Postado Sex 3 Jun 2011 - 23:07
O advogado de Renato Seabra vai tentar que o jovem modelo acusado do assassínio do colunista Carlos Castro em Nova Iorque seja internado numa instituição de saúde mental, em vez de ser condenado a pena de prisão.
No Supremo Tribunal de Nova Iorque, o advogado David Touger entregou hoje uma notificação de intenção de recorrer à «defesa psiquiátrica», ou «falta de responsabilidade criminal devido a doença mental», que o juiz terá ainda de aprovar, com base em novas avaliações psiquiátricas.
«A única coisa que é preciso provar nessa defesa é que, no momento em que os actos de que é acusado foram cometidos, ele estava sob efeito de doença ou defeito mental», disse Touger após a sessão.
«Quando cometeu os actos de que é acusado, ele não estava a agir, não sabia que era errado o que estava a fazer. (...) Se ganharmos, [Seabra] será não culpado, por razão de doença ou defeito mental», adiantou.
Touger disse ainda que Renato «tem tido visitas da mãe e amigos e está bem, para uma pessoa nestas circunstâncias, sob muita pressão».
O internamento pretendido pela defesa «seria em condições de segurança», até nova decisão judicial, adiantou o advogado.
«Não haveria sentença. É-se civilmente internado numa instituição mental até o juiz decidir que é seguro ser-se libertado na sociedade», explicou.
A próxima audiência ficou marcada para 28 de junho e a defesa irá então apresentar novo relatório psiquiátrico que «verifica» a notificação apresentada esta sexta-feira. Uma nova data deverá ser agendada para que a procuradoria apresente uma contra-avaliação psiquiátrica.
Touger irá, a partir de agora, ser auxiliado por um outro advogado, Rubin Sinins, de Newark, Nova Jérsia.
No Supremo Tribunal de Nova Iorque, o advogado David Touger entregou hoje uma notificação de intenção de recorrer à «defesa psiquiátrica», ou «falta de responsabilidade criminal devido a doença mental», que o juiz terá ainda de aprovar, com base em novas avaliações psiquiátricas.
«A única coisa que é preciso provar nessa defesa é que, no momento em que os actos de que é acusado foram cometidos, ele estava sob efeito de doença ou defeito mental», disse Touger após a sessão.
«Quando cometeu os actos de que é acusado, ele não estava a agir, não sabia que era errado o que estava a fazer. (...) Se ganharmos, [Seabra] será não culpado, por razão de doença ou defeito mental», adiantou.
Touger disse ainda que Renato «tem tido visitas da mãe e amigos e está bem, para uma pessoa nestas circunstâncias, sob muita pressão».
O internamento pretendido pela defesa «seria em condições de segurança», até nova decisão judicial, adiantou o advogado.
«Não haveria sentença. É-se civilmente internado numa instituição mental até o juiz decidir que é seguro ser-se libertado na sociedade», explicou.
A próxima audiência ficou marcada para 28 de junho e a defesa irá então apresentar novo relatório psiquiátrico que «verifica» a notificação apresentada esta sexta-feira. Uma nova data deverá ser agendada para que a procuradoria apresente uma contra-avaliação psiquiátrica.
Touger irá, a partir de agora, ser auxiliado por um outro advogado, Rubin Sinins, de Newark, Nova Jérsia.