Postado Qui 8 Set 2011 - 21:54
O grupo parlamentar do PS vai pedir a audição do ministro da Saúde para obter esclarecimentos sobre as descomparticipações noticiadas esta quinta-feira e das quais não foi dado conhecimento aos deputados, que o questionaram sobre essa matéria na comissão parlamentar.
Em declarações, esta quinta-feira, à agência Lusa, o deputado socialista António Serrano manifestou estranheza e considerou «um desrespeito para com o Parlamento» que o ministro da Saúde tenha ocultado na comissão parlamentar cortes previstos e que essa informação tenha sido distribuída no final da reunião aos jornalistas, como noticiou a imprensa.
António Serrano questionou-se como é que, depois de uma reunião de três horas em que o ministro foi «questionado sobre os cortes e em que não se soube nada e em que nada foi dito sobre a reestruturação de serviços e descomparticipações», hoje surgem notícias nos jornais com essa informação.
«Ontem pedimos detalhe das medidas que constituem redução de gorduras e redução do acesso de cobertura de cuidados à população. Não é bonito nem é bom num Parlamento não se dizer nada e no final da Comissão entregar, através de um assessor, um papel aos jornalistas», afirmou.
Relativamente ao conteúdo, António Serrano afirmou que lhe merece «as maiores reservas», sobretudo o anúncio da intenção de deixar de comparticipar os anticoncecionais, que constitui um «retrocesso enorme na política de planeamento familiar».
«Deixamos de proteger as mulheres que têm gravidezes não desejadas. Não é um custo significativo para o SNS (Serviço Nacional de Saúde) face ao que representa em termos de política de planeamento familiar e das consequências que daí advirão», defendeu.
Por tudo isto, o grupo parlamentar do PS vai «pedir para o assunto ser discutido em sede de comissão parlamentar» de Saúde. «Queremos ouvir o ministro sobre esta e outras matérias», realçou.
Em declarações, esta quinta-feira, à agência Lusa, o deputado socialista António Serrano manifestou estranheza e considerou «um desrespeito para com o Parlamento» que o ministro da Saúde tenha ocultado na comissão parlamentar cortes previstos e que essa informação tenha sido distribuída no final da reunião aos jornalistas, como noticiou a imprensa.
António Serrano questionou-se como é que, depois de uma reunião de três horas em que o ministro foi «questionado sobre os cortes e em que não se soube nada e em que nada foi dito sobre a reestruturação de serviços e descomparticipações», hoje surgem notícias nos jornais com essa informação.
«Ontem pedimos detalhe das medidas que constituem redução de gorduras e redução do acesso de cobertura de cuidados à população. Não é bonito nem é bom num Parlamento não se dizer nada e no final da Comissão entregar, através de um assessor, um papel aos jornalistas», afirmou.
Relativamente ao conteúdo, António Serrano afirmou que lhe merece «as maiores reservas», sobretudo o anúncio da intenção de deixar de comparticipar os anticoncecionais, que constitui um «retrocesso enorme na política de planeamento familiar».
«Deixamos de proteger as mulheres que têm gravidezes não desejadas. Não é um custo significativo para o SNS (Serviço Nacional de Saúde) face ao que representa em termos de política de planeamento familiar e das consequências que daí advirão», defendeu.
Por tudo isto, o grupo parlamentar do PS vai «pedir para o assunto ser discutido em sede de comissão parlamentar» de Saúde. «Queremos ouvir o ministro sobre esta e outras matérias», realçou.