Postado Sáb 28 maio 2011 - 22:41
O Barcelona voltou a superiorizar-se ao Manchester United e conquistou a Liga dos Campeões com uma vitória por 3-1. Pedro rubricou o primeiro golo da noite e viu Rooney dar alguma esperança aos ingleses mas, no segundo tempo, «os inevitáveis» Messi e Villa resolveram.
Wembley respirava magia quando Viktor Kassai apitou pela primeira vez. No sector dos adeptos do Barcelona lia-se uma mensagem que explica bem o que é hoje em dia ser blaugrana - «We Love Football» - mas os fãs ingleses não ficaram atrás e apelaram ao «Espírito» vencedor de outros tempos (99) para motivar os seus.
O Manchester United foi o primeiro a sair, com Chicharito a estrear o esférico. E foi à imagem desse momento que se desenrolaram os dez minutos iniciais da partida: os red devils entraram com toda a força e confiança, a pressionar forte e a encostar o Barça lá atrás. Logo aos oito minutos, Rooney fugiu nas costas da defesa, após um passe de Van der Sar, mas o atento Valdés enviou o perigo para longe.
E a partir daí a tendência do jogo foi-se alterando, com os espanhóis a assumirem o controlo até chegarem ao «ponto caramelo» do seu tiki-taka.
A tradução desse cenário faz-se com a contagem de lances, mais ou menos elaborados, que levaram a bola a acercar-se da área e da baliza do gigante guarda-redes holandês, que hoje se despediu dos relvados. Aos 16 minutos Xavi serviu Pedro para um desvio ligeiramente ao lado, aos 20' foi Villa a rematar próximo do alvo, aos 21' foi Van der Sar a segurar o tiro do 7 e aos 22' foi Vidic, com um corte enorme, a impedir que Messi activasse o placar.
Essa benesse acabou por ficar a cargo de Pedrito, aos 27 minutos, após uma simples, mas inteligente jogada do capitão Xavi. O 6 percorreu todo o meio-campo dos red devils com o esférico controlado, foi descaíndo para a esquerda, contemporizou e assistiu na direita um jovem de 23 anos que já tem por hábito assinar golos nas grandes finais.
Nesta altura o Barcelona fazia o que queria em campo mas, para além de um Alex Ferguson furioso junto à linha lateral, havia no terreno de jogo um Wayne Rooney decidido a mudar esta história. Aos 34 minutos, depois de uma bola recuperada a um lançamento de Abidal, o 10 inglês tabelou com Carrick e progrediu, tabelou com Giggs e tentou a sua, merecida, sorte: o esférico saiu perfeitamente colocado para fora do alcance de Valdés e para dentro da baliza.
Com o encontro empatado o Manchester United voltou a crescer no relvado, ainda que a formação catalã não tenha dado grande espaço a veleidades. Simplesmente deixou as coisas equilibrarem-se até poder criar novamente perigo, o que aconteceu ao minuto 43 por intermédio dos pés de Messi: o argentino pegou na bola ao seu estilo e fez tudo bem, até passar para Villa, que devolveu para a chegada, atrasada em milésimos, do melhor marcador da competição.
A seguir veio o intervalo. E um Barça, não propriamente renovado, mas determinadíssimo a levar o troféu para Camp Nou. Os minutos iniciais após o reatamento foram seus, até que um momento em concreto passou a ser de Messi. O relógio mostrava 54 minutos quando La Pulga recebeu de Iniesta um daqueles passezitos de dois metros, deu três passos e atirou às redes. Assim, só: simples e eficaz, para o 2-1.
E foi aí que o Manchester United se desmoronou, permitindo ao Barça a gestão de todo o futebol e do espectáculo. Em meia-dúzia de minutos, Messi (por duas vezes), Xavi e Iniesta estiveram perto do 3-1. Van der Sar evitou as celebrações por três vezes - com a defesa da noite aos 66' -, Vidic limpou a área numa outra. Até que apareceu David Villa, el matador, a rubricar um grande golo, com um remate ao ângulo superior.
A final acabou aí, a vinte minutos do fim. Porque os catalães estavam satisfeitos e os britânicos já não tinham forças, físicas ou anímicas, para mais. A não ser Nani, entretanto lançando por Ferguson, que ainda rematou, torto... mas tentou.
