Postado Sex 3 Jun 2011 - 23:17
É tradição no último dia de campanha, fazer a habitual arruada, descendo o Chiado. Foi isso que fez José Sócrates, com o PS. A arruada socialista terminou debaixo do arco da Rua Augusta, onde já se concentravam os apoiantes social-democratas, para o trajecto contrário, subir o Chiado. Ainda houve alguma animosidade entre apoiantes de ambos os partidos, mas os socialistas acabaram por dispersar, sem problemas de maior.
Passos tardava a chegar. Atrasou-se 45 minutos. À espera dele estavam já Manuela Ferreira Leite, Paula Teixeira da Cruz, Helena Lopes da Costa, Fernando Nobre e Carlos Carreiras, que, no meio do aperto habitual foi percorrendo o caminho que o levou até ao Largo do Carmo, local simbólico, ligado à revolução de Abril, que o PSD escolheu para o seu comício de encerramento.
A meio do percurso um ilustre apoiante foi dar um abraço ao líder do PSD. Era Marcelo Rebelo de Sousa. Abraço dado. Apoio prestado e Marcelo sai do «corpo» da arruada. «Tenho o carro mal estacionado», explicou aos jornalistas. E lá foi embora.
Quem não arredou pé foi Manuela Ferreira Leite que, embora não muito dada a estas confusões, lá se foi aguentando entre a multidão de jornalistas (portugueses e estrangeiros) que cercavam Passos Coelho, elementos da jota que faziam uma espécie de cordão de segurança e os apoiantes que tentavam a todo o custo furar para chegar ao líder laranja.
Das varandas pendiam algumas bandeiras. Gritava-se «vitória, vitória» e lançavam-se papelinhos e pétalas. Passos Coelho olhava para cima e sorria visivelmente satisfeito com a recepção.
Ao passar por uma esplanada foi reparando a estranheza com que os turistas olhavam o cortejo que seguia. «São estrangeiros, não compreendem o que se passa».
Nessa altura, ouve-se uma voz lá atrás que grita: «Vão mas é todos trabalhar. Primeiro um, agora outro», dizia uma mulher. Passos não ouviu, ou não quis ouvir e continuou. Ouviu sim, uma mulher que o chamou para oferecer um manjerico. Mais uns metros e mais um manjerico e um ramo de flores. A que é que cheiram?, perguntam-lhe. «Cheira a vitória em Portugal», respondeu o líder do PSD, subindo depois a rua que o levou ao Largo do Carmo.
Passos tardava a chegar. Atrasou-se 45 minutos. À espera dele estavam já Manuela Ferreira Leite, Paula Teixeira da Cruz, Helena Lopes da Costa, Fernando Nobre e Carlos Carreiras, que, no meio do aperto habitual foi percorrendo o caminho que o levou até ao Largo do Carmo, local simbólico, ligado à revolução de Abril, que o PSD escolheu para o seu comício de encerramento.
A meio do percurso um ilustre apoiante foi dar um abraço ao líder do PSD. Era Marcelo Rebelo de Sousa. Abraço dado. Apoio prestado e Marcelo sai do «corpo» da arruada. «Tenho o carro mal estacionado», explicou aos jornalistas. E lá foi embora.
Quem não arredou pé foi Manuela Ferreira Leite que, embora não muito dada a estas confusões, lá se foi aguentando entre a multidão de jornalistas (portugueses e estrangeiros) que cercavam Passos Coelho, elementos da jota que faziam uma espécie de cordão de segurança e os apoiantes que tentavam a todo o custo furar para chegar ao líder laranja.
Das varandas pendiam algumas bandeiras. Gritava-se «vitória, vitória» e lançavam-se papelinhos e pétalas. Passos Coelho olhava para cima e sorria visivelmente satisfeito com a recepção.
Ao passar por uma esplanada foi reparando a estranheza com que os turistas olhavam o cortejo que seguia. «São estrangeiros, não compreendem o que se passa».
Nessa altura, ouve-se uma voz lá atrás que grita: «Vão mas é todos trabalhar. Primeiro um, agora outro», dizia uma mulher. Passos não ouviu, ou não quis ouvir e continuou. Ouviu sim, uma mulher que o chamou para oferecer um manjerico. Mais uns metros e mais um manjerico e um ramo de flores. A que é que cheiram?, perguntam-lhe. «Cheira a vitória em Portugal», respondeu o líder do PSD, subindo depois a rua que o levou ao Largo do Carmo.