Postado Qua 29 Set 2010 - 11:35
Apenas um terço da população mundial com o vírus da sida tem acesso a medicamentos para o tratamento da doença, ainda que a situação tenha melhorado nos países menos desenvolvidos.
A conclusão consta num relatório conjunto publicado esta terça-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Programa das Nações Unidas sobre o VIH/Sida (Onusida).
As agências alertam que são «improváveis» as metas impostas em 2006, quando os Estados membros da ONU se comprometeram a universalizar em 2010 o acesso à prevenção e ao tratamento da infecção.
Em finais do ano passado, 5,2 milhões de crianças e adultos receberam, no mundo, tratamento contra o VIH, mais 1,2 milhões do que em 2008.
Apesar dos resultados animadores, o financiamento tem estagnado devido à crise económica mundial, pelo que, apela o relatório, é necessário que os países e organismos doadores continuem a contribuir.
«Muitos países demonstraram que se pode universalizar o acesso» aos fármacos, vincou, em Genebra (Suíça), o diretor da OMS com a pasta do VIH/Sida, da tuberculose e do paludismo.
A este propósito, o responsável exemplificou que 15 países, entre os quais a África do Sul e o Botsuana, elevaram em 80 por cento a distribuição de anti-retrovirais a grávidas infectadas com o vírus da sida.
O relatório destaca ainda que em Cuba, no Camboja e no Ruanda, o acesso universal à terapêutica foi conseguido, sublinhando que o aumento, num só ano, da cobertura do tratamento na África Subsariana, com mais infectados, de 32 para 41 por cento é uma «esperança».
De acordo com OMS, Unicef e Onusida, existem no mundo 33,4 milhões de pessoas infectadas com o vírus da sida, «um desafio para a saúde pública» em termos de disponibilidade de medicamentos.
«Estamos no caminho certo, mas necessitamos de pelo menos dez mil milhões dólares [7400 milhões de euros] para alcançar óptimos resultados», frisou o director do Onusida, Paul De Lay, apelando aos países doadores para que aumentem as suas dádivas na conferência do Fundo Global para a Sida, que se realiza na próxima semana, em Nova Iorque (Estados Unidos).
Fonte:tvi24
A conclusão consta num relatório conjunto publicado esta terça-feira pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Programa das Nações Unidas sobre o VIH/Sida (Onusida).
As agências alertam que são «improváveis» as metas impostas em 2006, quando os Estados membros da ONU se comprometeram a universalizar em 2010 o acesso à prevenção e ao tratamento da infecção.
Em finais do ano passado, 5,2 milhões de crianças e adultos receberam, no mundo, tratamento contra o VIH, mais 1,2 milhões do que em 2008.
Apesar dos resultados animadores, o financiamento tem estagnado devido à crise económica mundial, pelo que, apela o relatório, é necessário que os países e organismos doadores continuem a contribuir.
«Muitos países demonstraram que se pode universalizar o acesso» aos fármacos, vincou, em Genebra (Suíça), o diretor da OMS com a pasta do VIH/Sida, da tuberculose e do paludismo.
A este propósito, o responsável exemplificou que 15 países, entre os quais a África do Sul e o Botsuana, elevaram em 80 por cento a distribuição de anti-retrovirais a grávidas infectadas com o vírus da sida.
O relatório destaca ainda que em Cuba, no Camboja e no Ruanda, o acesso universal à terapêutica foi conseguido, sublinhando que o aumento, num só ano, da cobertura do tratamento na África Subsariana, com mais infectados, de 32 para 41 por cento é uma «esperança».
De acordo com OMS, Unicef e Onusida, existem no mundo 33,4 milhões de pessoas infectadas com o vírus da sida, «um desafio para a saúde pública» em termos de disponibilidade de medicamentos.
«Estamos no caminho certo, mas necessitamos de pelo menos dez mil milhões dólares [7400 milhões de euros] para alcançar óptimos resultados», frisou o director do Onusida, Paul De Lay, apelando aos países doadores para que aumentem as suas dádivas na conferência do Fundo Global para a Sida, que se realiza na próxima semana, em Nova Iorque (Estados Unidos).
Fonte:tvi24