Postado Seg 21 Mar 2011 - 20:11
A Google rejeita qualquer responsabilidade técnica nas falhas que têm impedido os internautas chineses de marcar mensagens como "não lidas" ou enviar e-mails a partir do Gmail.
"Não foi detetado qualquer problema do nosso lado. Fizemos uma vistoria extensiva. Isto é um bloqueio governamental, cuidadosamente desenhado para parecer que o problema estava no Gmail", referiu uma porta-voz da Google sem se identificar.
Esta última comunicação vem no seguimento a outra publicada no blogue da Google no dia 11 de Março: nessa mensagem, a líder dos motores de busca denuncia "alguns ataques a alvos muito específicos aparentemente motivados por razões políticas. Acreditamos que alguns ativistas tenham sido os alvos preferenciais".
De acordo com o The Guardian, os alegados ataques do governo chinês exploram uma vulnerabilidade do browser Internet Explorer. Tanto a Google como a Microsoft admitem que estão a tentar resolver a vulnerabilidade no Internet Explorer que originou as intrusões nas contas do Gmail.
Alguns analistas relacionam o caso agora registado com a denominada "Revolução de Jasmim", que teria por inspiração as revoltas do Egito e da Tunísia. Para evitar que o movimento ganhasse dimensão na Net - e eventualmente nas ruas das cidades chinesas - o governo de Pequim poderá ter tomado a iniciativa de bloquear ou monitorizar as comunicações eletrónicas de alguns cidadãos.
Não é primeira vez que a Google acusa o governo chinês de ataques eletrónicos. Em Janeiro de 2010, o motor de busca diz ter sido alvo de um ataque muito sofisticado que terá afetado ainda 20 companhias de vários setores.
exame informática
"Não foi detetado qualquer problema do nosso lado. Fizemos uma vistoria extensiva. Isto é um bloqueio governamental, cuidadosamente desenhado para parecer que o problema estava no Gmail", referiu uma porta-voz da Google sem se identificar.
Esta última comunicação vem no seguimento a outra publicada no blogue da Google no dia 11 de Março: nessa mensagem, a líder dos motores de busca denuncia "alguns ataques a alvos muito específicos aparentemente motivados por razões políticas. Acreditamos que alguns ativistas tenham sido os alvos preferenciais".
De acordo com o The Guardian, os alegados ataques do governo chinês exploram uma vulnerabilidade do browser Internet Explorer. Tanto a Google como a Microsoft admitem que estão a tentar resolver a vulnerabilidade no Internet Explorer que originou as intrusões nas contas do Gmail.
Alguns analistas relacionam o caso agora registado com a denominada "Revolução de Jasmim", que teria por inspiração as revoltas do Egito e da Tunísia. Para evitar que o movimento ganhasse dimensão na Net - e eventualmente nas ruas das cidades chinesas - o governo de Pequim poderá ter tomado a iniciativa de bloquear ou monitorizar as comunicações eletrónicas de alguns cidadãos.
Não é primeira vez que a Google acusa o governo chinês de ataques eletrónicos. Em Janeiro de 2010, o motor de busca diz ter sido alvo de um ataque muito sofisticado que terá afetado ainda 20 companhias de vários setores.
exame informática