Postado Seg 23 Ago 2010 - 14:54
O especialista em fauna da Madeira, o geógrafo Raimundo Quintal, disse esta segunda-feira que a queda de uma palmeira no comício do PSD, no domingo à noite em Porto Santo, representa «negligência e falta de cultura de prevenção».
«Não quero ser justiceiro e não vale a pena começarem com suspeitas de boicote, porque o que aconteceu foi negligência, uma falta de cultura de prevenção que as autoridades regionais teimam em ter», afirmou à agência Lusa.
Raimundo Quintal adiantou que «mandava o bom senso que se fizesse, há muito tempo, uma análise ao estado da palmeira e, caso se verificasse que as raízes não estavam saudáveis», que fosse cortada.
Para o especialista em flora madeirense, autor de diversos estudos e programas informativos sobre esta temática, a inclinação que a palmeira [Phoenix canariensis] apresentava era indicadora que «algo já não estava bem com a planta», significando isso que «as raízes já não tinham dinâmica suficiente para aguentar na vertical», explicou.
Raimundo Quintal não quis avançar com grandes explicações sobre o que se terá passado com a queda da palmeira, mas alertou para o facto de se dever analisar o que sucedeu no terreno anteriormente, nomeadamente com abertura de valas e pragas.
Para o especialista, «a natureza não foi madrasta nem é preciso ir à bruxa», aludindo às declarações de Jardim sobre o acidente, adiantando que «tudo se resolve com ciência e com cultura de prevenção».
«Não quero ser justiceiro e não vale a pena começarem com suspeitas de boicote, porque o que aconteceu foi negligência, uma falta de cultura de prevenção que as autoridades regionais teimam em ter», afirmou à agência Lusa.
Raimundo Quintal adiantou que «mandava o bom senso que se fizesse, há muito tempo, uma análise ao estado da palmeira e, caso se verificasse que as raízes não estavam saudáveis», que fosse cortada.
Para o especialista em flora madeirense, autor de diversos estudos e programas informativos sobre esta temática, a inclinação que a palmeira [Phoenix canariensis] apresentava era indicadora que «algo já não estava bem com a planta», significando isso que «as raízes já não tinham dinâmica suficiente para aguentar na vertical», explicou.
Raimundo Quintal não quis avançar com grandes explicações sobre o que se terá passado com a queda da palmeira, mas alertou para o facto de se dever analisar o que sucedeu no terreno anteriormente, nomeadamente com abertura de valas e pragas.
Para o especialista, «a natureza não foi madrasta nem é preciso ir à bruxa», aludindo às declarações de Jardim sobre o acidente, adiantando que «tudo se resolve com ciência e com cultura de prevenção».