Postado Qua 22 Set 2010 - 11:59
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, está «moderadamente optimista» em relação às negociações directas israelo-palestinianas, mas que o fim da moratória à construção de colonatos seria «trágico» para o processo.
«Há uma posição de algum desconforto em relação à possibilidade de Israel interromper a moratória, o que seria trágico para o processo de paz e para o esforço que em particular a administração Obama tem colocado nestas negociações directas», disse Luís Amado, à margem da Cimeira dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, que decorre na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
A moratória parcial de 10 meses sobre novas construções israelitas acaba no domingo, mas o Exército israelita fixou o fim da moratória na meia-noite de 30 de Setembro.
Com o prazo a aproximar-se, o Quarteto para a Paz no Médio Oriente reuniu-se esta terça-feira em Nova Iorque, com a participação do secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e os enviados especiais George Mitchell e Tony Blair.
O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmud Abbas, já afirmou que as negociações directas de paz com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reatadas em Washington, a 2 de Setembro, não durariam mais «um único dia» se a colonização nos territórios palestinianos ocupados prosseguir.
O fim da moratória seria um «movimento tão dramático», que Luís Amado acredita «até à última hora que o governo israelita não o fará».
«Estou moderadamente optimista em relação à possibilidade de continuidade do processo negocial e para isso é absolutamente indispensável que a moratória seja prolongada», disse o ministro português.
Isto, adiantou, «para garantir que a política de colonatos não ponha em causa a posição do presidente Abbas e da OLP [Organização para a Libertação da Palestina]».
«Nos contactos que tenho feito com os atores mais directamente envolvidos no processo, tenho percebido que há algum desconforto em relação a essa questão, que subsiste, como Israel se vai posicionar em matéria de colonatos», adiantou Amado.
Fonte:tvi24
«Há uma posição de algum desconforto em relação à possibilidade de Israel interromper a moratória, o que seria trágico para o processo de paz e para o esforço que em particular a administração Obama tem colocado nestas negociações directas», disse Luís Amado, à margem da Cimeira dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, que decorre na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
A moratória parcial de 10 meses sobre novas construções israelitas acaba no domingo, mas o Exército israelita fixou o fim da moratória na meia-noite de 30 de Setembro.
Com o prazo a aproximar-se, o Quarteto para a Paz no Médio Oriente reuniu-se esta terça-feira em Nova Iorque, com a participação do secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, e os enviados especiais George Mitchell e Tony Blair.
O presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, Mahmud Abbas, já afirmou que as negociações directas de paz com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reatadas em Washington, a 2 de Setembro, não durariam mais «um único dia» se a colonização nos territórios palestinianos ocupados prosseguir.
O fim da moratória seria um «movimento tão dramático», que Luís Amado acredita «até à última hora que o governo israelita não o fará».
«Estou moderadamente optimista em relação à possibilidade de continuidade do processo negocial e para isso é absolutamente indispensável que a moratória seja prolongada», disse o ministro português.
Isto, adiantou, «para garantir que a política de colonatos não ponha em causa a posição do presidente Abbas e da OLP [Organização para a Libertação da Palestina]».
«Nos contactos que tenho feito com os atores mais directamente envolvidos no processo, tenho percebido que há algum desconforto em relação a essa questão, que subsiste, como Israel se vai posicionar em matéria de colonatos», adiantou Amado.
Fonte:tvi24