Postado Ter 18 Out 2011 - 19:23
O Tribunal Administrativo Central do Sul negou o recurso da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e deu razão ao Gil Vicente, o que significa, desde logo, que está à vista uma indemnização para o emblema barcelense.
O Tribunal Administrativo Central do Sul confirmou, assim, a decisão de primeira instância do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, e que tinha sido alvo de recurso por parte da Federação.
Para a referida instância, a sanção da FPF em suspender a participação do Gil Vicente na Taça de Portugal e das equipas de juniores e juvenis de primeiro ano, em 2007/08, foi tomada de forma «ilegal por violar básicos e elementares direitos».
Recorde-se que o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa decidiu pela anulação da suspensão do clube na Taça de Portugal e do Nacional de Juniores, no âmbito do caso Mateus.
Em 2006 o emblema de Barcelos inscreveu o jogador angolano Mateus, que tinha um vínculo de jogador amador com o Lixa, pretensão à qual a FPF se opôs, causando polémica e uma série de queixas na justiça desportiva e, posteriormente, nos tribunais comuns.
Segundo o advogado do Gil Vicente, Paulo Moura Marques, fica provado que «a matéria pela qual o clube recorreu aos tribunais comuns no caso Mateus não era estritamente desportiva», havendo a possibilidade de os gilistas pedirem uma indemnização à Federação e à própria Liga Portuguesa de Futebol Profissional, uma vez que desceram de divisão por causa deste processo.
Para o presidente do Gil Vicente, António Fiusa, esta é uma «derrota de quem faz batota»: «Estão a empurrar com a barriga para a frente, numa clara falta de respeito para quem vier a seguir, e que irá ficar com a batata quente nas mãos. Não guardo rancor, mas esta decisão é uma derrota de quem fez batota», disse, ouvido pelo jornal O Jogo.
O Tribunal Administrativo Central do Sul confirmou, assim, a decisão de primeira instância do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa, e que tinha sido alvo de recurso por parte da Federação.
Para a referida instância, a sanção da FPF em suspender a participação do Gil Vicente na Taça de Portugal e das equipas de juniores e juvenis de primeiro ano, em 2007/08, foi tomada de forma «ilegal por violar básicos e elementares direitos».
Recorde-se que o Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa decidiu pela anulação da suspensão do clube na Taça de Portugal e do Nacional de Juniores, no âmbito do caso Mateus.
Em 2006 o emblema de Barcelos inscreveu o jogador angolano Mateus, que tinha um vínculo de jogador amador com o Lixa, pretensão à qual a FPF se opôs, causando polémica e uma série de queixas na justiça desportiva e, posteriormente, nos tribunais comuns.
Segundo o advogado do Gil Vicente, Paulo Moura Marques, fica provado que «a matéria pela qual o clube recorreu aos tribunais comuns no caso Mateus não era estritamente desportiva», havendo a possibilidade de os gilistas pedirem uma indemnização à Federação e à própria Liga Portuguesa de Futebol Profissional, uma vez que desceram de divisão por causa deste processo.
Para o presidente do Gil Vicente, António Fiusa, esta é uma «derrota de quem faz batota»: «Estão a empurrar com a barriga para a frente, numa clara falta de respeito para quem vier a seguir, e que irá ficar com a batata quente nas mãos. Não guardo rancor, mas esta decisão é uma derrota de quem fez batota», disse, ouvido pelo jornal O Jogo.