Postado Seg 30 Ago 2010 - 0:37
Duas equipas na máxima força são, geralmente, sinónimo de bom espectáculo. O FC Porto deslocou-se a Vila do Conde para assumir declaradamente a liderança da Liga, mas encontrou no Rio Ave um opositor de respeito. Ainda assim, os dragões venceram por 2-0, com mais dois golos de Hulk.
Hulk é, indiscutivelmente, figura. Ainda a passar tempos difíceis devido a uma tragédia familiar, o brasileiro encontra nos relvados o escape perfeito para coleccionar alegrias que amenizem a dor. É certo que ainda falha muito, como aconteceu por exemplo aos dez minutos de jogo, em que juntamente com três colegas enfrentou apenas três defesas do Rio Ave e, em vez de passar a bola para golo, tentou construir tudo sozinho. É certo que perde bolas como mais ninguém dos que vestem de azul e branco, mas também é o que mais arrisca e insiste em ser feliz. Com o golo aos 22 minutos, Hulk sorriu e libertou a equipa.
O FC Porto entrou em campo com o seu futebol pouco definido. Os vila-condenses ergueram muralha mas, mais do que isso, não se coibiram de atacar. E com perigo. Nos primeiros vinte minutos, não houve fogo do dragão porque os pescadores lançaram as redes e prenderam as estrelas da terra vizinha.
O golo de Hulk tudo mudou. Pode alegar-se que o mérito do golo é repartido com Falcão e, num primeiro momento, até ficou a dúvida sobre quem tinha tocado a bola por último. Mas foi mesmo o número 12, depois de remate forte e cruzado na direita, a desfeitear Mário Felgueiras. Falcão lançou-se à jogada mas só estorvou o guarda-redes.
A partir deste lance, os dragões sentiram-se em casa, ganharam espaços, e por pouco Belluschi não aumentou a marca, num livre que passou rente ao poste. Depois, a fotócopia exacta da jogada dos dez minutos não fez Hulk mudar de ideias: o brasileiro voltou a ser guloso e perdeu o 2-0 com Fernando, Varela e Falcão em boa posição dentro da área verde e branca.
De área para área, aos 39 minutos, Álvaro Pereira perde momentaneamente o sentido de uma jogada atacante de Tarantini e, aparentemente, comete falta para grande penalidade. Apesar dos protestos, o árbitro assinalou simulação do avançado vila-condense e admoestou-o com o amarelo. Pouco depois, foi Helton a salvar os dragões com uma grande defesa. O intervalo chegou com uma vantagem curta mas satisfatória (e merecida) para os jogadores de André Villas-Boas.
O segundo tempo trouxe mais FC Porto e... mais Hulk. João Moutinho obrigou Felgueiras a boa estirada perto da hora de jogo e Hulk ficou a milímetros do bis num livre aos 61m. Pouco tempo depois, uma excelente jogada de entendimento entre os dragões permitiu a Varela oferecer o segundo ao Incrível dos adeptos portistas. A tranquilidade apoderou-se dos azuis e brancos, mas nem por isso houve relaxamento e Belluschi continuou a tentar marcar, mas o argentino estava sem sorte. O Rio Ave perdeu intensidade, foi visto «aqui e ali» na área de Helton, mas já estava selado o terceiro triunfo dos dragões na Liga. Com liderança agregada.
Hulk é, indiscutivelmente, figura. Ainda a passar tempos difíceis devido a uma tragédia familiar, o brasileiro encontra nos relvados o escape perfeito para coleccionar alegrias que amenizem a dor. É certo que ainda falha muito, como aconteceu por exemplo aos dez minutos de jogo, em que juntamente com três colegas enfrentou apenas três defesas do Rio Ave e, em vez de passar a bola para golo, tentou construir tudo sozinho. É certo que perde bolas como mais ninguém dos que vestem de azul e branco, mas também é o que mais arrisca e insiste em ser feliz. Com o golo aos 22 minutos, Hulk sorriu e libertou a equipa.
O FC Porto entrou em campo com o seu futebol pouco definido. Os vila-condenses ergueram muralha mas, mais do que isso, não se coibiram de atacar. E com perigo. Nos primeiros vinte minutos, não houve fogo do dragão porque os pescadores lançaram as redes e prenderam as estrelas da terra vizinha.
O golo de Hulk tudo mudou. Pode alegar-se que o mérito do golo é repartido com Falcão e, num primeiro momento, até ficou a dúvida sobre quem tinha tocado a bola por último. Mas foi mesmo o número 12, depois de remate forte e cruzado na direita, a desfeitear Mário Felgueiras. Falcão lançou-se à jogada mas só estorvou o guarda-redes.
A partir deste lance, os dragões sentiram-se em casa, ganharam espaços, e por pouco Belluschi não aumentou a marca, num livre que passou rente ao poste. Depois, a fotócopia exacta da jogada dos dez minutos não fez Hulk mudar de ideias: o brasileiro voltou a ser guloso e perdeu o 2-0 com Fernando, Varela e Falcão em boa posição dentro da área verde e branca.
De área para área, aos 39 minutos, Álvaro Pereira perde momentaneamente o sentido de uma jogada atacante de Tarantini e, aparentemente, comete falta para grande penalidade. Apesar dos protestos, o árbitro assinalou simulação do avançado vila-condense e admoestou-o com o amarelo. Pouco depois, foi Helton a salvar os dragões com uma grande defesa. O intervalo chegou com uma vantagem curta mas satisfatória (e merecida) para os jogadores de André Villas-Boas.
O segundo tempo trouxe mais FC Porto e... mais Hulk. João Moutinho obrigou Felgueiras a boa estirada perto da hora de jogo e Hulk ficou a milímetros do bis num livre aos 61m. Pouco tempo depois, uma excelente jogada de entendimento entre os dragões permitiu a Varela oferecer o segundo ao Incrível dos adeptos portistas. A tranquilidade apoderou-se dos azuis e brancos, mas nem por isso houve relaxamento e Belluschi continuou a tentar marcar, mas o argentino estava sem sorte. O Rio Ave perdeu intensidade, foi visto «aqui e ali» na área de Helton, mas já estava selado o terceiro triunfo dos dragões na Liga. Com liderança agregada.
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