Postado Qui 30 Set 2010 - 14:02
A ministra da Saúde afirmou esta quarta-feira que há um recurso «excessivo» a anti-depressivos e que é «claramente necessário» moderar o seu acesso, duas semanas depois de o Governo ter anunciado a subida de escalão da venda deste tipo de medicamentos.
«No caso das alterações de comparticipações dos medicamentos anti-depressivos, é muito clara a intenção do Governo em ir muito além de qualquer medida economicista.
Acho que este é um exemplo paradigmático de um grupo de medicamentos cujo uso é excessivo e em que é claramente necessário moderar o acesso», afirmou Ana Jorge durante a tomada de posse do novo conselho executivo da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).
A ministra quis «deixar bem claro que não há da parte do Governo um simples objectivo de poupança». «Há, essencialmente, uma preocupação de conferir maior transparência, maior racionalidade e maior justiça», referiu.
No decreto-lei aprovado dia 16 deste mês em Conselho de Ministros há vários medicamentos de categorias como antiácidos e anti-depressivos que sobem de escalão.
Na altura, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) criticou o pacote de medidas do Governo para baixar preços de medicamentos, afirmando que vai provocar aumento de custos para os cidadãos em alguns casos e desemprego no sector farmacêutico.
Segundo João Almeida Lopes, a subida de escalão dos anti-depressivos implicará que «os utentes vão pagar o dobro» em cerca de «25 milhões de prescrições».
Fonte:tvi24
«No caso das alterações de comparticipações dos medicamentos anti-depressivos, é muito clara a intenção do Governo em ir muito além de qualquer medida economicista.
Acho que este é um exemplo paradigmático de um grupo de medicamentos cujo uso é excessivo e em que é claramente necessário moderar o acesso», afirmou Ana Jorge durante a tomada de posse do novo conselho executivo da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).
A ministra quis «deixar bem claro que não há da parte do Governo um simples objectivo de poupança». «Há, essencialmente, uma preocupação de conferir maior transparência, maior racionalidade e maior justiça», referiu.
No decreto-lei aprovado dia 16 deste mês em Conselho de Ministros há vários medicamentos de categorias como antiácidos e anti-depressivos que sobem de escalão.
Na altura, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) criticou o pacote de medidas do Governo para baixar preços de medicamentos, afirmando que vai provocar aumento de custos para os cidadãos em alguns casos e desemprego no sector farmacêutico.
Segundo João Almeida Lopes, a subida de escalão dos anti-depressivos implicará que «os utentes vão pagar o dobro» em cerca de «25 milhões de prescrições».
Fonte:tvi24