Postado Qua 29 Set 2010 - 11:32
O secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, disse esta segunda-feira esperar a participação de «dezenas de milhares de trabalhadores» nas concentrações de quinta-feira em Lisboa e Porto, que se associam à jornada de luta europeia.
A iniciativa da CGTP surge no âmbito do protesto europeu organizado pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES) contra as medidas de austeridade recentemente adoptadas por vários Estados-membros da União Europeia.
Em declarações à agência Lusa, Carvalho da Silva disse esperar «uma jornada com uma intervenção muito diferenciada», com uma «forte adesão» por parte dos trabalhadores.
Durante a tarde de quinta feira, os manifestantes do Sul do país vão concentrar-se em Lisboa, no Marquês de Pombal, enquanto os do Centro e do Norte do país se concentram no Porto, na Praça dos Leões e Batalha.
De acordo com os dados disponibilizados pela maior central sindical do país, para a concentração de Lisboa estão já preparados cerca de uma centena e meia de autocarros e para o Porto são cerca de uma centena.
«Neste momento os trabalhadores vivem debaixo de uma grande pressão de ameaça de desemprego e de diminuição da qualidade do emprego, em simultâneo com uma pressão enorme para a redução da retribuição do trabalho», disse Carvalho da Silva, em declarações à Lusa.
«Prosseguem-se as mesmas políticas, não há uma aposta no modelo de desenvolvimento que permita sair deste atrofiamento em que o país se encontra», acrescentou.
Para Carvalho da Silva, é assim necessária «uma aposta na produção material de bens e serviços úteis para o desenvolvimento e equilibrar as contas do país com mais justiça», dando mais atenção aos rendimentos do trabalho, à protecção social e ao emprego.
Além da manifestação em Bruxelas, onde são esperados mais de 100 mil sindicalistas europeus, Portugal, a Letónia, a Lituânia, a República Checa, o Chipre, a Sérvia, a Roménia, a Polónia e a Irlanda organizarão acções de luta próprias.
Em Espanha, os dois grandes sindicatos convocaram uma greve geral para o mesmo dia, em protesto contra a reforma do mercado de trabalho que está a ser preparada pelo Governo.
De Portugal sairão delegações das duas centrais sindicais: a UGT enviará 100 pessoas e a CGTP três pessoas.
O protesto acontece no mesmo dia em que o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, se comprometeu a apresentar propostas legislativas mais urgentes, acreditando que os governos nacionais aceitem agora a aprovação de mais medidas no sentido de sancionar os países que não cumprem as regras dos 27 de política orçamental.
Fonte:tvi24
A iniciativa da CGTP surge no âmbito do protesto europeu organizado pela Confederação Europeia de Sindicatos (CES) contra as medidas de austeridade recentemente adoptadas por vários Estados-membros da União Europeia.
Em declarações à agência Lusa, Carvalho da Silva disse esperar «uma jornada com uma intervenção muito diferenciada», com uma «forte adesão» por parte dos trabalhadores.
Durante a tarde de quinta feira, os manifestantes do Sul do país vão concentrar-se em Lisboa, no Marquês de Pombal, enquanto os do Centro e do Norte do país se concentram no Porto, na Praça dos Leões e Batalha.
De acordo com os dados disponibilizados pela maior central sindical do país, para a concentração de Lisboa estão já preparados cerca de uma centena e meia de autocarros e para o Porto são cerca de uma centena.
«Neste momento os trabalhadores vivem debaixo de uma grande pressão de ameaça de desemprego e de diminuição da qualidade do emprego, em simultâneo com uma pressão enorme para a redução da retribuição do trabalho», disse Carvalho da Silva, em declarações à Lusa.
«Prosseguem-se as mesmas políticas, não há uma aposta no modelo de desenvolvimento que permita sair deste atrofiamento em que o país se encontra», acrescentou.
Para Carvalho da Silva, é assim necessária «uma aposta na produção material de bens e serviços úteis para o desenvolvimento e equilibrar as contas do país com mais justiça», dando mais atenção aos rendimentos do trabalho, à protecção social e ao emprego.
Além da manifestação em Bruxelas, onde são esperados mais de 100 mil sindicalistas europeus, Portugal, a Letónia, a Lituânia, a República Checa, o Chipre, a Sérvia, a Roménia, a Polónia e a Irlanda organizarão acções de luta próprias.
Em Espanha, os dois grandes sindicatos convocaram uma greve geral para o mesmo dia, em protesto contra a reforma do mercado de trabalho que está a ser preparada pelo Governo.
De Portugal sairão delegações das duas centrais sindicais: a UGT enviará 100 pessoas e a CGTP três pessoas.
O protesto acontece no mesmo dia em que o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, se comprometeu a apresentar propostas legislativas mais urgentes, acreditando que os governos nacionais aceitem agora a aprovação de mais medidas no sentido de sancionar os países que não cumprem as regras dos 27 de política orçamental.
Fonte:tvi24