Postado Sex 1 Jul 2011 - 20:35
A edição electrónica do jornal «The New York Times» publicou uma carta enviada pelo procurador distrital de Nova Iorque aos advogados de Dominique Strauss-Khan que poderá explicar a decisão de libertar o ex-director do FMI e devolver-lhe a fiança que havia entregue.
No documento são expostas várias incongruências no testemunho da queixosa sobre este caso, assim como informações de que esta faltou à verdade sobre informações prestadas para o pedido de asilo, relativamente à sua situação fiscal e ainda no que concerne às suas relações pessoais.
Todos estes dados terão sido fundamentais para que a credibilidade do depoimento da mulher, que diz ter sido violada por Strauss-Khan, tivesse sido seriamente abalado, permitindo que os procuradores não se tivessem oposto à libertação de Strauss-Khan.
Um dos aspectos mais significativos que constam da carta é a admissão de que a queixosa mentiu sobre o que se passou depois da alegada violação. Segundo a versão inicial, ela teria aguardado no corredor do 28º andar do Sofitel que Strauss-Khan deixasse o quarto, para se queixar. Contudo, admitiu depois que, antes de dar conta da agressão ao seu supervisor, ainda limpou um quarto e começou a limpar o do ex-director do FMI.
Mas não foram apenas as declarações sobre este caso em concreto que enfraqueceram a credibilidade da suposta vítima. Os procuradores revelaram ainda que faltou à verdade quando prestou informações na altura do seu pedido de asilo da Guiné Equatorial.
A carta salienta que a mulher «fabricou a sua declaração com a ajuda de um homem» que lhe forneceu uma cassete com informações que deveria memorizar, entre as quais a garantia de que fora presa com o seu marido, espancados e que ele teria morrido, depois de ter sido torturado e privado de tratamentos médicos. A mulher disse ainda ter sido violada por um grupo de homens.
Posteriormente, admitiu ter mentido sobre estes factos, apesar de continuar a assegurar ter sido violada, mas num incidente diferente daquele que relatou inicialmente.
A mulher disse também ter mentido ao declarar ter ao seu cuidado uma criança filha de uma pessoa amiga, para ser beneficiada fiscalmente, assim como ter prestado informações falsas sobre os seus rendimentos, para manter a casa em que vive.
«Finalmente, durante o curso desta investigação, a queixosa faltou à verdade com os procuradores assistentes em vários tópicos adicionais relativos à história, ao passado, presentes circunstâncias e relações pessoais», conclui a carta
No documento são expostas várias incongruências no testemunho da queixosa sobre este caso, assim como informações de que esta faltou à verdade sobre informações prestadas para o pedido de asilo, relativamente à sua situação fiscal e ainda no que concerne às suas relações pessoais.
Todos estes dados terão sido fundamentais para que a credibilidade do depoimento da mulher, que diz ter sido violada por Strauss-Khan, tivesse sido seriamente abalado, permitindo que os procuradores não se tivessem oposto à libertação de Strauss-Khan.
Um dos aspectos mais significativos que constam da carta é a admissão de que a queixosa mentiu sobre o que se passou depois da alegada violação. Segundo a versão inicial, ela teria aguardado no corredor do 28º andar do Sofitel que Strauss-Khan deixasse o quarto, para se queixar. Contudo, admitiu depois que, antes de dar conta da agressão ao seu supervisor, ainda limpou um quarto e começou a limpar o do ex-director do FMI.
Mas não foram apenas as declarações sobre este caso em concreto que enfraqueceram a credibilidade da suposta vítima. Os procuradores revelaram ainda que faltou à verdade quando prestou informações na altura do seu pedido de asilo da Guiné Equatorial.
A carta salienta que a mulher «fabricou a sua declaração com a ajuda de um homem» que lhe forneceu uma cassete com informações que deveria memorizar, entre as quais a garantia de que fora presa com o seu marido, espancados e que ele teria morrido, depois de ter sido torturado e privado de tratamentos médicos. A mulher disse ainda ter sido violada por um grupo de homens.
Posteriormente, admitiu ter mentido sobre estes factos, apesar de continuar a assegurar ter sido violada, mas num incidente diferente daquele que relatou inicialmente.
A mulher disse também ter mentido ao declarar ter ao seu cuidado uma criança filha de uma pessoa amiga, para ser beneficiada fiscalmente, assim como ter prestado informações falsas sobre os seus rendimentos, para manter a casa em que vive.
«Finalmente, durante o curso desta investigação, a queixosa faltou à verdade com os procuradores assistentes em vários tópicos adicionais relativos à história, ao passado, presentes circunstâncias e relações pessoais», conclui a carta