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#1
 RikudouSennin

RikudouSennin
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O Portimonense avisou ao que ia: «pontuar na Luz» foi o mote de Azenha para este jogo da 23ª jornada e foi mesmo isso que acabou por suceder na capital. O Benfica, apenas com o habitual titular Aimar no onze, perdeu dois pontos por culpa própria e confiança alheia. Ricardo Pessoa, de penálti, deu vantagem aos algarvios e Nuno Gomes, saído do banco, fez o 1-1 final. Nota ainda para duas bolas no ferro da baliza de Moreira e para a exibição do guarda-redes Ventura, um dos melhores em campo.

Jorge Jesus aproveitou a partida com o Portimonense para fazer a vontade aos críticos que tanto têm reclamado pela «falta de descanso» de alguns jogadores encarnados. Moreira, Luís Filipe, Roderick, Jardel, Carole, Airton, Menezes, Peixoto, Kardec e Jara juntaram-se ao hoje capitão Aimar para defrontar o último classificado da Liga e a realidade mostrou que a aposta do treinador do Benfica foi mais do que arriscada.

O Benfica, como lhe competia, entrou melhor no encontro e foi até ao ataque logo nos segundos iniciais. Roderick, jovem central formado na Luz, tentou a sua sorte com uma deslocação à área adversária mas cabeceou muito lado quando o relógio marcava dois minutos.

Aos cinco, foi a vez de Kardec ter na cabeça uma das melhores oportunidades de todo o jogo: Jara rompeu na direita e cruzou para um bem colocado avançado brasileiro que rematou com clareza. Mas não superou a atenção de Ventura.

O Portimonense, como Jesus anteviu na conferência de imprensa da véspera, subiu ao relvado com onze jogadores muito próximos entre si e a defender no seu meio-campo. O contra-ataque era, sem surpresa, o ambicionado «pote de ouro» dos algarvios. Já as águias, mesmo sem forçar o ritmo, facilmente conseguiam acercar-se da zona protegida pelo guarda-redes criado no FC Porto.

O problema estava mesmo no último passe ou no último desvio que, invariavelmente, ia para fora ou para as luvas de Ventura. Exemplos? Aos 17 minutos Felipe Menezes atirou de fora da área para as mãos do guardião, aos 23 foi André Pinto a cortar a assistência de Luís Filipe para Kardec, aos 44 Jara disparou forte mas ao lado e aos 45, de livre, César Peixoto colocou o esférico por cima da barra.

Pelo meio, houve perigo e golo na baliza de Moreira. Primeiro, um grande contra-golpe do Portimonense aos 26 minutos terminou com a bomba de Lito a embater com estrondo na barra, deixando baliza, Jesus, jogadores e adeptos encarnados a tremer durante uns segundos. Para que o nervosismo não fosse em vão, o lance seguinte culminou com Paulo Batista a assinalar grande penalidade a favor dos algarvios: Roderick cortou um lance aéreo com a mão e o árbitro de pronto apontou para a marca de castigo máximo. O capitão Ricardo Pessoa, chamado a converter, enganou Moreira e fez o 0-1.

Com a incredulidade a reinar na Luz, Aimar tentou segurar as hostes. Um livre do argentino foi direitinho aos pés de Airton mas o brasileiro, na pequena área, não acertou entre os postes. Um outro passe do número 10 causou confusão a Ventura e Fernandes, com Jara, sorrateiro, a tentar tirar partido. O avançado foi até à linha mas o guarda-redes conseguiu compensar a ligeira distracção com um bom jogo de pés. E assim foi o Portimonense a vencer para os balneários.

O reatamento trouxe logo Gaitán e Salvio em detrimento de Menezes e Carole e, nem trinta segundos volvidos, já os convocados de Sergio Batista davam cartas assistindo Kardec para novo cabeceamento às mãos de Ventura.

Com 0-1 no placar, pese as poupanças do treinador, esperava-se para o segundo tempo um Benfica pressionante, aguerrido, matador. Ninguém pode negar que os encarnados tentaram o golo, tentaram o empate, procuraram a vitória. Mas também seria injusto não realçar as diversas tentativas do Portimonense para «matar» o jogo, sempre em contra-ataque.

Aos 55 minutos Candeias fez tudo bem até ao momento da assistência e já serviu um Elias em fora-de-jogo, onze minutos volvidos o mesmo intérprete furou pela esquerda e rematou às malhas laterais, aos 75 minutos um «milagre» salvou as àguias de sofrer o segundo porque o chapéu do isolado Hélder Castro tinha tudo para ser um golão. Mas o poste não o permitiu.

Do outro lado, já com Nuno Gomes em campo, renasceu a crença das reviravoltas com um cabeceamento de Jardel para uma super defesa de Ventura. O guardião realizou a estirada da noite aos 78 minutos mas não teve suficiente apoio dos colegas para impedir os festejos e Nuno Gomes, após ressalto, lá fez o «seu golinho».

A partir daí, à semelhança das últimas partidas na Luz, carregou o Benfica. Jara bem tentou mas não tinha as estrelas do seu lado, Peixoto idem, Kardec tal e qual. Os algarvios ainda geraram suspense com um novo lance de Hélder Castro aos 86 minutos, que Moreira defendeu com os pés, mas o resultado estava mesmo fechado. E o Benfica perdia dois pontos com o último, num empate que já não via há qualquer coisa como um ano...

ZeroZero

#2
 Twxin

Twxin
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Benfica -.-' cambada ..

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