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Postado Ter 24 Ago 2010 - 21:51
Mais uma página feliz escrita na história do futebol português e a culpa é do Sp.Braga, que fez uma exibição fantástica em Sevilha e eliminou os andaluzes da fase de grupos da Liga dos Campeões. Matheus voltou a fazer mossa e o brasileiro, pelos golos que apontou nos dois jogos, é a figura de uma equipa que teima em surpreender a Europa e orgulhar um país inteiro, em particular a região do Minho e a cidade de Braga, que vê o principal clube da terra a entrar na elite do futebol do velho continente pela primeira vez.
Domingos Paciência avisou, na antevisão do encontro, que difilmente o Sp. Braga não marcaria no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán e a verdade é que tinha razão. Aos 30 minutos, Paulo César galgou terreno com a bola controlada e, antes de chegar à área sevilhana, rematou rasteiro, Palop defendeu para a frente e Matheus, oportuno, colocou a bola no fundo da baliza, levando ao delírio os milhares de bracarenses que se deslocaram a Espanha e os que ficaram em solo potuguês a torcer e a sofrer pela equipa.
Se, após a vitória por 1-0 na primeira-mão, o sonho de entrar pela primeira vez na fase de grupos da Liga dos Campeões era legítimo, com o golo de Matheus passou de sonho a realidade. Uma realidade que permite ao Sp. Braga encaixar qualquer coisa como sete milhões de euros só pela presença na próxima fase, depois de eliminar um adversário cujo orçamento anual é 10 vezes superior.
Ao intervalo, o resultado de 1-0 espelhava bem o que se tinha passado nos primeiros 45 minutos. A equipa de Domingos Paciência demonstrou sempre muita segurança em todos os sectores e um elevado sentido de entreajuda. A pressão sobre os atletas do Sevilha era uma constante e o Sp. Braga nunca caíu na tentação de recuar em demasiado. Por causa disso, ganhou o meio-campo e com essa atitude praticamente ganhou a eliminatória.
Na segunda parte, só com um milagre o Sevilha conseguiria marcar três golos a um Sp. Braga tão forte, adulto e inteligente. Aliás, na realidade, seria esse mesmo Sp. Braga a marcar e, de uma vez por todas, a sentenciar a eliminatória, aos 57 minutos. Numa excelente jogada de Matheus, mais uma vez ele a aparecer num momento decisivo, o brasileiro ganhou na ala ao seu opositor e cruzou para a área, onde Lima só teve que encostar para o 2-0.
Por uns instantes, o estádio do Sevilha parecia o Axa, tamanha era a euforia dos adeptos do Sp. Braga e a forma como se faziam ouvir. Mas esse período foi bastante curto, pois Luís Fabiano conseguiu reduzir a desvantagem, apenas dois minutos após o golo português, num lance em que Felipe não ficou isento de culpas.
Até ao final, o Sevilha ainda conseguiu empatar a partida, com um golo de Navas, num lance em que Elderson ofereceu a bola ao espanhol. Estavam decorridos 83 minutos, mas o Sp. Braga tratou de voltar a colocar-se em vantagem no minuto seguinte, com Lima a bisar, após uma saída em falso de Palop.
Mas, ainda assim, antes do jogo terminar, o Sp. Braga fez questão de se despedir do Sevilha com mais um golo de Lima, com o avançado brasileiro a celebrar o hat-trick, dividindo os louros de figura da eliminatória com Matheus. Os espanhóis ainda marcaram, por intermédio de Kanouté, mas nem sequer festejaram, pois os bracarenses é quem já estavam qualificados para a fase de grupos.
No final de contas, após uma excelente exibição, os minhotos tornaram-se na primeira formação portuguesa a vencer o Sevilha no seu reduto e para a fase de grupos da Liga dos Campeões seguiu aquela que foi a melhor equipa no conjunto das duas mãos. E essa equipa é o Sp. Braga, que será o quinto emblema luso a jogar na «Champions», depois de Benfica, FC Porto, Sporting e Boavista.
zerozero
Domingos Paciência avisou, na antevisão do encontro, que difilmente o Sp. Braga não marcaria no Estádio Ramón Sánchez Pizjuán e a verdade é que tinha razão. Aos 30 minutos, Paulo César galgou terreno com a bola controlada e, antes de chegar à área sevilhana, rematou rasteiro, Palop defendeu para a frente e Matheus, oportuno, colocou a bola no fundo da baliza, levando ao delírio os milhares de bracarenses que se deslocaram a Espanha e os que ficaram em solo potuguês a torcer e a sofrer pela equipa.
Se, após a vitória por 1-0 na primeira-mão, o sonho de entrar pela primeira vez na fase de grupos da Liga dos Campeões era legítimo, com o golo de Matheus passou de sonho a realidade. Uma realidade que permite ao Sp. Braga encaixar qualquer coisa como sete milhões de euros só pela presença na próxima fase, depois de eliminar um adversário cujo orçamento anual é 10 vezes superior.
Ao intervalo, o resultado de 1-0 espelhava bem o que se tinha passado nos primeiros 45 minutos. A equipa de Domingos Paciência demonstrou sempre muita segurança em todos os sectores e um elevado sentido de entreajuda. A pressão sobre os atletas do Sevilha era uma constante e o Sp. Braga nunca caíu na tentação de recuar em demasiado. Por causa disso, ganhou o meio-campo e com essa atitude praticamente ganhou a eliminatória.
Na segunda parte, só com um milagre o Sevilha conseguiria marcar três golos a um Sp. Braga tão forte, adulto e inteligente. Aliás, na realidade, seria esse mesmo Sp. Braga a marcar e, de uma vez por todas, a sentenciar a eliminatória, aos 57 minutos. Numa excelente jogada de Matheus, mais uma vez ele a aparecer num momento decisivo, o brasileiro ganhou na ala ao seu opositor e cruzou para a área, onde Lima só teve que encostar para o 2-0.
Por uns instantes, o estádio do Sevilha parecia o Axa, tamanha era a euforia dos adeptos do Sp. Braga e a forma como se faziam ouvir. Mas esse período foi bastante curto, pois Luís Fabiano conseguiu reduzir a desvantagem, apenas dois minutos após o golo português, num lance em que Felipe não ficou isento de culpas.
Até ao final, o Sevilha ainda conseguiu empatar a partida, com um golo de Navas, num lance em que Elderson ofereceu a bola ao espanhol. Estavam decorridos 83 minutos, mas o Sp. Braga tratou de voltar a colocar-se em vantagem no minuto seguinte, com Lima a bisar, após uma saída em falso de Palop.
Mas, ainda assim, antes do jogo terminar, o Sp. Braga fez questão de se despedir do Sevilha com mais um golo de Lima, com o avançado brasileiro a celebrar o hat-trick, dividindo os louros de figura da eliminatória com Matheus. Os espanhóis ainda marcaram, por intermédio de Kanouté, mas nem sequer festejaram, pois os bracarenses é quem já estavam qualificados para a fase de grupos.
No final de contas, após uma excelente exibição, os minhotos tornaram-se na primeira formação portuguesa a vencer o Sevilha no seu reduto e para a fase de grupos da Liga dos Campeões seguiu aquela que foi a melhor equipa no conjunto das duas mãos. E essa equipa é o Sp. Braga, que será o quinto emblema luso a jogar na «Champions», depois de Benfica, FC Porto, Sporting e Boavista.
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