Assim, Pep Guardiola sempre vai cumprir o desejo de cumprimentar pessoalmente André Villas-Boas na Supertaça Europeia.
Wembley respirava magia quando Viktor Kassai apitou pela primeira vez. No sector dos adeptos do Barcelona lia-se uma mensagem que explica bem o que é hoje em dia ser blaugrana - «We Love Football» - mas os fãs ingleses não ficaram atrás e apelaram ao «Espírito» vencedor de outros tempos (99) para motivar os seus.
O Manchester United foi o primeiro a sair, com Chicharito a estrear o esférico. E foi à imagem desse momento que se desenrolaram os dez minutos iniciais da partida: os red devils entraram com toda a força e confiança, a pressionar forte e a encostar o Barça lá atrás. Logo aos oito minutos, Rooney fugiu nas costas da defesa, após um passe de Van der Sar, mas o atento Valdés enviou o perigo para longe.
E a partir daí a tendência do jogo foi-se alterando, com os espanhóis a assumirem o controlo até chegarem ao «ponto caramelo» do seu tiki-taka.
A tradução desse cenário faz-se com a contagem de lances, mais ou menos elaborados, que levaram a bola a acercar-se da área e da baliza do gigante guarda-redes holandês, que hoje se despediu dos relvados. Aos 16 minutos Xavi serviu Pedro para um desvio ligeiramente ao lado, aos 20' foi Villa a rematar próximo do alvo, aos 21' foi Van der Sar a segurar o tiro do 7 e aos 22' foi Vidic, com um corte enorme, a impedir que Messi activasse o placar.
Essa benesse acabou por ficar a cargo de Pedrito, aos 27 minutos, após uma simples, mas inteligente jogada do capitão Xavi. O 6 percorreu todo o meio-campo dos red devils com o esférico controlado, foi descaíndo para a esquerda, contemporizou e assistiu na direita um jovem de 23 anos que já tem por hábito assinar golos nas grandes finais.
Nesta altura o Barcelona fazia o que queria em campo mas, para além de um Alex Ferguson furioso junto à linha lateral, havia no terreno de jogo um Wayne Rooney decidido a mudar esta história. Aos 34 minutos, depois de uma bola recuperada a um lançamento de Abidal, o 10 inglês tabelou com Carrick e progrediu, tabelou com Giggs e tentou a sua, merecida, sorte: o esférico saiu perfeitamente colocado para fora do alcance de Valdés e para dentro da baliza.
Com o encontro empatado o Manchester United voltou a crescer no relvado, ainda que a formação catalã não tenha dado grande espaço a veleidades. Simplesmente deixou as coisas equilibrarem-se até poder criar novamente perigo, o que aconteceu ao minuto 43 por intermédio dos pés de Messi: o argentino pegou na bola ao seu estilo e fez tudo bem, até passar para Villa, que devolveu para a chegada, atrasada em milésimos, do melhor marcador da competição.
A seguir veio o intervalo. E um Barça, não propriamente renovado, mas determinadíssimo a levar o troféu para Camp Nou. Os minutos iniciais após o reatamento foram seus, até que um momento em concreto passou a ser de Messi. O relógio mostrava 54 minutos quando La Pulga recebeu de Iniesta um daqueles passezitos de dois metros, deu três passos e atirou às redes. Assim, só: simples e eficaz, para o 2-1.
E foi aí que o Manchester United se desmoronou, permitindo ao Barça a gestão de todo o futebol e do espectáculo. Em meia-dúzia de minutos, Messi (por duas vezes), Xavi e Iniesta estiveram perto do 3-1. Van der Sar evitou as celebrações por três vezes - com a defesa da noite aos 66' -, Vidic limpou a área numa outra. Até que apareceu David Villa, el matador, a rubricar um grande golo, com um remate ao ângulo superior.
A final acabou aí, a vinte minutos do fim. Porque os catalães estavam satisfeitos e os britânicos já não tinham forças, físicas ou anímicas, para mais. A não ser Nani, entretanto lançando por Ferguson, que ainda rematou, torto... mas tentou.
Assim, Pep Guardiola sempre vai cumprir o desejo de cumprimentar pessoalmente André Villas-Boas na Supertaça Europeia.