Postado Sáb 14 Ago 2010 - 21:55
A presidente da Câmara de Setúbal manifestou este sábado o apoio da autarquia perante 200 pessoas que se concentraram no Portinho da Arrábida em sinal de protesto contra a inércia das entidades responsáveis perante a degradação do parque natural.
Maria das Dores Meira associou-se esta tarde a um grupo de utentes, comerciantes e proprietários de restaurantes e dos apoios de praia, que se vestiram de preto em sinal de protesto e exibiram faixas onde podia ler-se «a Arrábida está de luto».
Perante a inexistência de uma bandeira azul, o grupo de cidadãos içou uma bandeira preta na praia em sinal de descontentamento perante a inércia das várias entidades com jurisdição sobre o Portinho da Arrábida, que está inserido no Parque Natural da Arrábida, nomeadamente a câmara de Setúbal, a Administração Regional Hidrográfica e a Polícia Marítima.
A responsável da autarquia disse que a Câmara pouco ou nada pode fazer, a não ser assumir a jurisdição sobre o Portinho da Arrábida, desde que a Administração Regional Hidrográfica e a Polícia Marítima assim o entendam.
«Gostaríamos que este movimento desse uma ajuda nesse sentido», disse Maria das Dores, argumentando que todas as tentativas da autarquia junto dessas entidades não tiveram resultados práticos. Remete, pois, para o Ministério do Ambiente a «responsabilidade de agir» de forma a preservar «o quanto antes» o Parque Natural da Arrábida, disponibilizando «meios financeiros para que estes institutos não sejam amorfos».
Pedro Vieira, um dos promotores do movimento, disse, por seu turno, que «o problema não é de hoje» e que tem «correspondência trocada com a câmara e com o Parque ao longo dos últimos dez anos, sobre situações recorrentes que não são resolvidas».
«Como não se conseguem entender [as entidades], o Portinho chegou a um estado de abandono inacreditável e, mais paradoxalmente, é finalista no concurso das sete maravilhas naturais de Portugal», afirmou Pedro Vieira.
O manifestante questionou, a propósito, «como é que a Arrábida é finalista nas setes maravilhas naturais de Portugal, que interesses há nesta candidatura e o porquê desta candidatura».
«Nós fazemos este alerta às autoridades porque queremos que façam alguma coisa para merecer esta candidatura», rematou.
Maria das Dores Meira associou-se esta tarde a um grupo de utentes, comerciantes e proprietários de restaurantes e dos apoios de praia, que se vestiram de preto em sinal de protesto e exibiram faixas onde podia ler-se «a Arrábida está de luto».
Perante a inexistência de uma bandeira azul, o grupo de cidadãos içou uma bandeira preta na praia em sinal de descontentamento perante a inércia das várias entidades com jurisdição sobre o Portinho da Arrábida, que está inserido no Parque Natural da Arrábida, nomeadamente a câmara de Setúbal, a Administração Regional Hidrográfica e a Polícia Marítima.
A responsável da autarquia disse que a Câmara pouco ou nada pode fazer, a não ser assumir a jurisdição sobre o Portinho da Arrábida, desde que a Administração Regional Hidrográfica e a Polícia Marítima assim o entendam.
«Gostaríamos que este movimento desse uma ajuda nesse sentido», disse Maria das Dores, argumentando que todas as tentativas da autarquia junto dessas entidades não tiveram resultados práticos. Remete, pois, para o Ministério do Ambiente a «responsabilidade de agir» de forma a preservar «o quanto antes» o Parque Natural da Arrábida, disponibilizando «meios financeiros para que estes institutos não sejam amorfos».
Pedro Vieira, um dos promotores do movimento, disse, por seu turno, que «o problema não é de hoje» e que tem «correspondência trocada com a câmara e com o Parque ao longo dos últimos dez anos, sobre situações recorrentes que não são resolvidas».
«Como não se conseguem entender [as entidades], o Portinho chegou a um estado de abandono inacreditável e, mais paradoxalmente, é finalista no concurso das sete maravilhas naturais de Portugal», afirmou Pedro Vieira.
O manifestante questionou, a propósito, «como é que a Arrábida é finalista nas setes maravilhas naturais de Portugal, que interesses há nesta candidatura e o porquê desta candidatura».
«Nós fazemos este alerta às autoridades porque queremos que façam alguma coisa para merecer esta candidatura», rematou.