Bruce Springsteen (na foto) foi o alvo de uma das críticas mais célebres da história do jornalismo musical quando o escriba Jon Landau, do jornal de contracultura de Boston, The Real Paper, escreveu a seguinte frase: «eu vi o futuro do rock & roll e ele chama-se Bruce Springsteen».
Bruce Springsteen ficou tão sensibilizado com esse artigo, sobre um concerto por si dado em 1974, que convidou o jornalista para seu manager.
Jon Landau está também associado ao fim dos Cream. Num artigo assinado para a Rolling Stone, acusou o guitarrista Eric Clapton de ser «um mestre de clichés de blues». Eric Clapton era muito susceptível a críticas negativas e o apontamento de Landau foi a gota-de-água para a separação da banda.

A modelo inglesa Pattie Boyd foi a inspiração para várias grandes canções da pop: 'Something' dos Beatles, escrita pelo então marido George Harrison; 'Layla' de Eric Clapton, quando este estava apaixonado pela esposa do seu amigo Beatle; e 'Wonderful Tonight', também de Eric Clapton, já na condição de marido de Boyd.
Pattie Boyd teve ainda um affair com Ronnie Wood, guitarrista dos Rolling Stones, numa fase já complicada do casamento com o infiel George Harrison.

A famosa canção dos Ramones, 'The KKK Took My Baby Away', é inspirada pelo facto do vocalista Joey Ramone ter perdido a sua namorada Linda para o guitarrista e colega de banda Johnny Ramone, com quem se viria a casar. A referência ao KKK (sigla do movimento racista norte-americano Ku Klux Klan) é uma metáfora às convicções políticas conservadoras de Johnny, cujas ideias estavam nos antípodas das de Joey, assumidamente esquerdista.
O episódio Linda viria a arrefecer, irreversivelmente e para sempre, as relações entre Joey e Johnny.


Prince é Testemunha de Jeová. Converteu-se em 2001 e desde então tem retirado dos alinhamentos ao vivo dos seus concertos as músicas consideradas mais provocadoras.

Há vários anos, num concerto dos Sisters of Mercy no Coliseu dos Recreios, o vocalista Andrew Eldritch demonstrou um estranho pudor em relação a roupas pretas, tendo inclusivamente negado autorização à última da hora a uma banda gótica portugesa para fazer a primeira parte por causa das indumentárias escuras.
Foram os próprios Sisters of Mercy que incentivaram, no passado, o fascínio por roupas escuras, o que ajudou a conotá-los com o movimento de rock gótico dos anos 80.