Postado Qui 28 Out 2010 - 11:55
Um em cada cinco portugueses está protegido contra a gripe A, mas a vacinação deverá prosseguir visto que a estirpe H1N1 irá ser predominante na próxima época sazonal, concluiu um estudo da Direcção-Geral da Saúde (DGS) a que a Lusa teve acesso.
«É possível admitir que 20 por cento da população estará protegida, quer pela doença quer devido a infecções inaparentes quer, ainda, pela vacinação», refere o Relatório da Pandemia da Gripe em Portugal elaborado pela DGS e que será divulgado durante II Congresso Nacional de Saúde Pública a decorrer hoje e sexta feira no Porto.
O mesmo relatório refere que «a vacinação contra a gripe pandémica deverá prosseguir, visto que, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), admite-se que a estirpe A (H1N1) 2009 irá ser predominante na próxima época sazonal».
Segundo o documento, e durante a maior campanha de vacinação no país que começou a 26 de Outubro de 2009, foram distribuídas até Junho de 2010 dois milhões de doses da vacina, «estimando-se a administração de cerca de 700 mil doses, correspondendo a uma taxa de cobertura, em relação à população alvo, de cerca de 20 por cento».
Ao longo de 133 páginas, o documento vai analisando as várias etapas da infecção em Portugal (contenção e mitigação da doença), desde a identificação de um novo vírus da gripe a 17 de Abril em dois doentes da Califórnia (EUA) até à estratégia de vacinação e de comunicação adoptada no País.
Em Portugal, o primeiro caso foi diagnosticado a 29 de Abril (importado a partir do México) e o primeiro caso secundário foi identificado a 4 de Julho.
A 14 de Julho verificavam-se 100 casos acumulados, sendo mil a 14 de Agosto e dois mil a 21 do mesmo mês.
No total foram hospitalizados 1436 doentes (193 admitidos em Cuidados Intensivos), registando-se 124 óbitos, dos quais 46 registados na região Norte, 29 na Região Lisboa e Vale do Tejo, 26 na região centro, 13 na Madeira e os restantes distribuídos pelo Alentejo, Algarve e Açores onde apenas se verificaram três mortes por H1N1.
A idade média de ocorrência dos óbitos foi de 47,6 anos, maioritariamente pertencente ao sexo masculino (59,7 por cento).
A causa directa de morte é desconhecida num doente cujo resultado da autópsia está em segredo de justiça. Nos restantes a mais frequente foi a pneumonia viral primária, em 79,7 por cento dos doentes, independentemente do grupo etário e da presença de factores de risco.
TVI24
«É possível admitir que 20 por cento da população estará protegida, quer pela doença quer devido a infecções inaparentes quer, ainda, pela vacinação», refere o Relatório da Pandemia da Gripe em Portugal elaborado pela DGS e que será divulgado durante II Congresso Nacional de Saúde Pública a decorrer hoje e sexta feira no Porto.
O mesmo relatório refere que «a vacinação contra a gripe pandémica deverá prosseguir, visto que, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), admite-se que a estirpe A (H1N1) 2009 irá ser predominante na próxima época sazonal».
Segundo o documento, e durante a maior campanha de vacinação no país que começou a 26 de Outubro de 2009, foram distribuídas até Junho de 2010 dois milhões de doses da vacina, «estimando-se a administração de cerca de 700 mil doses, correspondendo a uma taxa de cobertura, em relação à população alvo, de cerca de 20 por cento».
Ao longo de 133 páginas, o documento vai analisando as várias etapas da infecção em Portugal (contenção e mitigação da doença), desde a identificação de um novo vírus da gripe a 17 de Abril em dois doentes da Califórnia (EUA) até à estratégia de vacinação e de comunicação adoptada no País.
Em Portugal, o primeiro caso foi diagnosticado a 29 de Abril (importado a partir do México) e o primeiro caso secundário foi identificado a 4 de Julho.
A 14 de Julho verificavam-se 100 casos acumulados, sendo mil a 14 de Agosto e dois mil a 21 do mesmo mês.
No total foram hospitalizados 1436 doentes (193 admitidos em Cuidados Intensivos), registando-se 124 óbitos, dos quais 46 registados na região Norte, 29 na Região Lisboa e Vale do Tejo, 26 na região centro, 13 na Madeira e os restantes distribuídos pelo Alentejo, Algarve e Açores onde apenas se verificaram três mortes por H1N1.
A idade média de ocorrência dos óbitos foi de 47,6 anos, maioritariamente pertencente ao sexo masculino (59,7 por cento).
A causa directa de morte é desconhecida num doente cujo resultado da autópsia está em segredo de justiça. Nos restantes a mais frequente foi a pneumonia viral primária, em 79,7 por cento dos doentes, independentemente do grupo etário e da presença de factores de risco.
TVI24