpico bater a formação da capital italiana por 3-2 e vão agora jogar em casa a passagem aos quartos-de-final da Champions.
Nas vésperas do encontro, em declarações à UEFA, vários jogadores do Shakhtar mostraram-se confiantes com a continuidade em prova. Eduardo, que já brilhou no Arsenal, foi um deles. «Há algumas pessoas que não conhecem bem o Shakhtar e que pensam que os clubes da Europa de Leste são adversários fáceis mas temos vindo a mostrar que podemo causar surpresa e talvez chegar até às meias-finais da UEFA Champions League. Estamos satisfeitos com o 3-2 mas sabemos que nada está decidido», argumentou.
Também o experiente Dario Srna partilhou a sua visão do momento. «É inadmissível pensar que a eliminatória está ganha mas, ainda assim, temos grandes hipóteses. Penso que a segunda mão frente à Roma vai ser um momento histórico para o clube e para o futebol ucraniano. A equipa mereceu a vitória em Roma e cada jogador do Shakhtar mostrou o que vale. Não tenho dúvidas de que o jogo desta terça-feira vai ser muito difícil mas vamos partir em busca do golo desde o apito inicial», prometeu o croata.
Do outro lado, Vicenzo Montella, ex-jogador e agora treinador dos romanos, falou igualmente num confronto complicado. «O Shakhtar é uma excelente equipa e mostrou-o no Stadio Olimpico. Os seus jogadores são jovens com grande futuro, o treinador é muito experiente e conhece muito bem o futebol italiano, mas tudo pode acontecer. Temos a certeza que podemos fazer um bom jogo, mesmo sabendo que eles não perdem em casa há vários anos, mas isso motiva-me, pois há sempre uma primeira vez. Vamos preparar-nos bem e tentar aproveitar as oportunidades. A Roma tem valor e qualidade para vencer o jogo mas precisa de um jogo perfeito», admitiu o técnico estreante na Champions.
Barcelona a pensar em remontada, Arsenal a procurar feito inédito
A outra partida desta terça-feira coloca frente a frente Barcelona e Arsenal. A eliminatória está neste momento nas mãos de Wenger, graças à reviravolta operada em Londres por Arshavin e Van Persie perante o golo de David Villa. Mas os gunners nunca na sua história derrubaram os blaugrana e agora jogam em Camp Nou, onde só um supreendente Hércules foi capaz de vencer este ano.
No histórico de duelos entre canhões ingleses e culé, o sorriso é claramente espanhol: a começar pela final da Champions em 2005/2006 (2-1), a terminar nos quartos-de-final do ano transacto (2-2 e 4-1), passando pela fase de grupos de 1999/2000 (1-1 e 4-2).
Antevendo o encontro ao site da UEFA, Nasri não esteve com meias palavras e não teve problemas em destacar Messi. «O Barcelona é favorito, porque é a melhor equipa do Mundo, mas temos boas hipóteses de os deixar pelo caminho, uma vez que trazemos uma vantagem da partida da primeira mão. Quando entrarmos em campo vamos simplesmente jogar o nosso jogo. Espero que voltemos a conseguir travar Messi neste jogo da segunda mão. Ele é capaz de marcar 100 golos na Liga se quiser; tudo bem, não é problema nosso. Mas não o podemos deixar fazer o que fez no ano passado, em que marcou quatro golos fantásticos».
Fabregas, alma de gunner e culé de coração, assinou por baixo o discurso do colega francês. «Queremos alcançar algo grande. Simplesmente, queremos ganhar e passar aos quartos-de-final. Não estou aqui para calar ninguém, estou aqui para ganhar pelo Arsenal. Apenas sinto que quero vencer. Jogar contra o Barcelona é algo especial, porque é uma grande equipa, mas nada mais.»
Por seu turno, Busquets deu o exemplo do que a equipa do Barça precisa de fazer para remontar o marcador: jogar, como habitualmente, muito como equipa. «Ofereço-me voluntariamente para jogar a central, mas isso o treinador logo decide. Vou-me sentir bem, mesmo que essa não seja a minha posição. Temos duas baixas importantes na equipa, mas já as tivemos no ano passado e saímo-nos bem. Será um jogo diferente. Daquela vez pareceu fácil mas não foi bem assim. Espero que seja igual esta terça-feira, mas será, com toda a certeza, um jogo muito complicado. Não penso na eliminação mas é o jogo mais importante da temporada e temos de fazer valer o factor casa», comentou o jovem trinco.
