Postado Dom 19 Set 2010 - 15:08
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A amniocentese não é um exame obrigatório. É proposto às mulheres com mais de 35 anos, a partir da 14ª semana de gravidez. O objectivo principal é conhecer se o bebé sofre de mongolismo.
A amniocentese pratica-se com o auxílio de uma agulha muito longa que perfura as paredes abdominais para recolher líquido amniótico. Pode parecer impressionante, mas não é mais doloroso do que uma simples injecção.
A amniocentese é um exame clínico que serve para despistar algumas hipotéticas anomalias do futuro bebé.
Entre elas destaca-se a trissomia 21 ou síndroma de Down, vulgarmente conhecido por mongolismo. Para a grande maioria das mulheres que a ele se submetem trata-se de um autêntico drama, tanto mais que é necessário aguardar duas a três semanas para conhecer os resultados. Esperar pelo diagnóstico é sempre angustiante e dificilmente suportável.
O exame dura apenas alguns minutos e é acompanhado por uma ecografia destinada a orientar o trajecto da agulha e evitar que o feto seja atingido. De qualquer maneira, podem ocorrer alguns acidentes. Na verdade, uma em cada duzentas intervenções resulta num aborto espontâneo, sobretudo devido a infecções.
A amniocentese pratica-se com o auxílio de uma agulha muito longa que perfura as paredes abdominais para recolher líquido amniótico. Pode parecer impressionante, mas não é mais doloroso do que uma simples injecção.
A amniocentese é um exame clínico que serve para despistar algumas hipotéticas anomalias do futuro bebé.
Entre elas destaca-se a trissomia 21 ou síndroma de Down, vulgarmente conhecido por mongolismo. Para a grande maioria das mulheres que a ele se submetem trata-se de um autêntico drama, tanto mais que é necessário aguardar duas a três semanas para conhecer os resultados. Esperar pelo diagnóstico é sempre angustiante e dificilmente suportável.
O exame dura apenas alguns minutos e é acompanhado por uma ecografia destinada a orientar o trajecto da agulha e evitar que o feto seja atingido. De qualquer maneira, podem ocorrer alguns acidentes. Na verdade, uma em cada duzentas intervenções resulta num aborto espontâneo, sobretudo devido a infecções.
A cultura das células recolhidas por este método vai permitir a realização de diversas análises, entre as quais a que permite estabelecer o cariotipo da criança, ou seja, o mapa dos seus cromossomas.
Podem assim ser registadas possíveis anomalias, em particular a trissomia 21, primeira causa do atraso mental entre os nascituros.
Infelizmente, torna-se necessário aguardar duas a três semanas para poder fazer uma leitura da cultura das células, o que obriga as futuras mães a suportar um período acrescido de preocupações.
Ainda para mais, esta espera para saber se o bebé sofre de mongolismo ocorre num momento particularmente sensível e delicado na vida de qualquer mulher: a gravidez.
A amniocentese não permite diagnosticar todas as doenças hereditárias. Por isso, antes do exame, as futuras mães deverão submeter-se a uma consulta de genética, onde serão interrogadas sobre os seus antecedentes familiares assim como sobre os do pai. Caso necessário, serão efectuados exames mais aprofundados.
Podem assim ser registadas possíveis anomalias, em particular a trissomia 21, primeira causa do atraso mental entre os nascituros.
Infelizmente, torna-se necessário aguardar duas a três semanas para poder fazer uma leitura da cultura das células, o que obriga as futuras mães a suportar um período acrescido de preocupações.
Ainda para mais, esta espera para saber se o bebé sofre de mongolismo ocorre num momento particularmente sensível e delicado na vida de qualquer mulher: a gravidez.
A amniocentese não permite diagnosticar todas as doenças hereditárias. Por isso, antes do exame, as futuras mães deverão submeter-se a uma consulta de genética, onde serão interrogadas sobre os seus antecedentes familiares assim como sobre os do pai. Caso necessário, serão efectuados exames mais aprofundados.
QUANDO FAZER UMA AMNIOCENTESE
O exame é praticado sempre que se considere existir um risco acrescido de anomalias cromossómicas. Uma mulher deverá fazê-lo quando:
- Tem mais de 35 anos;
- O casal teve já um outro filho com anomalias cromossómicas;
- A ecografia realizada às 12 semanas de gravidez demonstrou algumas anomalias no crânio e no fémur do feto;
- Os resultados da colheita de sangue efectuados no terceiro mês revelam riscos de anomalias.
RISCO AUMENTA COM A IDADE
O risco de trissomia 21 varia em função da idade da mãe.
Assim:
- Quando a idade da mãe se situa entre os 20 e 30 anos apenas ocorre um caso por cada 1500 nascimentos
- Entre 30 e 35 anos passa a registar-se um caso em cada 900
- Entre 35 e 38 anos atinge um em cada 300 nascimentos
- Quando a mãe tem entre 38 e 39 anos a possibilidade de ocorrência da trissomia 21 sobe para um em cada 150 casos
- Para além dos 40 anos o risco está calculado em um caso por cada 50 nascimentos
OUTRAS TÉCNICAS
O mapa dos cromossomas do futuro bebé pode ser realizado por meio de outros métodos além da amniocentese.
- Se o diagnóstico é muito urgente, por exemplo quando se detectou uma malformação importante do feto, efectua-se uma recolha do sangue fetal. Estes exame, que se pratica por volta do terceiro trimestre, permite obter um resultado em três ou quatro dias.
- O exame das vilosidades coriais, quer dizer de extractos de placenta, permite despistar muito cedo uma doença hereditária grave.
O QUE É A TRISSOMIA 21?
O Síndroma de Down - o mongolismo -, é provocado pela presença de um cromossoma a mais, totalizando 47 cromossomas por célula, em vez dos normais 46. As pessoas afectadas têm três cromossomas 21, em vez de dois. Daí a designação de Trissomia 21.
Fonte:Sapo Saúde