Joseph Blatter, candidato único à presidência da FIFA, foi reeleito presidente, embora tal tenha acontecido em ambiente de contestação, devido aos escândalos que assolam o organismo que rege o futebol mundial.

Recorde-se que o organismo que rege o futebol mundial tem sido abalado por suspeitas de corrupção, nomeadamente com Mohammed Bin Hammann, presidente da confederação asiática e que se retirou das eleições, a ser suspeito de fraude de forma a beneficiar o Catar na corrida à organização do Mundial 2022.

Sabendo que a reeleição era certa porque era candidato único, Blatter reconheceu que «a FIFA navega por águas turvas», mas chamou a si a responsabilidade de mudar a situação.

«Todos sabemos que o barco da FIFA navega por águas turbulentas, turvas, mas vamos colocar o barco no rumo certo. Eu sou o capitão, é minha responsabilidade, mas só posso fazê-lo com a ajuda das 208 federações hoje aqui reunidas. Vocês são os proprietários da FIFA», afirmou.

A contestação em torno da reeleição de Blatter teve voz através da confederação asiática, mas também da federação inglesa, que chegou a pedir o adiamento do sufrágio, juntando-se no protesto as federações da Austrália, Escócia e Alemanha, que pediu uma revisão do processo que ditou a entrega do Campeonato do Mundo de 2022 ao Catar.