Postado Qui 16 Set 2010 - 11:42
O proprietário da ourivesaria e do museu do ouro de Viana do Castelo, que em Setembro de 2007 foi assaltado à mão armada, testemunhou esta quarta-feira a «violência extrema» e a «ferocidade» usadas pelos assaltantes, escreve a Lusa.
Museu do Ouro: arguidos ficaram em silêncio
Durante o julgamento do caso, que começou no Tribunal Judicial de Viana do Castelo, esta quarta-feira, Manuel Freitas afirmou que os assaltantes entraram nos dois estabelecimentos «de forma avassaladora», usando de «violência extrema».
Sublinhou também a «ferocidade» com que um dos elementos do grupo de assaltantes disparou na direcção de dois polícias que tentaram impedir o assalto.
«Só não os matou por pura sorte, a intenção era matar», frisou.
Segundo Manuel Freitas, o valor material das peças roubadas foi avaliado em 790 mil euros, mas o seguro apenas o ressarciu em 160 mil euros.
«Apenas tinha seguro para a ourivesaria, para o museu não», disse.
Entre as peças roubadas, que não foram recuperadas, contavam-se quatro que tinham sido emprestadas a Manuel Freitas expressamente para ficarem expostas durante uma cimeira informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que teria lugar em Viana do Castelo no dia seguinte ao assalto.
«Pedi ao banco 120 mil euros para pagar as peças emprestadas», referiu. O julgamento prossegue quinta feira.
Poucos meses após este assalto, que se registou a meio da manhã, a ourivesaria de Manuel Freitas começou a atender os clientes com a porta fechada à chave, uma prática que ainda se mantém.
Segundo Manuel Freitas, este sistema acabou por ser mais seguro não só para o estabelecimento, mas também para os próprios clientes.
Para entrar, o cliente é obrigado a tocar a campainha, podendo depois os funcionários abrir ou não a porta, dependendo da confiança que ele lhes inspirar.
Fonte:tvi24
Museu do Ouro: arguidos ficaram em silêncio
Durante o julgamento do caso, que começou no Tribunal Judicial de Viana do Castelo, esta quarta-feira, Manuel Freitas afirmou que os assaltantes entraram nos dois estabelecimentos «de forma avassaladora», usando de «violência extrema».
Sublinhou também a «ferocidade» com que um dos elementos do grupo de assaltantes disparou na direcção de dois polícias que tentaram impedir o assalto.
«Só não os matou por pura sorte, a intenção era matar», frisou.
Segundo Manuel Freitas, o valor material das peças roubadas foi avaliado em 790 mil euros, mas o seguro apenas o ressarciu em 160 mil euros.
«Apenas tinha seguro para a ourivesaria, para o museu não», disse.
Entre as peças roubadas, que não foram recuperadas, contavam-se quatro que tinham sido emprestadas a Manuel Freitas expressamente para ficarem expostas durante uma cimeira informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, que teria lugar em Viana do Castelo no dia seguinte ao assalto.
«Pedi ao banco 120 mil euros para pagar as peças emprestadas», referiu. O julgamento prossegue quinta feira.
Poucos meses após este assalto, que se registou a meio da manhã, a ourivesaria de Manuel Freitas começou a atender os clientes com a porta fechada à chave, uma prática que ainda se mantém.
Segundo Manuel Freitas, este sistema acabou por ser mais seguro não só para o estabelecimento, mas também para os próprios clientes.
Para entrar, o cliente é obrigado a tocar a campainha, podendo depois os funcionários abrir ou não a porta, dependendo da confiança que ele lhes inspirar.
Fonte:tvi24