Postado Ter 2 Ago 2011 - 1:55
O Projeto científico dos 1000 Genomas que pretende mapear todos os genes humanos, através da leitura completa da seqüência genética de mil indivíduos, tem o patrocínio de um consórcio internacional para financiar as pesquisas. Porém, muito antes de haver células tronco, clones e engenharia genética, o homem já fazia cruzamentos entre animais de espécies diferentes para experiências.
Foi divulgado, na revista Scientific Amarican, um projeto científico que pretende mapear todos os genes humanos, através da leitura completa da seqüência genética de mil indivíduos. O Projeto dos 1000 Genomas foi idealizado pelos famosos geneticistas Craig Venter e James Watson, e tem o apoio de um consórcio internacional para financiar as pesquisas. Hoje em dia, tudo é fácil.
Porém, muito antes de haver células tronco, clones e engenharia genética, a curiosidade humana já impulsionava experiências com plantas e animais, através do cruzamento entre espécies, puro e simples. Algumas dessas novas espécies ainda são produzidas desta maneira até hoje, basicamente para serem usadas como atrações de shows e locais turísticos.
Zebralo: Em Junho do ano passado, o zoológico do parque Stukenbrock, na Alemanha, cruzou um cavalo macho e uma zebra fêmea. O resultado foi uma “zégua”, batizada de Eclyse. Esta prática já existe desde época colonial. Na África, existem criações específicas de zebralos para passeios turísticos. O resultado é quase sempre um animal estéril, que não pode se reproduzir.
Ligre: O ligre é o cruzamento entre um leão e um tigre fêmea. O resultado é o maior felino do mundo, podendo chegar a 4 metros de comprimento e 500 Kg. Acredita-se que este cruzamento ocorria livremente em ambiente selvagem, desde o século XIX na Ásia. Hoje em dia, porém, é necessário ser reproduzido em cativeiro, já que os territórios de leões e tigres não se cruzam mais. O ligre não é infértil, mas seus filhotes têm saúde delicada.
Tigão: Uma leoa e um tigre, ao cruzarem, produzem o tigão. Trata-se de um animal que apresenta listras de tigre e manchas, além de uma discreta juba. Este cruzamento é mais raro porque o ritual de acasalamento de uma leoa é bastante sutil, imperceptível para um tigre. Porém, no final do século XIX e início do XX, o tigão era um animal muito popular na Europa e China.
Leopon: Um leopon é o resultado do cruzamento entre um leopardo e uma leoa. A diferença de tamanho entre os dois felinos torna este cruzamento possível apenas em cativeiro. O primeiro leopon foi produzido na Índia, em 1910. Mais tarde, outros foram criados na Alemanha, Itália e Japão. O animal resultante, um pouco maior do que um leopardo, tem chance bastante reduzida de sobrevivência.
Pumapardo: O cruzamento entre um(a) puma e um(a) leopardo produz um animal com feições de puma e corpo de leopardo, chamado pumapardo. Foram produzidas três gerações deste felino, entre 1890 e 1900, em um zoológico de Hamburgo na Alemanha. A maioria não chegou a se tornar adulta. Hoje em dia, só é possível ver o pumapardo empalhado, no museu Walter Rothschild, em Tring na Inglaterra.
Toyger: Segundo informações do Neatorama, está sendo produzida em Los Angeles uma nova raça de felinos, batizada de toyger. O “tigre de brinquedo” nada mais é do que um gato doméstico com listras de tigre. A arquiteta Judy Sugden, de 58 anos, tem feito sucessivos cruzamentos entre raças de gatos domésticos desde os anos 80, na esperança de produzir animais com características de tigre. Ela espera ter a raça aperfeiçoada em breve. Acredita-se que um exemplar de toyger chegará a custar 4 mil dólares.
Pelos problemas de saúde que estes animais possuem, dá para ver que este tipo de experiência só pode dar errado.
Gato-leopardo Ashera: Empresa da Califórnia desenvolve cruzamento entre gato selvagem da África, leopardo da Ásia e gato doméstico para gerar nova espécie de animal, que pode ser comprado por até R$ 40 mil.
Serviçal e Caraval:Continuando com os felinos, tenho mais um exemplo: híbridos entre o Caracal, também conhecido como Lince do deserto e o Serval. Os híbridos destes animais podem ser animais de estimação, embora custe muito dinheiro, mas para amantes de animais, deve valer a pena!
O “Servical” parece um caracal com pintas difusas.
E o “Caraval” é mais parecido com o Serval, mas com pintas menores em uma pelagem amarela.
Existem muitos outros hibrido felinos.
Cama: Outro esquisitinho, feito a partir de inseminação artificial é o “Cama”, obtido a partir da união entre um dromedário (chamado também de camelo árabe) e uma lhama.
O dromedário pesa seis vezes o peso de uma lhama, por tanto a inseminação artificial foi necessária para emprenhar a lhama fêmea, (cruzamentos entre lhama macho e dromedário fêmea foram tentados sem êxito.) o resultado é o Cma.
