Postado Dom 3 Abr 2011 - 22:26
O perímetro de segurança em torno da central nuclear acidentada de Fukushima deveria aumentar pelo menos 10 quilómetros devido à radioactividade, defendeu hoje a Greenpeace, que prevê um aumento nos casos de cancro nesta região do nordeste do Japão.
O perímetro de segurança em torno da central, zona da qual foram retiradas todas as pessoas, tem actualmente um raio de vinte quilómetros. O governo nipónico recomendou vivamente aos habitantes da zona entre 20 e 30 quilómetros da unidade a também a partirem, mas a recomendação não é obrigatória.
Segundo a Greenpeace, que mediu níveis de radioactividade além dos 20 quilómetros, as zonas contaminadas não estão distribuídas de forma uniforme, com certos locais a mais de 40 quilómetros da central a apresentarem níveis de perigosidade superior a outros no interior do perímetro de segurança.
A organização ecologista detectou uma radioactividade de 100 micro-sieverts por hora na zona rural de Tsushima, em teoria um local que não é afectado pelas medidas de retirada da população.
“Isto quer dizer que alguém poderia ultrapassar a dose anual máxima de 1000 micro-sieverts em cerca de 10 horas”, declarou numa conferência de imprensa em Tóquio Jan van de Putte, um responsável da Greenpeace.
O mesmo porta-voz destacou outros dados inquietantes e defendeu que há “uma contradição entre os números e a ausência de acção das autoridades para proteger a população”.
O perímetro de segurança em torno da central, zona da qual foram retiradas todas as pessoas, tem actualmente um raio de vinte quilómetros. O governo nipónico recomendou vivamente aos habitantes da zona entre 20 e 30 quilómetros da unidade a também a partirem, mas a recomendação não é obrigatória.
Segundo a Greenpeace, que mediu níveis de radioactividade além dos 20 quilómetros, as zonas contaminadas não estão distribuídas de forma uniforme, com certos locais a mais de 40 quilómetros da central a apresentarem níveis de perigosidade superior a outros no interior do perímetro de segurança.
A organização ecologista detectou uma radioactividade de 100 micro-sieverts por hora na zona rural de Tsushima, em teoria um local que não é afectado pelas medidas de retirada da população.
“Isto quer dizer que alguém poderia ultrapassar a dose anual máxima de 1000 micro-sieverts em cerca de 10 horas”, declarou numa conferência de imprensa em Tóquio Jan van de Putte, um responsável da Greenpeace.
O mesmo porta-voz destacou outros dados inquietantes e defendeu que há “uma contradição entre os números e a ausência de acção das autoridades para proteger a população”.