Postado Sáb 16 Abr 2011 - 10:06
O vice-presidente do Banco Central Europeu, Vítor Constâncio, acredita que o prazo para a conclusão do programa de ajuda económica da União Europeia a Portugal seja cumprido em meados de Maio.
"Dado que houve trabalho feito pela Comissão Europeia e pelo BCE, esse calendário parece realista e tem de ser alcançado", disse o antigo governador do Banco de Portugal à Agência Lusa, à margem de uma conferência em Nova Iorque sobre regulação financeira onde foi convidado para orador pelo Levy Institute.
Relativamente à reticência da Finlândia em aprovar o programa de apoio económico a Portugal, Constâncio considera "prematuro" tecer previsões porque há factores por esclarecer como o resultado das próximas eleições no país".
Apesar da incógnita relativa à aprovação do programa por parte da Finlândia, o vice-presidente do BCE está confiante na continuação dos compromissos europeus por parte deste país.
"Espera-se, evidentemente, que os compromissos europeus que a Finlândia sempre tem manifestado conduzam a uma resolução do problema", disse.
E acrescentou: "O único país que tem por necessidades de regulação interna, cada vez que há um programa, de o elevar ao parlamento é a Finlândia. Nos outros casos, trata-se de aplicar o regulamento que está em vigor".
JN
"Dado que houve trabalho feito pela Comissão Europeia e pelo BCE, esse calendário parece realista e tem de ser alcançado", disse o antigo governador do Banco de Portugal à Agência Lusa, à margem de uma conferência em Nova Iorque sobre regulação financeira onde foi convidado para orador pelo Levy Institute.
Relativamente à reticência da Finlândia em aprovar o programa de apoio económico a Portugal, Constâncio considera "prematuro" tecer previsões porque há factores por esclarecer como o resultado das próximas eleições no país".
Apesar da incógnita relativa à aprovação do programa por parte da Finlândia, o vice-presidente do BCE está confiante na continuação dos compromissos europeus por parte deste país.
"Espera-se, evidentemente, que os compromissos europeus que a Finlândia sempre tem manifestado conduzam a uma resolução do problema", disse.
E acrescentou: "O único país que tem por necessidades de regulação interna, cada vez que há um programa, de o elevar ao parlamento é a Finlândia. Nos outros casos, trata-se de aplicar o regulamento que está em vigor".
JN