Postado Dom 10 Abr 2011 - 21:51
O Portimonense x FC Porto começou com 45 minutos de atraso. Essa é a ideia que fica de um jogo que teve duas partes completamente distintas, com a segunda a ser bastante melhor que a primeira.
Os primeiros 45 minutos nem merecem ser recordados. O jogo foi monótono, as duas equipas não criavam oportunidades de golo e o único ponto de interesse era ver como o FC Porto se portava num esquema táctico diferente, num 11 em que Rúben Micael e Souza foram as novidades de André Villas-Boas.
Tirando isso, o encontro não tinha qualquer motivo de interesse e a expectativa para a segunda parte, tendo a primeira como exemplo, era tudo menos alta. Puro engano.
O FC Porto entrou com outra dinâmica e com mais velocidade no jogo. No entanto, foi num lance genial de Hulk que as redes da baliza de Ventura abanaram pela primeira vez. O melhor marcador do campeonato, à entrada da área com vários jogadores pela frente, rematou em jeito e abola ainda bateu na barra antes de entrar, apanhando desprevenido o guarda-redes algarvio, que não contava com tamanha obra de arte.
O Portimonense, contudo, conseguiu chegar ao empate poucos minutos depois, com Rúben Fernandes a cabecear para o fundo da baliza de Beto, após a marcação de um pontapé de canto.
Os algarvios, para continuarem a sonhar com a manutenção, tinham de conquistar os três pontos, até porque sabiam que o Vitória de Setúbal tinha goleado a União de Leiria por 4-1. A tarefa não era fácil, pois este FC Porto ainda não tinha perdido com ninguém, e parecia improvável que fosse o «lanterna vermelha» a conseguir tal feito frente ao novo campeão nacional.
E se na teoria a tarefa era difícil, pior ficou apenas três minutos depois do empate, pois Falcao apareceu no jogo e, após assistência de Rúben Micael, rematou para o fundo da baliza de Ventura, fazendo o 2-1.
O goleador colombiano marcou e pouco depois cedeu o lugar a Walter, avançado que teve oportunidade de jogar 20 minutos, depois de ter estado afastado da equipa desde 26 de Janeiro, desde a vitória sobre o Nacional da Madeira.
Mostrando que a segunda parte foi bem diferente da primeira, a equipa de Carlos Azenha ainda logrou chegar ao empate, por intermédio de Mourad, mas, mais uma vez, a igualdade foi sol de pouca dura, pois Maicon marcou o golo da vitória no dia em que completou o jogo 50 no campeonato português.
A derrota coloca os algarvios muito perto de regressarem à segunda liga, algo que, dá a entender, apenas a matemática ainda impede de dar como certo, pois são oito pontos que os separam do Vitória de Setúbal, numa altura em que apenas faltam discutir 12, relativos a quatro jornadas.
ZeroZero
Os primeiros 45 minutos nem merecem ser recordados. O jogo foi monótono, as duas equipas não criavam oportunidades de golo e o único ponto de interesse era ver como o FC Porto se portava num esquema táctico diferente, num 11 em que Rúben Micael e Souza foram as novidades de André Villas-Boas.
Tirando isso, o encontro não tinha qualquer motivo de interesse e a expectativa para a segunda parte, tendo a primeira como exemplo, era tudo menos alta. Puro engano.
O FC Porto entrou com outra dinâmica e com mais velocidade no jogo. No entanto, foi num lance genial de Hulk que as redes da baliza de Ventura abanaram pela primeira vez. O melhor marcador do campeonato, à entrada da área com vários jogadores pela frente, rematou em jeito e abola ainda bateu na barra antes de entrar, apanhando desprevenido o guarda-redes algarvio, que não contava com tamanha obra de arte.
O Portimonense, contudo, conseguiu chegar ao empate poucos minutos depois, com Rúben Fernandes a cabecear para o fundo da baliza de Beto, após a marcação de um pontapé de canto.
Os algarvios, para continuarem a sonhar com a manutenção, tinham de conquistar os três pontos, até porque sabiam que o Vitória de Setúbal tinha goleado a União de Leiria por 4-1. A tarefa não era fácil, pois este FC Porto ainda não tinha perdido com ninguém, e parecia improvável que fosse o «lanterna vermelha» a conseguir tal feito frente ao novo campeão nacional.
E se na teoria a tarefa era difícil, pior ficou apenas três minutos depois do empate, pois Falcao apareceu no jogo e, após assistência de Rúben Micael, rematou para o fundo da baliza de Ventura, fazendo o 2-1.
O goleador colombiano marcou e pouco depois cedeu o lugar a Walter, avançado que teve oportunidade de jogar 20 minutos, depois de ter estado afastado da equipa desde 26 de Janeiro, desde a vitória sobre o Nacional da Madeira.
Mostrando que a segunda parte foi bem diferente da primeira, a equipa de Carlos Azenha ainda logrou chegar ao empate, por intermédio de Mourad, mas, mais uma vez, a igualdade foi sol de pouca dura, pois Maicon marcou o golo da vitória no dia em que completou o jogo 50 no campeonato português.
A derrota coloca os algarvios muito perto de regressarem à segunda liga, algo que, dá a entender, apenas a matemática ainda impede de dar como certo, pois são oito pontos que os separam do Vitória de Setúbal, numa altura em que apenas faltam discutir 12, relativos a quatro jornadas.
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