Postado Sáb 14 Ago 2010 - 14:11
O número de trabalhadores portugueses que considera que o estado das relações laborais é «negativo» aumentou 6,8 pontos, para 43,3%, entre Janeiro e Julho, segundo um estudo do Observatório de Boas Práticas Laborais.
«Este é um sinal de alerta para o Governo relativamente às posições que tem assumido ao longo das duas legislaturas no diálogo com os sindicatos», designadamente à sua «postura pouco dialogante, muitas vezes refractária», disse o coordenador do Observatório Português de Boas Práticas Laborais (OPBPL), responsável pelo trabalho, a que a Lusa teve acesso.
Segundo Paulo Pereira de Almeida, esta atitude do Governo estará também na base da inversão registada nos aspectos das relações laborais considerados mais importantes pelos trabalhadores: se num primeiro estudo, efectuado em Janeiro, o factor mais apontado era a «igualdade e oportunidades» (com 15,9% das respostas), em Julho a principal preocupação passou a ser a «comunicação e o diálogo social» (referida por 16% dos inquiridos).
«Este é um sinal de alerta para o Governo relativamente às posições que tem assumido ao longo das duas legislaturas no diálogo com os sindicatos», designadamente à sua «postura pouco dialogante, muitas vezes refractária», disse o coordenador do Observatório Português de Boas Práticas Laborais (OPBPL), responsável pelo trabalho, a que a Lusa teve acesso.
Segundo Paulo Pereira de Almeida, esta atitude do Governo estará também na base da inversão registada nos aspectos das relações laborais considerados mais importantes pelos trabalhadores: se num primeiro estudo, efectuado em Janeiro, o factor mais apontado era a «igualdade e oportunidades» (com 15,9% das respostas), em Julho a principal preocupação passou a ser a «comunicação e o diálogo social» (referida por 16% dos inquiridos).