Postado Sáb 10 Set 2011 - 12:36
O embaixador israelita no Cairo, Yitzhak Levanon, assim como mais de 80 diplomatas acompanhados das suas famílias, deixaram o Egipto, depois de centenas de manifestantes terem invadido a embaixada na capital do país. O primeiro-ministro de Israel descreveu este como um «incidente sério».
De acordo com o jornal israelita «Haaretz», a decisão do chefe de Governo do Estado Judaico, Benjamin Netanyahu, em retirar o pessoal diplomático foi tomada depois de se ter tornado evidente que as forças de segurança egípcias haviam perdido o controlo da situação.
Os manifestantes, que esta sexta-feira se reuniram em frente à embaixada israelita no Cairo, começaram por destruir o muro que rodeia o edifício.
Nem a presença da polícia foi suficiente para os dissuadir. Dois veículos das autoridades chegaram mesmo a ser incendiados. Os números oficiais apontam para 448 feridos e 28 detidos. A rádio estatal egípcia deu conta que pelo menos uma pessoa morreu de ataque cardíaco.
Depois de derrubarem a barreira e entrarem no edifício, os manifestantes começaram a lançar milhares de documentos oficiais pelas janelas.
O «Haaretz» salienta que seis guardas da embaixada tiveram que ser resgatados por forças especiais egípcias e que o corpo diplomático foi retirado do país num voo da força aérea israelita.
Em declarações à Lusa, o embaixador português no Cairo disse que calma regressou à cidade, mas que vai pedir que seja reforçada a segurança da embaixada.
«Hoje não há movimentações, não há aquela barafunda de ontem, está tudo mais calmo», disse Aristides Vieira Gonçalves.
De acordo com o jornal israelita «Haaretz», a decisão do chefe de Governo do Estado Judaico, Benjamin Netanyahu, em retirar o pessoal diplomático foi tomada depois de se ter tornado evidente que as forças de segurança egípcias haviam perdido o controlo da situação.
Os manifestantes, que esta sexta-feira se reuniram em frente à embaixada israelita no Cairo, começaram por destruir o muro que rodeia o edifício.
Nem a presença da polícia foi suficiente para os dissuadir. Dois veículos das autoridades chegaram mesmo a ser incendiados. Os números oficiais apontam para 448 feridos e 28 detidos. A rádio estatal egípcia deu conta que pelo menos uma pessoa morreu de ataque cardíaco.
Depois de derrubarem a barreira e entrarem no edifício, os manifestantes começaram a lançar milhares de documentos oficiais pelas janelas.
O «Haaretz» salienta que seis guardas da embaixada tiveram que ser resgatados por forças especiais egípcias e que o corpo diplomático foi retirado do país num voo da força aérea israelita.
Em declarações à Lusa, o embaixador português no Cairo disse que calma regressou à cidade, mas que vai pedir que seja reforçada a segurança da embaixada.
«Hoje não há movimentações, não há aquela barafunda de ontem, está tudo mais calmo», disse Aristides Vieira Gonçalves.