Postado Dom 15 Ago 2010 - 15:43
Os incêndios florestais já reduziram a cinzas cerca de 70 mil hectares desde o início do ano.
Só nas últimas três semanas ardeu mais do que em dois anos. Sobretudo no Norte, onde o fogo devastou importantes áreas florestais, ameaçou centenas de aldeias e tirou a vida a três bombeiros.
Na última semana de Julho e na primeira quinzena de Agosto, 65 mil hectares de floresta e zonas verdes ficaram queimados. Mais área ardida do que o total registado em 2007 e 2008 juntos.
As altas temperaturas ajudam a explicar as contas. As negligências ou os actos criminosos também. Mas, sente-se que falta fazer muito, na prevenção, na vigilância, nas estruturas de ordenamento e defesa da floresta.
O Estado parece ter-se desarmado, apesar dos novos combatentes e dos meios mais sofisticados. E o cansaço entra também no cenário de guerra.
O negro profundo voltou a tomar conta do Verão, há terra queimada e populações que não esquecem os dias e as noites de pânico. O fogo passa e volta, uns anos menos, muitos anos mais.
23 incêndios activos
Às 14h32, a Autoridade Nacional da Protecção Civil registava 23 incêndios activos em Portugal Continental, com destaque para o de Mezio/Travanca, no concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, que deflagrou na terça-feira e que mobiliza 218 bombeiros.
Destacados no site da ANPC estão também os fogos de Lijó, no concelho de Fafe, distrito de Braga, e o de Ribamondego, concelho de Gouveia, na Guarda.
Só nas últimas três semanas ardeu mais do que em dois anos. Sobretudo no Norte, onde o fogo devastou importantes áreas florestais, ameaçou centenas de aldeias e tirou a vida a três bombeiros.
Na última semana de Julho e na primeira quinzena de Agosto, 65 mil hectares de floresta e zonas verdes ficaram queimados. Mais área ardida do que o total registado em 2007 e 2008 juntos.
As altas temperaturas ajudam a explicar as contas. As negligências ou os actos criminosos também. Mas, sente-se que falta fazer muito, na prevenção, na vigilância, nas estruturas de ordenamento e defesa da floresta.
O Estado parece ter-se desarmado, apesar dos novos combatentes e dos meios mais sofisticados. E o cansaço entra também no cenário de guerra.
O negro profundo voltou a tomar conta do Verão, há terra queimada e populações que não esquecem os dias e as noites de pânico. O fogo passa e volta, uns anos menos, muitos anos mais.
23 incêndios activos
Às 14h32, a Autoridade Nacional da Protecção Civil registava 23 incêndios activos em Portugal Continental, com destaque para o de Mezio/Travanca, no concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, que deflagrou na terça-feira e que mobiliza 218 bombeiros.
Destacados no site da ANPC estão também os fogos de Lijó, no concelho de Fafe, distrito de Braga, e o de Ribamondego, concelho de Gouveia, na Guarda.