O médico de Michael Jackson, Conrad Murray, acusado de ministrar o medicamento que causou a morte do rei da pop, comparece hoje perante a justiça californiana.

O julgamento terá início no Tribunal Superior de Los Angeles, a partir das 08:45 locais (16:45 em Lisboa), e será filmado e transmitido na televisão e internet.

O destino de Murray, acusado de homicídio involuntário, está nas mãos de um júri de 12 pessoas, sete homens e cinco mulheres com idades entre os 32 e 57 anos, das quais metade reconheceu, no processo de seleção, ter sido fã de Michael Jackson ou do grupo do clã "Jackson Five".

Em caso de condenação, o médico de 58 anos arrisca uma pena de quatro anos de prisão.

O "rei da pop" morreu a 25 de junho de 2009 de uma overdose de medicamentos e, em particular, de uma “grave intoxicação de propofol, um potente anestesiante que o cantor utilizava como sonífero.

As audiências devem durar cerca de cinco semanas.