Postado Ter 17 Ago 2010 - 11:26
A Polícia Judiciária (PJ) nega que a maioria dos incêndios tenha mão criminosa, avança o «DN». O comandante operacional nacional da Protecção Civil tinha dito que em Portugal 97 por cento dos incêndios têm origem humana, o que, segundo a PJ, não tem de estar forçosamente associado a fogos com mão criminosa.
Segundo aquele que é o órgão de polícia criminal que tem a competência para investigar os fogos, a negligência associada às altas temperaturas e a falta de limpeza das matas está na origem de grande parte dos fogos que há semanas assolam o País.
O responsável pela Directoria de Lisboa e Vale do Tejo (DLVT) da PJ, José Braz, lembra, em declarações ao «DN», que «um qualquer cigarro ou objecto de vidro lançado para a berma da estrada é potencialmente capaz de dar início a um incêndio de dantescas proporções».
Na directoria de Lisboa foram duplicados os meios afectos a esta área criminal. Mas o responsável frisa que é preciso «fugir à tentação fácil de prender pessoas com base no mero rumor e na aparência de factos verosímeis que nestes momentos trágicos tendem a ganhar força».
«Temos a obrigação de fazer a leitura objectiva dos factos e, da inspecção aos locais das ocorrências feita por elementos qualificados da Polícia Técnica e Científica, essa generalizada conclusão não resulta clara», disse ao DN.
De acordo com dados da Protecção Civil, este ano registou-se um significativo aumento de incêndios florestais, cerca de 40%, na área de Lisboa e Vale do Tejo, em relação ao mesmo período do ano passado. José Braz admite que também aumentou o número de ocorrências comprovadamente criminosas relativamente ao ano passado, mas garante que «em percentagem muito inferior».
Segundo aquele que é o órgão de polícia criminal que tem a competência para investigar os fogos, a negligência associada às altas temperaturas e a falta de limpeza das matas está na origem de grande parte dos fogos que há semanas assolam o País.
O responsável pela Directoria de Lisboa e Vale do Tejo (DLVT) da PJ, José Braz, lembra, em declarações ao «DN», que «um qualquer cigarro ou objecto de vidro lançado para a berma da estrada é potencialmente capaz de dar início a um incêndio de dantescas proporções».
Na directoria de Lisboa foram duplicados os meios afectos a esta área criminal. Mas o responsável frisa que é preciso «fugir à tentação fácil de prender pessoas com base no mero rumor e na aparência de factos verosímeis que nestes momentos trágicos tendem a ganhar força».
«Temos a obrigação de fazer a leitura objectiva dos factos e, da inspecção aos locais das ocorrências feita por elementos qualificados da Polícia Técnica e Científica, essa generalizada conclusão não resulta clara», disse ao DN.
De acordo com dados da Protecção Civil, este ano registou-se um significativo aumento de incêndios florestais, cerca de 40%, na área de Lisboa e Vale do Tejo, em relação ao mesmo período do ano passado. José Braz admite que também aumentou o número de ocorrências comprovadamente criminosas relativamente ao ano passado, mas garante que «em percentagem muito inferior».