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 DarkCode

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Telenovela pirata filmada à "socapa" na IKEA é êxito na internet Ikea-novela-230
A escolha era óbvia – a iluminação já está instalada, os clientes servem de figurantes e o cenário já está montado, reconhecível em todo o mundo pelas cores azuis e amarelas e pelo mobiliário de montar.


São estes os condimentos técnicos do “Ikea Heights” ou “Alto do Ikea”, uma série norte-americana que é um sucesso nas redes sociais da Internet, filmada com humor, muito descaramento e manha suficiente para enganar os funcionários da famosa loja de móveis, que nunca deu autorização à equipa nem para tirar fotografias, quanto mais para fazer uma telenovela "xaroposa" em sete episódios.

A história do “Ikea Heights” tem tanta profundidade quanto uma estante Billy: Um protagonista que vive no departamento de mobília de quarto, cheio de frustrações sexuais, tem um irmão amnésico e uma mulher que o trai constantemente. Há um crime no departamento de têxteis para o lar, investigado por um detective com esquadra montada na secção de mobiliário de escritório. Há um tesouro. Mesmo assim, é o suficiente para atrair uma corrente de visitantes a www.ikeaheights.com.

Parte da popularidade da série vem do facto de ter sido filmada durante a hora de ponta, com pormenores impagáveis, como a cara dos clientes da loja, em Burbank, Califórnia, quando ouvem o protagonista gritar à mulher, deitada com um amante numa cama em exposição: - “Candice, meu amor, minha traidora!”.

A série saiu da imaginação de Paul Bartunek, Delbert Shoopman, Spencer Strauss e Tom Kauffman, para além de David Seger, o realizador e criador, todos com cerca de 25 anos e amigos da faculdade, que filmaram e produziram a série entre o verão de 2009 e o início de 2010.

“Tivemos de ter algum criatividade para poder filmar a coisa. Uns apareciam para filmar a cena e outros que nos estavam a ajudar tinham que distrair os empregados do Ikea, perguntar-lhes onde é que ficavam as lâmpadas, por exemplo, e retirá-los completamente da secção onde queríamos filmar”, disse David Seger à agência Lusa.

“Andamos sempre à procura de locais malucos. Uma vez, estávamos a fazer compras no Ikea e reparámos que os expositores pareciam mini-cenários de telenovelas. Começámos a pensar como seria engraçado filmar ali e falámos disso por muitos anos até termos decidido fazer o primeiro episódio”, acrescentou.

Depois, foi só aproveitar a evolução tecnológica. Equipar os actores com microfones sem fios e aproveitar as máquinas fotográficas com modo de vídeo de alta definição, para fingir que tudo não passava de inocentes fotografias.

“Quando filmávamos o segundo episódio, um empregado veio perguntar o que estávamos a fazer. Nós dissemos que estávamos a tirar uma foto, e ele nunca soube”, lembra o realizador.

No entanto, a equipa acabou por ser expulsa da loja no terceiro episódio e no quinto episódio, voltando sempre para mais. Segundo Seger, nunca lhes ocorreu pedir licença.

“Não acredito que nos tivessem dado. Ou então pediam dinheiro e nunca teria sido tão divertido. Fizemos isto porque somos preguiçosos e também porque era mais engraçado ver os consumidores a entrar confusos na loja”, afirmou.

“Teve também a emoção de fazer algo de proibido”, acrescentou Seger, admitindo que, nas suas “fantasias” imagina alguém, num conselho de administração do Ikea, a perguntar o que fazer à série, e outra pessoa a responder: “Deixem seguir, é boa publicidade gratuita”.

David Seger promete agora que não voltará a impingir ao mundo nada semelhante. “Já não ia aprender nada, não seria uma experiência nova”, disse.

Destak

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