Postado Ter 9 Ago 2011 - 0:28
A probabilidade da dívida portuguesa entrar em default (incumprimento) baixou de 54,17%, no fecho de 6ª feira, para 52,12%, na abertura de hoje.
Esta descida de quase dois pontos percentuais já levou a que a Venezuela ultrapassasse Portugal no "clube" dos 10 países com maior risco de entrar em default num horizonte de cinco anos, avaliando o comportamento do preço dos credit default swaps (seguros financeiros contra o risco de incumprimento). Portugal desceu paraa 3ª posição, mas ainda está a mais de um ponto percentual do país imediatamente abaixo, o Paquistão.
O movimento de descida é hoje extensivo a todo o grupo de seis países da zona euro que têm estado sob observação - Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Bélgica.
O facto mais relevante na semana passada foi a descida da Irlanda do 3º lugar para a 5ª posição, descolando, claramente, da proximidade a Portugal. O seu nível de risco desceu hoje, mais de 2 pontos percentuais, para 46,25%. No entanto, ainda está muito distanciado da Argentina, que permanece no 6º lugar, com um nível de 39,29%.
Descida do risco em Espanha e Itália
Hoje o facto mais importante é a descida acentuada do risco de default para Espanha e Itália, depois de anunciada este fim de semana pelo Banco Central Europeu a decisão de intervenção massiva no mercado secundário da dívida.
A probabilidade de incumprimento por parte de Espanha desceu já mais de 3 pontos percentuais, situando-se, agora, em 25,57%, e a de Itália na mesma dimensão, baixando para 25,20%. Os dois níveis de risco estão próximos.
Os dois países, apesar desta descida do risco, conservam as mesmas posições no "clube": 8º e 9º lugar. A Hungria - um membro da União Europeia, sob intervenção do Fundo Monetário Internacional - mantém-se em 10º lugar no "clube", com um nível de risco de 24,58%.
O "clube" da bancarrota continua a ter cinco membros da zona euro e seis membros da União Europeia.
O ranking actual é o seguinte: Grécia, que lidera com mais de 75% de risco (contudo já distante dos 88% que atingiu em 18 de julho); Venezuela; Portugal;Paquistão; Irlanda; Argentina; Ucrânia; Espanha; Itália; e Hungria.
Expresso
Esta descida de quase dois pontos percentuais já levou a que a Venezuela ultrapassasse Portugal no "clube" dos 10 países com maior risco de entrar em default num horizonte de cinco anos, avaliando o comportamento do preço dos credit default swaps (seguros financeiros contra o risco de incumprimento). Portugal desceu paraa 3ª posição, mas ainda está a mais de um ponto percentual do país imediatamente abaixo, o Paquistão.
O movimento de descida é hoje extensivo a todo o grupo de seis países da zona euro que têm estado sob observação - Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Bélgica.
O facto mais relevante na semana passada foi a descida da Irlanda do 3º lugar para a 5ª posição, descolando, claramente, da proximidade a Portugal. O seu nível de risco desceu hoje, mais de 2 pontos percentuais, para 46,25%. No entanto, ainda está muito distanciado da Argentina, que permanece no 6º lugar, com um nível de 39,29%.
Descida do risco em Espanha e Itália
Hoje o facto mais importante é a descida acentuada do risco de default para Espanha e Itália, depois de anunciada este fim de semana pelo Banco Central Europeu a decisão de intervenção massiva no mercado secundário da dívida.
A probabilidade de incumprimento por parte de Espanha desceu já mais de 3 pontos percentuais, situando-se, agora, em 25,57%, e a de Itália na mesma dimensão, baixando para 25,20%. Os dois níveis de risco estão próximos.
Os dois países, apesar desta descida do risco, conservam as mesmas posições no "clube": 8º e 9º lugar. A Hungria - um membro da União Europeia, sob intervenção do Fundo Monetário Internacional - mantém-se em 10º lugar no "clube", com um nível de risco de 24,58%.
O "clube" da bancarrota continua a ter cinco membros da zona euro e seis membros da União Europeia.
O ranking actual é o seguinte: Grécia, que lidera com mais de 75% de risco (contudo já distante dos 88% que atingiu em 18 de julho); Venezuela; Portugal;Paquistão; Irlanda; Argentina; Ucrânia; Espanha; Itália; e Hungria.
Expresso