Postado Qua 4 Ago 2010 - 13:38
O primeiro ano de funcionamento do Banco de Leite Humano da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) «excedeu as expectativas» e contou com a doação de cerca de 70 mulheres, o que tem permitido alimentar uma média de 20 bebés prematuros por mês.
O balanço é dos responsáveis da MAC e já possibilitou já o fornecimento de leite materno a outras unidades, como é o caso do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), relata Israel Macedo, médico responsável pelo banco de leite citado pela Lusa.
O leite doado é usado para alimentar bebés prematuros quando a mãe não o tem em quantidade suficiente ou ainda nos casos em que é contra-indicada a amamentação, como por exemplo nas seropositivas.
O recrutamento iniciou-se em Julho do ano passado e em Novembro iniciou-se a alimentação dos primeiros bebés através de leite humano pasteurizado.
Neste momento está activas 35 dadoras, do total de 70 que já contribuíram mas que entretanto deixaram de ter leite suficiente ou optaram por suspender a doação, explica Israel Macedo.
«Neste momento fazemos duas pasteurizações por semana e estamos com necessidade de passar a três. Em cada pasteurização tratamos nove litros de leite. Por mês estamos a processar uma média de 70 litros de leite», detalhou o médico.
A reacção dos pais é 99 por cento «muito positiva».
«Já estão esclarecidos e sabem que a primazia é dada ao leite da própria mãe e que este leite serve para completar, quando o da própria mãe não é suficiente», diz Israel Macedo.
Quanto a medidas de segurança, a vigilância das condições de saúde e higiene domiciliária das dadoras e controlo serológico do leite são feitos pelo Instituto Português do Sangue.
Metade das dadoras não deu à luz na MAC. Para Israel Macedo, isto «mostra que o banco de leite acaba por ser um departamento aberto e disponível para receber e dar a uma população muito superior à própria maternidade».
TVI24
O balanço é dos responsáveis da MAC e já possibilitou já o fornecimento de leite materno a outras unidades, como é o caso do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), relata Israel Macedo, médico responsável pelo banco de leite citado pela Lusa.
O leite doado é usado para alimentar bebés prematuros quando a mãe não o tem em quantidade suficiente ou ainda nos casos em que é contra-indicada a amamentação, como por exemplo nas seropositivas.
O recrutamento iniciou-se em Julho do ano passado e em Novembro iniciou-se a alimentação dos primeiros bebés através de leite humano pasteurizado.
Neste momento está activas 35 dadoras, do total de 70 que já contribuíram mas que entretanto deixaram de ter leite suficiente ou optaram por suspender a doação, explica Israel Macedo.
«Neste momento fazemos duas pasteurizações por semana e estamos com necessidade de passar a três. Em cada pasteurização tratamos nove litros de leite. Por mês estamos a processar uma média de 70 litros de leite», detalhou o médico.
A reacção dos pais é 99 por cento «muito positiva».
«Já estão esclarecidos e sabem que a primazia é dada ao leite da própria mãe e que este leite serve para completar, quando o da própria mãe não é suficiente», diz Israel Macedo.
Quanto a medidas de segurança, a vigilância das condições de saúde e higiene domiciliária das dadoras e controlo serológico do leite são feitos pelo Instituto Português do Sangue.
Metade das dadoras não deu à luz na MAC. Para Israel Macedo, isto «mostra que o banco de leite acaba por ser um departamento aberto e disponível para receber e dar a uma população muito superior à própria maternidade».
TVI24