Postado Qua 10 Ago 2011 - 23:30
Italiana chegou de comboio, em viagem de final de curso, e pediu informação sobre residencial. Foi fechada num quarto, agredida e abusada três dias.
Pagou todas as contas sem abrir a boca. Almoços e jantares em esplanadas de Lisboa onde era levada pela mão do raptor. Vigiada ao segundo, o terror travava a jovem italiana antes de gritar por socorro - nas escassas horas fora do quarto da pensão onde foi trancada, espancada e violada da última sexta-feira a domingo, desde que desceu do comboio, em viagem de final de curso pela Europa. O violador, que a apanhara sozinha a passear na Baixa, foi preso pela Judiciária mas libertado ontem pelo juiz.
O magistrado, que habitualmente trabalha com processos de Direito Civil mas que ontem estava de turno no Tribunal de Instrução Criminal, devido às férias judiciais, deixou à solta o predador sexual, com apresentações na esquadra de duas em duas semanas, apesar de o relatório pericial do Instituto de Medicina Legal, dos exames à vítima, não ter deixado dúvidas quanto às lesões: a jovem italiana, de 25 anos, foi violada de uma forma bárbara e sucessiva.
A vítima desembarcou no Parque das Nações sexta-feira. Tinha como referência uma residencial na Baixa. E foi já aí, ao caminhar de mochila às costas, que pediu indicações. Solícito, o imigrante de um país africano, 42 anos, ofereceu-se logo para a acompanhar até à residencial.
Desviou a vítima até à pensão onde ele tinha um quarto arrendado e durante três dias, até domingo à tarde, a jovem foi sucessivamente agredida e violada.
O violador levava-a à rua de mão dada e sob ameaça. Retirara-lhe a documentação e bens pessoais. Almoçavam e jantavam às custas da jovem italiana e, quando voltavam ao quarto, a turista voltava a ser violada.
A enorme violência física e psicológica de que foi vítima nunca lhe permitiu pedir socorro. Só no domingo à tarde, ao ser libertada do cativeiro, a PJ foi chamada a actuar.
CONSEGUIU LIGAR À FAMÍLIA E PSP FOI ALERTADA
A jovem italiana, de 25 anos, mal terminou um curso universitário lançou-se numa viagem pela Europa de mochila às costas, ora de comboio, ora de camioneta, sozinha e à aventura. Já passara por outros países, entre os quais Espanha, quando desembarcou em Lisboa na tarde da última sexta-feira. Ao fim de um par de horas, já estava sob sequestro, depois de cair numa armadilha em plena Baixa Pombalina, de que apenas se libertou no domingo à tarde - quando o violador a restituiu à liberdade, devolvendo-lhe os documentos e acompanhando-a à residencial onde a vítima pretendia ter ficado. Aí, esta ganhou coragem, conseguiu telefonar à família e alertar a PSP, que chamou a PJ. O violador foi preso na segunda-feira de manhã.
APOIO CONSULAR E PSICOLÓGICO NA RECUPERAÇÃO
Os investigadores da secção de combate aos crimes sexuais da PJ de Lisboa ouviram a vítima e não tiveram quaisquer dúvidas quanto à violência exercida sobre a jovem italiana. As perícias médicas só confirmaram as várias lesões corporais que sofreu durante três dias. Sozinha em Portugal, conta com o apoio consular do seu país e tem recebido acompanhamento psicológico. Entretanto, deverá prestar declarações para memória futura ou, durante o julgamento, poderá depor por videoconferência, a partir de Itália. Para já, o seu violador está à solta.
Fonte: Correio da Manhã
Pagou todas as contas sem abrir a boca. Almoços e jantares em esplanadas de Lisboa onde era levada pela mão do raptor. Vigiada ao segundo, o terror travava a jovem italiana antes de gritar por socorro - nas escassas horas fora do quarto da pensão onde foi trancada, espancada e violada da última sexta-feira a domingo, desde que desceu do comboio, em viagem de final de curso pela Europa. O violador, que a apanhara sozinha a passear na Baixa, foi preso pela Judiciária mas libertado ontem pelo juiz.
O magistrado, que habitualmente trabalha com processos de Direito Civil mas que ontem estava de turno no Tribunal de Instrução Criminal, devido às férias judiciais, deixou à solta o predador sexual, com apresentações na esquadra de duas em duas semanas, apesar de o relatório pericial do Instituto de Medicina Legal, dos exames à vítima, não ter deixado dúvidas quanto às lesões: a jovem italiana, de 25 anos, foi violada de uma forma bárbara e sucessiva.
A vítima desembarcou no Parque das Nações sexta-feira. Tinha como referência uma residencial na Baixa. E foi já aí, ao caminhar de mochila às costas, que pediu indicações. Solícito, o imigrante de um país africano, 42 anos, ofereceu-se logo para a acompanhar até à residencial.
Desviou a vítima até à pensão onde ele tinha um quarto arrendado e durante três dias, até domingo à tarde, a jovem foi sucessivamente agredida e violada.
O violador levava-a à rua de mão dada e sob ameaça. Retirara-lhe a documentação e bens pessoais. Almoçavam e jantavam às custas da jovem italiana e, quando voltavam ao quarto, a turista voltava a ser violada.
A enorme violência física e psicológica de que foi vítima nunca lhe permitiu pedir socorro. Só no domingo à tarde, ao ser libertada do cativeiro, a PJ foi chamada a actuar.
CONSEGUIU LIGAR À FAMÍLIA E PSP FOI ALERTADA
A jovem italiana, de 25 anos, mal terminou um curso universitário lançou-se numa viagem pela Europa de mochila às costas, ora de comboio, ora de camioneta, sozinha e à aventura. Já passara por outros países, entre os quais Espanha, quando desembarcou em Lisboa na tarde da última sexta-feira. Ao fim de um par de horas, já estava sob sequestro, depois de cair numa armadilha em plena Baixa Pombalina, de que apenas se libertou no domingo à tarde - quando o violador a restituiu à liberdade, devolvendo-lhe os documentos e acompanhando-a à residencial onde a vítima pretendia ter ficado. Aí, esta ganhou coragem, conseguiu telefonar à família e alertar a PSP, que chamou a PJ. O violador foi preso na segunda-feira de manhã.
APOIO CONSULAR E PSICOLÓGICO NA RECUPERAÇÃO
Os investigadores da secção de combate aos crimes sexuais da PJ de Lisboa ouviram a vítima e não tiveram quaisquer dúvidas quanto à violência exercida sobre a jovem italiana. As perícias médicas só confirmaram as várias lesões corporais que sofreu durante três dias. Sozinha em Portugal, conta com o apoio consular do seu país e tem recebido acompanhamento psicológico. Entretanto, deverá prestar declarações para memória futura ou, durante o julgamento, poderá depor por videoconferência, a partir de Itália. Para já, o seu violador está à solta.
Fonte: Correio da Manhã