Postado Qui 30 Jun 2011 - 23:02
Pâncreas, rins e fígado foram retirados ao cantor e actor Angélico Vieira para transplante.
O pâncreas, os dois rins e o fígado retirados a Angélico Vieira, falecido na passada terça-feira no Hospital de Santo António, no Porto, vão permitir salvar quatro vidas. Apesar de jovem e aparentemente saudável, o coração e os pulmões não foram recolhidos para transplante. O facto de o cantor e actor de 28 anos ter estado ligado ao ventilador é uma das justificações.
"O tempo de ventilação é uma contra-indicação à doação de órgãos", explicou ao CM Eduardo Barroso, director da Unidade de Transplantação do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, sublinhando que não existe uma relação directa entre a idade do potencial dador e a dádiva de órgãos. Sem se referir ao caso de Angélico Vieira em concreto, o médico cirurgião admite que "o dador de pulmão ideal é aquele que morre de coração parado", ou seja, em que não se tenha recorrido à ventilação. Porém, lamenta o especialista em transplantes, em Portugal, a esmagadora maioria dos dadores - cerca de 95 por cento - foram sujeitos a ventilação. "Em Portugal não há dadores de coração parado", diz.
"Um dador de pulmão é especial, é-se mais selectivo quando se trata deste órgão e nem todos podem doar os seus pulmões", alerta Eduardo Barroso. Outra das razões apontadas pelo especialista é a maior ou menor sensibilidade dos próprios órgãos ao trauma a que foram expostos. O coração e os pulmões são bastante sensíveis.
Os órgãos de Angélico foram recolhidos logo após o óbito ter sido declarado por uma equipa de especialistas da própria unidade hospitalar portuense. A ordem de retirada dos órgãos depende da resistência dos mesmos. "Em primeiro lugar são tirados o coração e os pulmões, pois são bastante sensíveis. Os rins, como são mais resistentes, são os últimos", explicou Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação. "Quanto mais cedo os órgãos forem retirados, melhor", sublinha o responsável.
O pâncreas, os dois rins e o fígado retirados a Angélico Vieira, falecido na passada terça-feira no Hospital de Santo António, no Porto, vão permitir salvar quatro vidas. Apesar de jovem e aparentemente saudável, o coração e os pulmões não foram recolhidos para transplante. O facto de o cantor e actor de 28 anos ter estado ligado ao ventilador é uma das justificações.
"O tempo de ventilação é uma contra-indicação à doação de órgãos", explicou ao CM Eduardo Barroso, director da Unidade de Transplantação do Hospital Curry Cabral, em Lisboa, sublinhando que não existe uma relação directa entre a idade do potencial dador e a dádiva de órgãos. Sem se referir ao caso de Angélico Vieira em concreto, o médico cirurgião admite que "o dador de pulmão ideal é aquele que morre de coração parado", ou seja, em que não se tenha recorrido à ventilação. Porém, lamenta o especialista em transplantes, em Portugal, a esmagadora maioria dos dadores - cerca de 95 por cento - foram sujeitos a ventilação. "Em Portugal não há dadores de coração parado", diz.
"Um dador de pulmão é especial, é-se mais selectivo quando se trata deste órgão e nem todos podem doar os seus pulmões", alerta Eduardo Barroso. Outra das razões apontadas pelo especialista é a maior ou menor sensibilidade dos próprios órgãos ao trauma a que foram expostos. O coração e os pulmões são bastante sensíveis.
Os órgãos de Angélico foram recolhidos logo após o óbito ter sido declarado por uma equipa de especialistas da própria unidade hospitalar portuense. A ordem de retirada dos órgãos depende da resistência dos mesmos. "Em primeiro lugar são tirados o coração e os pulmões, pois são bastante sensíveis. Os rins, como são mais resistentes, são os últimos", explicou Fernando Macário, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação. "Quanto mais cedo os órgãos forem retirados, melhor", sublinha o responsável.