Postado Ter 28 Set 2010 - 11:56
Os portugueses têm uma atitude colonizadora na plataforma Second Life, um espaço virtual para o qual transportam símbolos nacionais, defende o investigador Paulo Frias, professor no curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto.
«A maioria dos portugueses que utiliza a plataforma, transporta para dentro do mundo virtual uma simbologia - edifícios, objectos - que reproduz um discurso oficial, um discurso histórico», declarou à agência Lusa o docente, que esta segunda-feira defendeu uma tese de doutoramento sobre o tema.
De acordo com Paulo Frias, os portugueses «têm uma tendência para simular - numa plataforma que está vazia e onde podiam construir qualquer coisa - elementos simbólicos da sua nacionalidade, como o Terreiro do Paço, o Colégio Militar ou a Torre de Belém».
Também outros países apostam em particularidades, «como a brasileira, que aposta bastante na construção dos próprios avatares e reproduz muito aquela figura feminina mais difundida, ou a polaca, que se afirma sobretudo pelo idioma», diz Paulo Frias.
O investigador, que estudou a presença portuguesa na plataforma durante três anos, considera que esta atitude «induz um certo conforto e constrói símbolos de poder», mas também cria um ambiente «de alguma exclusividade, que afasta aqueles que não se identificarem» com esta atitude.
Fonte:tvi24
«A maioria dos portugueses que utiliza a plataforma, transporta para dentro do mundo virtual uma simbologia - edifícios, objectos - que reproduz um discurso oficial, um discurso histórico», declarou à agência Lusa o docente, que esta segunda-feira defendeu uma tese de doutoramento sobre o tema.
De acordo com Paulo Frias, os portugueses «têm uma tendência para simular - numa plataforma que está vazia e onde podiam construir qualquer coisa - elementos simbólicos da sua nacionalidade, como o Terreiro do Paço, o Colégio Militar ou a Torre de Belém».
Também outros países apostam em particularidades, «como a brasileira, que aposta bastante na construção dos próprios avatares e reproduz muito aquela figura feminina mais difundida, ou a polaca, que se afirma sobretudo pelo idioma», diz Paulo Frias.
O investigador, que estudou a presença portuguesa na plataforma durante três anos, considera que esta atitude «induz um certo conforto e constrói símbolos de poder», mas também cria um ambiente «de alguma exclusividade, que afasta aqueles que não se identificarem» com esta atitude.
Fonte:tvi24