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Shakhtar a sonhar largo, Roma a dar tudo por tudo
O Shakhtar tem surpreendido na Liga dos Campeões e, depois de deixar o Sp. Braga pelo caminho na fase de grupos, está pronto para fazer cair a AS Roma. Os mineiros foram ao mítico Olimpico bater a formação da capital italiana por 3-2 e vão agora jogar em casa a passagem aos quartos-de-final da Champions.
Nas vésperas do encontro, em declarações à UEFA, vários jogadores do Shakhtar mostraram-se confiantes com a continuidade em prova. Eduardo, que já brilhou no Arsenal, foi um deles. «Há algumas pessoas que não conhecem bem o Shakhtar e que pensam que os clubes da Europa de Leste são adversários fáceis mas temos vindo a mostrar que podemo causar surpresa e talvez chegar até às meias-finais da UEFA Champions League. Estamos satisfeitos com o 3-2 mas sabemos que nada está decidido», argumentou.
Também o experiente Dario Srna partilhou a sua visão do momento. «É inadmissível pensar que a eliminatória está ganha mas, ainda assim, temos grandes hipóteses. Penso que a segunda mão frente à Roma vai ser um momento histórico para o clube e para o futebol ucraniano. A equipa mereceu a vitória em Roma e cada jogador do Shakhtar mostrou o que vale. Não tenho dúvidas de que o jogo desta terça-feira vai ser muito difícil mas vamos partir em busca do golo desde o apito inicial», prometeu o croata.
Do outro lado, Vicenzo Montella, ex-jogador e agora treinador dos romanos, falou igualmente num confronto complicado. «O Shakhtar é uma excelente equipa e mostrou-o no Stadio Olimpico. Os seus jogadores são jovens com grande futuro, o treinador é muito experiente e conhece muito bem o futebol italiano, mas tudo pode acontecer. Temos a certeza que podemos fazer um bom jogo, mesmo sabendo que eles não perdem em casa há vários anos, mas isso motiva-me, pois há sempre uma primeira vez. Vamos preparar-nos bem e tentar aproveitar as oportunidades. A Roma tem valor e qualidade para vencer o jogo mas precisa de um jogo perfeito», admitiu o técnico estreante na Champions.
Barcelona a pensar em remontada, Arsenal a procurar feito inédito
A outra partida desta terça-feira coloca frente a frente Barcelona e Arsenal. A eliminatória está neste momento nas mãos de Wenger, graças à reviravolta operada em Londres por Arshavin e Van Persie perante o golo de David Villa. Mas os gunners nunca na sua história derrubaram os blaugrana e agora jogam em Camp Nou, onde só um supreendente Hércules foi capaz de vencer este ano.
No histórico de duelos entre canhões ingleses e culé, o sorriso é claramente espanhol: a começar pela final da Champions em 2005/2006 (2-1), a terminar nos quartos-de-final do ano transacto (2-2 e 4-1), passando pela fase de grupos de 1999/2000 (1-1 e 4-2).
Antevendo o encontro ao site da UEFA, Nasri não esteve com meias palavras e não teve problemas em destacar Messi. «O Barcelona é favorito, porque é a melhor equipa do Mundo, mas temos boas hipóteses de os deixar pelo caminho, uma vez que trazemos uma vantagem da partida da primeira mão. Quando entrarmos em campo vamos simplesmente jogar o nosso jogo. Espero que voltemos a conseguir travar Messi neste jogo da segunda mão. Ele é capaz de marcar 100 golos na Liga se quiser; tudo bem, não é problema nosso. Mas não o podemos deixar fazer o que fez no ano passado, em que marcou quatro golos fantásticos».
Fabregas, alma de gunner e culé de coração, assinou por baixo o discurso do colega francês. «Queremos alcançar algo grande. Simplesmente, queremos ganhar e passar aos quartos-de-final. Não estou aqui para calar ninguém, estou aqui para ganhar pelo Arsenal. Apenas sinto que quero vencer. Jogar contra o Barcelona é algo especial, porque é uma grande equipa, mas nada mais.»
Por seu turno, Busquets deu o exemplo do que a equipa do Barça precisa de fazer para remontar o marcador: jogar, como habitualmente, muito como equipa. «Ofereço-me voluntariamente para jogar a central, mas isso o treinador logo decide. Vou-me sentir bem, mesmo que essa não seja a minha posição. Temos duas baixas importantes na equipa, mas já as tivemos no ano passado e saímo-nos bem. Será um jogo diferente. Daquela vez pareceu fácil mas não foi bem assim. Espero que seja igual esta terça-feira, mas será, com toda a certeza, um jogo muito complicado. Não penso na eliminação mas é o jogo mais importante da temporada e temos de fazer valer o factor casa», comentou o jovem trinco.
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