Algumas pessoas são contra, temem que um cientista maluco ainda pode tentar desenvolver um tipo de animal, num desses cruzamentos e acabar desenvolvendo um monstro.
Dia Dia Progresso
Foi divulgado, na revista Scientific Amarican, um projeto científico que pretende mapear todos os genes humanos, através da leitura completa da seqüência genética de mil indivíduos. O Projeto dos 1000 Genomas foi idealizado pelos famosos geneticistas Craig Venter e James Watson, e tem o apoio de um consórcio internacional para financiar as pesquisas. Hoje em dia, tudo é fácil.
Porém, muito antes de haver células tronco, clones e engenharia genética, a curiosidade humana já impulsionava experiências com plantas e animais, através do cruzamento entre espécies, puro e simples. Algumas dessas novas espécies ainda são produzidas desta maneira até hoje, basicamente para serem usadas como atrações de shows e locais turísticos.
Zebralo: Em Junho do ano passado, o zoológico do parque Stukenbrock, na Alemanha, cruzou um cavalo macho e uma zebra fêmea. O resultado foi uma “zégua”, batizada de Eclyse. Esta prática já existe desde época colonial. Na África, existem criações específicas de zebralos para passeios turísticos. O resultado é quase sempre um animal estéril, que não pode se reproduzir.
Ligre: O ligre é o cruzamento entre um leão e um tigre fêmea. O resultado é o maior felino do mundo, podendo chegar a 4 metros de comprimento e 500 Kg. Acredita-se que este cruzamento ocorria livremente em ambiente selvagem, desde o século XIX na Ásia. Hoje em dia, porém, é necessário ser reproduzido em cativeiro, já que os territórios de leões e tigres não se cruzam mais. O ligre não é infértil, mas seus filhotes têm saúde delicada.
Tigão: Uma leoa e um tigre, ao cruzarem, produzem o tigão. Trata-se de um animal que apresenta listras de tigre e manchas, além de uma discreta juba. Este cruzamento é mais raro porque o ritual de acasalamento de uma leoa é bastante sutil, imperceptível para um tigre. Porém, no final do século XIX e início do XX, o tigão era um animal muito popular na Europa e China.
Leopon: Um leopon é o resultado do cruzamento entre um leopardo e uma leoa. A diferença de tamanho entre os dois felinos torna este cruzamento possível apenas em cativeiro. O primeiro leopon foi produzido na Índia, em 1910. Mais tarde, outros foram criados na Alemanha, Itália e Japão. O animal resultante, um pouco maior do que um leopardo, tem chance bastante reduzida de sobrevivência.
Pumapardo: O cruzamento entre um(a) puma e um(a) leopardo produz um animal com feições de puma e corpo de leopardo, chamado pumapardo. Foram produzidas três gerações deste felino, entre 1890 e 1900, em um zoológico de Hamburgo na Alemanha. A maioria não chegou a se tornar adulta. Hoje em dia, só é possível ver o pumapardo empalhado, no museu Walter Rothschild, em Tring na Inglaterra.
Toyger: Segundo informações do Neatorama, está sendo produzida em Los Angeles uma nova raça de felinos, batizada de toyger. O “tigre de brinquedo” nada mais é do que um gato doméstico com listras de tigre. A arquiteta Judy Sugden, de 58 anos, tem feito sucessivos cruzamentos entre raças de gatos domésticos desde os anos 80, na esperança de produzir animais com características de tigre. Ela espera ter a raça aperfeiçoada em breve. Acredita-se que um exemplar de toyger chegará a custar 4 mil dólares.
Pelos problemas de saúde que estes animais possuem, dá para ver que este tipo de experiência só pode dar errado.
Gato-leopardo Ashera: Empresa da Califórnia desenvolve cruzamento entre gato selvagem da África, leopardo da Ásia e gato doméstico para gerar nova espécie de animal, que pode ser comprado por até R$ 40 mil.
Serviçal e Caraval:Continuando com os felinos, tenho mais um exemplo: híbridos entre o Caracal, também conhecido como Lince do deserto e o Serval. Os híbridos destes animais podem ser animais de estimação, embora custe muito dinheiro, mas para amantes de animais, deve valer a pena!
O “Servical” parece um caracal com pintas difusas.
E o “Caraval” é mais parecido com o Serval, mas com pintas menores em uma pelagem amarela.
Existem muitos outros hibrido felinos.
Cama: Outro esquisitinho, feito a partir de inseminação artificial é o “Cama”, obtido a partir da união entre um dromedário (chamado também de camelo árabe) e uma lhama.
O dromedário pesa seis vezes o peso de uma lhama, por tanto a inseminação artificial foi necessária para emprenhar a lhama fêmea, (cruzamentos entre lhama macho e dromedário fêmea foram tentados sem êxito.) o resultado é o Cma.
Algumas pessoas são contra, temem que um cientista maluco ainda pode tentar desenvolver um tipo de animal, num desses cruzamentos e acabar desenvolvendo um monstro.
Dia Dia Progresso